Limeira entra em julho com um cenário de atenção em relação às chuvas e ao abastecimento de água. Segundo a BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto na cidade, entre os dias 1º e 10 de julho deste ano não houve registro de chuvas significativas nos postos de monitoramento pluviométrico. No mesmo período do ano passado, o volume acumulado foi de 21 milímetros. A ausência de precipitação coincide com o início do período mais seco do ano, quando o inverno naturalmente apresenta os menores índices pluviométricos.

De acordo com o histórico medido pelos pluviômetros instalados na captação do Rio Jaguari e na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Parque Hipólito, os meses de junho, julho e agosto registram tradicionalmente baixos volumes de chuva. Em 2024, o mês de junho já encerrou sem precipitações, e a média de chuvas do inverno (junho a setembro) está em apenas 15 milímetros — bem abaixo da média histórica para o período, que é de 36 milímetros.

Apesar da situação, os dois mananciais responsáveis pela captação de água para o abastecimento da cidade seguem operando em condições adequadas. O Rio Jaguari apresenta vazão de 5 metros cúbicos por segundo, enquanto o Ribeirão Pinhal opera com 60% da capacidade. Com isso, a distribuição de água permanece regular em Limeira, segundo informou a BRK.

Ainda assim, a concessionária reforça a importância do uso consciente da água por toda a população. “Essa é uma estação que historicamente exige atenção diferenciada, mas a BRK atua preventivamente com investimentos e melhorias constantes para garantir o fornecimento regular de água no município. Também contamos com a responsabilidade de nossos clientes para que o uso consciente faça parte da rotina de todos, principalmente nos períodos em que a temperatura estiver em elevação”, afirma Alexandre Leite, gerente de operações da BRK em Limeira.

O monitoramento pluviométrico contínuo feito pela BRK permite antecipar estratégias de operação e reforçar ações preventivas. A empresa destaca que, além das medidas técnicas, a colaboração dos moradores é fundamental para evitar o desperdício, especialmente em um cenário de estiagem prolongada e redução nos volumes dos mananciais.