Conselheiro tutelar de Engenheiro Coelho é acusado de má conduta

Engenheiro Coelho
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Uma ação ajuizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) pediu a destituição do cargo do conselheiro tutelar de Engenheiro Coelho, Messias Costa. De acordo com o Portal do MP, Messias expôs a intimidade e a imagem de uma criança em situação constrangedora, publicando vídeo no Facebook e Instagram. “Nas imagens, gravadas sem autorização da representante legal, o menino aparece dublando uma música enquanto supostamente faz necessidades fisiológicas”, informa.

Conforme o site, o promotor de Justiça Francisco Antonio Nieri Mattosinho, ao dar início ao processo, relatou que, após os fatos, a criança passou a ser ridicularizada por colegas e a apresentar mudança no comportamento, chorando muito, triste, irritado, com ideação suicida, querendo se matar com fogo ou corda.

Ainda segundo os autos, o homem, que foi candidato a vereador, realizou live explorando a imagem do mesmo menino, com fins eleitorais.

O conselheiro que está afastado do cargo, também responde uma ação administrativa após ser acusado, no ano passado, de agressão a um adolescente. 

 

 

De acordo com Messias, neste caso, não houve qualquer tipo de agressão. “Na verdade, fui separar uma briga e o adolescente me acusou de ter apertado seu braço, no entanto, a ação administrativa ainda não foi concluída”, explicou.

Com relação ao caso citado pelo MPSP, Messias alega que tinha amizade com a mãe da criança e freqüentava sua casa juntamente com sua esposa. “Damiana, a mãe do garoto, é como mãe para mim e a criança eu considerava como um irmão caçula, então nós brincávamos, fazíamos vídeos no TikTok, lives juntos e tudo com anuência da mãe”, afirma.

Para ele, o que ocorreu foi um ato de perseguição. “Acredito que queiram me tirar do cargo porque eu incomodo. Tive mais de 600 votos para entrar no Conselho Tutelar e isso fez com que algumas pessoas começassem a me perseguir, mas vou continuar cumprindo meu trabalho, fazendo tudo de acordo com o que está previsto na legislação”, diz.

Messias informa também que ainda não foi exonerado e seu advogado está recorrendo da decisão.

 

 

A Prefeitura de Engenheiro Coelho foi contatada pela Gazeta, mas preferiu não se pronunciar sobre o caso.

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