A tal empatia
O italiano Gianmarco Tamberi não era favorito no salto com vara, mas empatou três vezes com o bicampeão mundial Mutaz Barshim, do Qatar. O juiz chama os dois e pergunta se querem mais um salto para decidir o campeão ou dividiriam a medalha. O Qatari surpreende e disse que ia dividir a medalha de ouro. O italiano comemora, pula, sorri, chora... Isso é empatia, isso é espírito esportivo.
Dois ouros
No pódio dois medalhistas de ouro e um de bronze no salto com vara. Esse é o pódio da empatia nas olimpíadas.
Olimpíadas da reflexão
A super favorita da ginástica artística, a americana Simone Biles, desistiu da competição. Não aguentou a pressão. Nesse momento, veio à tona o quanto os atletas sofrem para chegar no auge da carreira. Ela parou e teve a coragem de fazer isso no meio da maior competição, onde todos os olhares se voltavam para ela. “Tenho que me concentrar na minha saúde mental”, disse a atleta.
Na torcida
Biles acompanhou as outras apresentações e aplaudiu a brasileira Rebeca na conquista da medalha de prata no solo. Aplaudiu e vibrou na arquibancada pela atleta brasileira. Mais um momento de empatia nos jogos.
Mais histórias
Momentos de companheirismo não faltaram. Em muitos pódios deu para perceber o carinho entre os vencedores. Isso é o que importa, embora ganhar uma medalha seja o objetivo, todos estão ali em respeito ao esforço que fizeram ao longo de suas vidas de atletas para chegarem a essa competição.
Esporte e educação
Tudo isso mostra que a educação e o esporte são importantes e andam juntos. A fadinha do skate, a atleta Rayssa Leal, é um exemplo. Com apenas 13 anos ganhou uma medalha de prata nos jogos olímpicos e num esporte que estreia na competição. Estudou e trabalhou muito para chegar ao pódio. E mostra que esporte e educação mudam a vida de uma pessoa.
Na história
As Olimpíadas de Tokyo vai ficar para história. Uma competição esportiva que atrai olhares do mundo todo, que enfrentou tantas críticas e trouxe muita preocupação, afinal ainda vivemos uma pandemia com disseminação de um vírus altamente perigoso. Mas com todo controle e cuidado, os jogos trouxeram momentos de alegria, no meio de um turbilhão de emoções e preocupação com a covid.
O que fica
Embora seja uma competição, os gestos de empatia, carinho e solidariedade, que nos faltam tanto hoje, vão ficar marcados, como o pódio duplo da medalha de ouro.
A tal da empatia
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