Bate-Pronto - 20-02-20

PALAVRAS 1 – “O governo não pode aceitar esses caras (o Congresso) chantagearem a gente o tempo todo” (Augusto Heleno, general da reserva e um dos ministros mais próximos do presidente Bolsonaro).

PALAVRAS 2 – “O ministro se tornou um radical ideológico” (Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, criticando a fala de Augusto Heleno).

OS DOIS LADOS - As reações dentro do Congresso e da grande mídia seguiram no mesmo tom da de Rodrigo Maia: de crítica ao ministro. Já aqui no andar de baixo, ou seja, entre a população, Augusto Heleno teve apoio quase maciço pelas redes sociais.

REFÉM - A verdade é que o governo se tornou refém do Congresso. Este, ao aprovar as chamadas emendas impositivas, tira do presidente o controle da maior parte do dinheiro do Orçamento que precisaria ser aplicado em investimentos públicos.

DESAGRADOU - Desde o inicio do governo Bolsonaro, a relação do Executivo com o Legislativo é ruim. É ruim porque o presidente não fez como seus antecessores, não loteou os ministérios entre os partidos políticos do Congresso. Teve que ceder um pouco para aprovar a reforma da Previdência. Deu alguns anéis, mas preservou os dedos.

JOGO PESADO - O que fizeram e fazem os líderes dos partidos no Congresso? Atrapalharam e atrapalham o quanto podem as ações do governo. Sempre querendo algo mais em troca.

CASCAS DE BANANA - E como este ano vão tramitar duas reformas constitucionais importantes, a administrativa e a tributária, líderes na Câmara e no Senado vão pressionar o mais que puderem o governo para concordar em aprová-las.

APOIO - O que fica claro nos bastidores é que a ala militar presente no governo está a cada dia mais insatisfeita com o Congresso Nacional. E se for feita uma pesquisa, a maioria dos brasileiros vai se posicionar do lado da linha dura militar.

UMA REALIDADE - Pois é evidente: o Congresso mais atrapalha do que ajuda o país deslanchar em termos de desenvolvimento. Criam dificuldades para vender facilidades.

JUSTA HOMENAGEM – O delegado secional de Limeira, Antonio Luiz Tuckumantel, recebeu o título de Cidadão Ararense. Conheço-o de longa data. Competente, de fino trato, rígido quando necessário, podemos dizer que temos o privilégio de Tuckumantel estar aqui na direção de nossa Polícia Civil.

ASNICES ESTUDANTIS – 1) A diferença entre um rei e um presidente é que o rei é filho do pai dele. E o filho do presidente não é.

2) Luis XIV proibiu, por meio de uma lei, todos os casamentos, nascimentos e falecimentos na França por um ano.

3) Na Segunda Guerra Mundial, toda a Europa foi vítima da barbie nazista.

BOTION - Por onde for que eu vá, me perguntam: quem vai ser candidato a prefeito de Limeira? Não tenho bola de cristal. De forma declarada, até agora, sabe-se que Mario Botion vai buscar a reeleição.

MAYRA - E a vereadora Mayra Costa foi lançada candidata, apesar de haver muita gente no meio político com dúvidas sobre se ela manterá sua candidatura até a eleição.

MARCIO - O empresário Marcio Freire esteve em São Paulo, esta semana, para formalizar-se como presidente do diretório municipal de Limeira do PP. Disse a mim que é candidato a prefeito, e que pretende estar na urna eletrônica em outubro.

SILVIO - Como forte oposicionista ao governo Botion, o ex-prefeito Sílvio Félix assegura que será candidato. Se não for, certamente apoiará alguém ligado a seu grupo político.

MAIS - Outras candidaturas deverão surgir, principalmente após o mês que vem, quando encerram as convenções partidárias. A eleição em Limeira promete ser acirrada.

DÚVIDA - E outra dúvida está no ar: haverá número de eleitores suficiente para um eventual segundo turno?