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Luciene e Érika: entre descobertas, desafios e conquistas de ouro

Mesmo antes de descobrir que a filha recém-nascida tinha a Síndrome de Down, a diarista Luciene Siqueira Bueno, 57 anos sempre buscou o melhor para o seu bem-estar. E foi sua dedicação que fez com que hoje, Érika Raíza, aos 34 anos, seja símbolo de superação. Atleta de ginástica rítmica, ela participou de competições regionais e internacionais destacando-se entre os participantes e acumulando diversas medalhas. A síndrome de Down é uma condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 nas células dos indivíduos, em vez de dois. Por isso, também é conhecida como Trissomia do cromossomo 21.

 

Luciene conta que veio grávida da cidade de Vilhena/RO e teve a filha em Limeira. Lembra que na época, não foi informada pelos médicos da condição especial do bebê, mas recomendaram que frequentasse a Associação de Reabilitação Infantil Limeirense (Aril). Até então, ela nunca tinha visto uma criança com Down e aos 23 dias de vida, a criança foi levada à instituição. "Aí é que fui conscientizada de toda a situação, mas até então não imaginava, apesar de achar estranho seu rosto arredondado e por vezes ela ficar com a língua para fora da boca", relatou.

 

A criança mostrou aptidão nas atividades da Aril e passou a contar com acompanhamento de fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapia ocupacional. Na creche da Companhia Prada (atual EMIEF Prada), onde frequentou entre os cinco e 9 anos de idade, desenvolveu o talento pelo ballet. Alfabetizada e independente nas atividades do dia a dia, cozinha e toma banho sozinha.

 

São dez medalhas ganhas nas três categorias (ouro, prata e bronze) em competições em que participou no Panamá, Alemanha, e Paraguai. Érika Raíza é um orgulho para a mãe e familiares.

 

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