
Pela autossugestão ou pela fé
Queridos e
amados leitores,
Existiu um
menino- e existe ainda- que um dia cismou em querer que as árvores soltassem
pipa.
Todas as
tardes, João saiu com sua babá para brincar no parque. Como numa rotina
apresentada a crianças, ele ouvia leituras de livros variados, pedia repetidas
vezes para ouvir a história “O macaco e a velha”, pintava com suas tintas
coloridas e depois, saia para brincar na areia, num passeio pelo praça do
bairro. Um dia ao soltar pipas, o menino cismou que seria muito divertido se a
árvore com suas mãos em forma de galhos, pudesse também segurar a linha.
Maria, que
todos os dias observava aquele menino, sorrio pela criatividade da criança, e
dentro dela, o sentimento de ternura por observar a pureza da criança que para
ela, nunca teria seu desejo realizado, afinal, era impossível uma árvore soltar
pipas. Entretanto, João fechou os olhos desejou ardentemente que sua ideia se
realizasse, soltou de suas mãos a linha e milagrosamente, ao abrir os olhos a
pipa voou até ficar presa entre os galhos daquela árvore por 5, 10, 15, 20
minutos... O menino pulava, sorria, abraçava a sua querida babá que incrédula,
correspondia à empolgação do menino. Enquanto ali, diante dos olhos deles, a
árvore permanecia com a pipa presa aos seus galhos, até soltar definitivamente
e deixá-la voar, voar e voar.
Para uns
isso foi causado pelo desejo puro de uma criança. Aquele menino não conhecia o
talvez, não conhecia o não e diante de uma ideia criativa, para ele era algo
possível. Eu só se sei que ele colocou toda a certeza de que daria certo
naquela ideia, repetiu-a várias vezes, acreditou e então viu seu desejo
realizado.
A religião
chama isso de fé. A psicologia de autossugestão. A religião traz nas palavras
de Jesus que “Se tiveres fé de um tamanho de um grão de mostarda, moverá
montanhas”. E nada mais que o filho de Deus para ter certeza de algo. A psicologia
aponta que a autossugestão é um processo cognitivo em que as pessoas podem
influenciar o próprio pensamento através da reafirmação ou repetição verbal. Em
poucas palavras, é possível recondicionar o cérebro, a forma de sentir
modificando padrões e comportamentos. A ciência aponta que a autossugestão pode
melhorar o sentimento de estresse e minimizar impactos de lesões diante de
doenças.
Primeiramente,
é preciso identificar os traumas e situações geradoras de negatividade. Sim,
muitas pessoas vivenciaram situações conflituosas na infância, na adolescência
ou em momentos distintos da vida, e inconscientemente permitiram registrar em
si aquela situação como um padrão que sem perceber, passam a vida revivendo
aqueles sentimentos, aqueles comportamentos, aqueles momentos. Perceber isso e
trazer à consciência, oportuniza a si mesmo mudanças.
Em segundo
plano, é possível criar frases e palavras motivadoras reforçando positivamente
uma nova ideia sobre aquela memória ruim. E em terceiro, repetir todos os dias,
até sentir mudanças dentro de si. E por fim, se acreditarmos na possibilidade
dos nossos sonhos e desejos mais profundos, poderemos vê-los acontecer.
Talvez haja
o desejo de mudança em algo simples, como ver o filho arrumar um emprego, a
filha passar na faculdade ou perceber que permanecer naquele relacionamento é
uma fria. Talvez seja ver a cura para um câncer ou uma solução para um problema
financeiro que parece irremediável. Seja por meio da fé ou da autossugestão, é
possível mudar qualquer situação se houver uma nova programação de pensamento.
Questione a si mesmo sobre “O que é possível fazer” a respeito das situações
que parecem irremediáveis, sugira a si mesmo/a mudanças ao invés de dar
desculpas para o que precisa ser diferente, arrisque-se a agir de maneiras
distintas para os problemas, acredite nos seus propósitos, esteja aberto/a e
acima de tudo, atento/a porque respostas virão. Tenha fé em si, em Deus e que
tudo pode ser diferente para melhor!
Beijos de
luz!
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