Em Limeira, preço médio da gasolina é menor que o nacional e estadual

Gasolina pode ser encontrada abaixo de R$ 3,99, que é o preço mais praticado

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Embora os valores estejam baixos, vendas são as piores dos últimos dois anos, segundo sindicato

O preço dos combustíveis em Limeira têm se mantido, pelo menos nas últimas três semanas. A média de preço da gasolina está em R$ 4,07 e do etanol, R$ 2,42, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). São pesquisados preços em 23 postos de combustíveis semanalmente. Esta média é dos dias 21 a 27 de julho. 

Na região, há cidades com preços um pouco acima. Piracicaba vende o litro da gasolina, em média, a R$ 4,20, e o etanol, a R$ 2,50. Em Campinas, o valor é de R$ 4,09 (gasolina) e R$ 2,57 (etanol). Os preços em Americana estão pouco abaixo e a gasolina é vendida a R$ 3,96 e o etanol, R$ 2,43. 

Pesquisa da ValeCard, divulgada anteontem em reportagem do Correio Popular, mostra que a média nacional de preço da gasolina é de R$ 4,62 e a estadual R$ 4,25. Em Campinas, o valor é 12% menor que o nacional e 3,8% que a média estadual. 

Limeira segue o mesmo patamar. A média de preço é 4,2% menor que a estadual. Em relação ao valor nacional, também está 12% mais barato. Hoje é possível encontrar na cidade o litro da gasolina abaixo de R$ 3,99 e, do etanol, menor que R$ 2,49. Os dois valores são os mais praticados nos estabelecimentos em Limeira. 

O diretor regional do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas (Recap), Eduardo Valdivia, comenta que as expectativas para o mercado de combustíveis são as piores possíveis. "Mais um mês assim e vários postos irão fechar. As distribuidoras já repassaram aumento acumulado de R$ 0,20 no etanol e R$ 0,10 na gasolina, e esse aumento não chegou na bomba. Penso que é devido à forte concorrência e baixas vendas", observa. 

Valdivia ressalta que este mês foi o pior em vendas dos últimos 2 anos e, talvez, isso reflita o preço baixo. Embora os preços estejam baixos, as vendas também não são como o esperado. "Isso acontece porque o consumidor não sabe que os preços estão baixos. Como ele vê todos os postos com o mesmo valor, entende que é normal, ou ainda pior, fala que os postos fazem cartel", comenta. O diretor sempre ressalta que a decisão de preço de bomba é exclusiva de cada revendedor. 

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