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Dívida pública atinge R$ 8,2 trilhões em outubro

O estoque da dívida pública federal passou de R$ 8,122 trilhões em setembro para R$ 8,253 trilhões em outubro. Um aumento de 1,62% na comparação, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional ontem. A DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna) teve seu estoque ampliado em 1,64%, ao passar de R$ 7,82 bilhões para R$ 7,948 trilhões, devido à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 85,23 bilhões, e à emissão líquida, no valor de R$ 41,38 bilhões.

Com relação ao estoque da DPFe (Dívida Pública Federal externa), houve variação positiva de 1,17% sobre o estoque apurado em setembro, encerrando o mês de outubro em R$ 305,06 bilhões (US$ 56,66 bilhões), sendo R$ 254,93 bilhões (US$ 47,35 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 50,13 bilhões (US$ 9,31 bilhões) relativos à dívida contratual. O colchão de liquidez, usado para garantir o pagamento da dívida, subiu 1,5% em outubro, passando de R$ 1,032 trilhão para R$ 1,047 trilhão, segundo o Tesouro. Hoje esse volume é suficiente para cobrir 8,81 meses de vencimentos da DPMFi, incluindo principal e juros.

A trajetória da dívida pública importa porque define quanto o governo precisa gastar para se financiar e qual o espaço disponível para políticas públicas. Quando o estoque cresce mais rápido, aumenta o custo com juros, pressionando o orçamento e influenciando decisões sobre gastos, investimentos e até impostos.

O perfil da dívida também é importante para entender a percepção de risco do país, o custo de financiamento da economia e a capacidade do Tesouro de administrar choques de mercado. É um ponto essencial para que as agências de risco dêem boas avaliações para empresas estrangeiras investirem no país.



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