Falta de vagas na rede estadual mobiliza pais da área rural
A redução de classes em escolas estaduais da área rural de Limeira e a dificuldade de matrícula de alunos motivaram uma reunião da Comissão de Educação e Ciências da Câmara, nesta quarta-feira (26). Pais de estudantes relataram problemas especialmente no 1º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Professor Dorivaldo Damm, no Bairro do Pinhal.
Segundo as famílias, o remanejamento para escolas mais distantes pode aumentar o risco de evasão. Eles pedem que a Prefeitura avalie a possibilidade de atender as crianças em uma unidade municipal próxima, como a Escola Marli Cristina Dibbern.
Os vereadores Mariana Calsa (MDB), presidente da Comissão, e Waguinho da Santa Luzia (PP), secretário, se comprometeram a intermediar a demanda com o secretário municipal de Educação, Antônio Montesano. Uma diligência será realizada no dia 3 de dezembro para tratar do fechamento de salas na zona rural.
Outro problema discutido foi a redução de turmas de Ensino Médio no período noturno, o que afeta jovens aprendizes do CAMPL Patrulheiro. A entidade alerta que alguns podem perder o emprego por falta de vagas compatíveis com a jornada de trabalho.
A Unidade Regional de Ensino (URE), responsável pelo suporte às escolas estaduais, não compareceu à reunião, mas enviou nota explicando que as classes são organizadas conforme a escolha dos alunos. A URE reforça que o Ensino Médio deve, preferencialmente, ser cursado durante o dia, e que o período noturno é destinado a estudantes que comprovam vínculo formal de trabalho.
Atualmente, a rede estadual de Limeira oferece 49 classes
noturnas, atendendo cerca de 1.960 alunos, distribuídas entre as escolas
Antônio Perches Lordello, Carolina Arruda Vasconcellos, Dorivaldo Damm, Ely de
Almeida Campos, Gustavo Peccinini, Leovegildo Chagas Santos, Margarida Paroli
Soares e Paulo Chagas.
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