Pedreiro é preso por estupro de vulnerável no Cecap

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Menina de 11 anos disse à polícia que homem a acaricia há cerca de 20 dias; suspeito é companheiro da avó da vítima

A Polícia Militar (PM) de Limeira, por meio do cabo Vinícius e do soldado Magro, prenderam um pedreiro, de 43 anos, na madrugada do último domingo, depois de uma estudante de 11 anos acusá-lo de estar acariciando as suas partes íntimas. A garota é neta da companheira do suspeito, de 47 anos. No entanto, a mulher tem a guarda da neta. Foi a mulher que percebeu a mudança no comportamento da menina e resolveu falar com ela.
Durante a conversa, a menina disse estar sendo abusada sexualmente pelo suspeito há cerca de 20 dias. Segundo a garota, as investidas começaram com tapinhas nas suas nádegas, passando a carícias no peito e, em seguida, no órgão genital da garota. Questionado, o homem negou as acusações e tentou sair de casa, sendo impedido pela companheira, que pediu ajuda ao telefone 190. A condução do suspeito à delegacia foi feita por conta do depoimento da menina à avó.
Para o delegado, a mulher reafirmou o que tinha dito aos militares e completou alegando que a menina estava com medo de contar o que sofria, pois a família passa por dificuldades financeiras. Ao final do registro, o delegado Siddhartha Carneiro Leão determinou que o homem fosse autuado em flagrante por estupro de vulnerável e fosse mantido encarcerado até a audiência de custódia. O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso, que deve prosseguir sob responsabilidade da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
APURAÇÃO
A delegacia especializada, comandada pela delegada Evelyn Kafa, deve apurar as circunstâncias que levaram um garoto de 2 anos a ter um machucado em seu órgão genital. A avó do garoto, 48, procurou a delegacia no final de semana para alegar ter encontrado o ferimento no neto, durante o bando da sexta-feira à tarde, assim que ele retornou de uma escola infantil de Limeira.
Durante a higiene, o menino teria reclamado de dores e, ao analisar o corpo, a mulher encontrou o ferimento. Ele foi levado para um hospital particular da cidade, onde uma médica teria dito que tratava-se de um trauma, mas alegou não poder afirmar o motivo.

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