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Mais um caso

O caso do DJ Ivis que agrediu a ex-mulher ganhou repercussão, após ela divulgar vídeos nas redes sociais. As agressividade do homem nas imagens revolta. Como uma pessoa é capaz de fazer isso e ainda na frente da filhinha. Infelizmente, não é o primeiro e nem será o último caso de agressão a mulher. Triste ver uma cena dessa e pensar que tantas mulheres passam por isso e ainda não têm coragem de denunciar.

Vítima de que?

Até quando vamos ver cenas como essa? Depois da repercussão, ele ainda se fez de vítima, como já era previsto. Vítima de que? Ele que bateu na mulher, ele que a fez sofrer, ele que deixará traumas em uma criança. Ele é o agressor e ela a vítima.

Nas redes

Após o caso ganhar notoriedade, vários cantores e artistas vieram a público repudiar a atitude do DJ. Só que por outro lado, não sei como, o cara ganhou milhares de seguidores. Que mundo é esse que vivemos hoje? As pessoas estão com os valores invertidos, só pode.

Cancelado

Além de artistas encerrarem parcerias com o DJ, os principais serviços de streaming de música, Spotify e Deezer, tiraram todas as músicas do DJ das playslists. Nem sei que música ele cantava, mas o cantor foi cancelado total.

Meter a colher

Com a repercussão do caso, iniciou um movimento “meter a colher é salvar a mulher da agressão”, que faz menção ao ditado “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”. Nessa caso, meter a colher pode ser sinônimo de salvá-la de uma agressão ou até de algo pior. Que esse caso sirva mais uma vez para que a violência contra a mulher seja levada mais a sério e não banalizada ou normatizada.

Lei cria banco de dados

Propositura da vereadora Isabelly propõe a criação de um banco de dados sobre violência contra a mulher. A partir desses dados, será possível traçar um perfil e assim ajudar na elaboração de políticas públicas no município. Um projeto super válido visto a quantidade de casos aqui, não só de violência, mas também feminicídios. É preciso falar e debater mais sobre esse tema.

Referência

A Rede Elza Tank de Atendimento Integrado à Mulher em Situação de Violência tem discutido novos projetos. Limeira é pioneira no atendimento às mulheres vítimas de violências doméstica e foi a primeira do estado a adotar o Botão do Pânico. A iniciativa é da atual da vice-prefeita Erika Tank, que luta pelos direitos das mulheres.

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