Locação e venda de imóveis têm leve expansão na região
O mercado de imóveis residenciais usados na região de
Piracicaba apresentou leve crescimento em outubro de 2024, segundo pesquisa
divulgada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo
(CRECISP). O estudo, que comparou os números com o mês anterior, revelou um
aumento de 1,8% nas vendas e de 0,2% no volume de novos contratos de locação
assinados. A pesquisa incluiu dados de 110 imobiliárias de cidades como
Limeira, Piracicaba, Rio Claro, Araras, entre outras.
Entre os imóveis vendidos, as casas corresponderam a 56%
do total, enquanto os apartamentos representaram 44%. A faixa de preço
predominante foi de R$ 200 mil a R$ 300 mil, sendo que 68,2% das propriedades
estavam localizadas na periferia, 18,2% em áreas centrais e 13,6% em regiões
nobres. O financiamento pela Caixa Econômica Federal foi a modalidade mais
utilizada, representando 45,3% das transações, seguido por outros bancos
(24,5%), pagamentos à vista (18,9%) e vendas diretas com os proprietários
(9,4%).
A preferência por imóveis maiores também foi destacada:
50% das casas vendidas tinham área útil entre 101 e 200 m², enquanto 77,8% dos apartamentos
vendidos possuíam dois dormitórios, sendo a maioria com até 50 m² de área útil.
Apesar disso, 52,3% dos imóveis foram adquiridos pelo preço anunciado, enquanto
31,8% tiveram descontos de até 5%.
No mercado de locações, as casas continuaram liderando a
preferência, com 73% dos contratos, contra 27% de apartamentos. A maioria das
locações de casas (66,7%) envolveu imóveis com dois dormitórios e área útil
entre 51 e 100 m². Entre os apartamentos alugados, 63,6% também possuíam dois
dormitórios e áreas semelhantes. O valor predominante das locações ficou entre
R$ 1.000 e R$ 1.500, com o fiador sendo a principal garantia locatícia em 69%
dos contratos.
Geograficamente, 49% dos imóveis alugados estavam na
periferia, 28,2% em regiões nobres e 23,1% em áreas centrais. Sobre as mudanças
de locatários, 63,2% não informaram os motivos, 31,6% buscaram aluguéis mais
baratos e 5,3% optaram por imóveis mais caros.
A análise histórica dos dados de 2024 revela uma evolução
expressiva no acumulado do ano: as vendas cresceram 375,59% e as locações,
265,12%. Apesar de oscilações mensais, o mercado demonstrou resiliência, com
destaque para o aumento de 211,54% nas vendas em fevereiro e de 170% nas
locações em junho. Outubro consolidou a estabilidade com tendência de alta,
reforçando o aquecimento do setor imobiliário na região.
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