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Tempos de intolerância
Mais um caso de violência contra negros nos EUA ganhou repercussão e trouxe mais revolta. A falta de respeito com o outro não está somente na questão racial, mas em tudo. A intolerância religiosa também está bem presente. Um caso foi apresentado no Fantástico de uma mãe que perdeu a guarda da filha porque é do candomblé. Mesmo em tempos de tanta tristeza, com as mortes pela covid-19, não há respeito com o outro. Até quando a intolerância vai permear nosso cotidiano?

Saber conviver
Se você acha que o outro é diferente e não pode estar ao seu lado, é preciso parar e refletir. Vi o relato de uma mãe de autista que conta as dificuldades do dia a dia, os olhares para seu filho, a não aceitação e, principalmente, a educação das outras crianças. Seu pedido é para que os pais ensinem seus filhos a conviver com qualquer pessoa e não passem o seu preconceito para eles. A criança não enxerga a maldade e o diferente que nós adultos vemos. Sejamos menos intolerantes e hipócritas.

Olhar para a covid
A pessoa que é confirmada com a covid-19 também, por muitas vezes, recebe olhares tortos. O medo da doença é algo presente no nosso dia a dia, mas há relatos de quem tenha sentido preconceito. O momento já é tão difícil que essas pessoas ainda têm que lidar com essa questão. Infelizmente, o ser humano tem mostrado sua pior face. Por isso, o cuidado com o psicológico é essencial. Tomara que todos possam receber esse tipo de tratamento para sobreviver a esse ano e ter novas perspectivas de vida.


Nesta semana, a boa história de recuperação da covid-19 foi da Dona Ana, 75 anos. Ela ficou 72 dias internada e passou por momentos terríveis, até a entubação. Mas conseguiu vencer. Hoje está em casa com sua família. A família relatou fé, esperança e ciência, ou seja, confiaram que Deus estava cuidando dela, não perderam a esperança de vê-la bem e agradeceram o empenho de todos os médicos. Embora os momentos devam ser de muito medo e sem saber o que pode acontecer, nunca devemos perder a nossa fé e acreditar na cura.

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