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Festival de cinema Janela Caipira é destaque na região

De 6 a 9 de agosto a cidade de Rio Claro, em São Paulo, recebe a 10ª edição do Janela Caipira - FIIK - Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho. 

As exibições gratuitas acontecem  no Centro Cultural Roberto Palmari.  


A décima edição homenageia o cineasta João Paulo Miranda, fundador do Kino-Olho, grupo de pesquisa e prática cinematográfica, referência na formação de público e na produção independente e experimental de filmes, e Val Morari, atriz que participa do grupo desde o seu início.

 

Na programação, produções do cinema "caipira", realizadas ao longo da história do grupo. São 30 filmes realizados ou produzidos pelos integrantes do grupo, por parceiros, ou por pessoas que participaram de oficinas ministradas por eles. São filmes, entre curtas, médias e longas, de diversos gêneros, que compõem o acervo do Kino-Olho, que conta atualmente com mais de 350 obras.

 

Para Isadora Maria Torres, diretora artística do festival, "r⁠esgatar essa história é resgatar trajetórias de pessoas que tomaram essa oportunidade como profissão e colocaram a cidade de Rio Claro nas telas dos cinemas brasileiros e estrangeiros".

 

O festival tem quatro categorias:

●      Filme-ensaio: mostra competitiva de filmes experimentais de curta duração, produzidos a partir de reflexões coletivas em encontros formativos

●      Curta escolar: mostra competitiva de filmes narrativos, de ficção ou documentário, produzidos em oficinas realizadas em escolas públicas

●      Curta-metragem: mostra competitiva de filmes narrativos ou experimentais, com produção própria do coletivo Kino-Olho ou em parcerias

●      Longa-metragem: mostra não competitiva de filmes de ficção ou documentário, acima de 70 minutos

 

Das seções competitivas, quem decide os três vencedores de cada é o público, e os vencedores são anunciados na cerimônia de encerramento, dia 9 de agosto.

 

"Os festivais de cinema são janelas fundamentais para a circulação de filmes. Será uma oportunidade única de revisitar diferentes épocas, promover encontros e reencontros, e celebrar o cinema feito em Rio Claro.", afirma Raphael Paes, presidente do grupo.

 

Além dos filmes, Janela Caipira oferece debates após as sessões, com a mediação de Ariadine Zampaulo, cineasta,  no dia 6, e da curadora, pesquisadora e roteirista Viviane Pistache nos dias 7 e 8.

 

E no Centro Cultural Roberto Palmari, durante todo o festival, até às 22h, acontece a "Exposição Trajetórias dos Começos", que celebra duas décadas de história do coletivo de cinema Kino-Olho. A exposição propõe uma experiência sensorial, convidando o público a mergulhar em instalações sonoras criadas a partir dos materiais dos filmes, assistindo a projeções de filmes-ensaios que marcaram a história do grupo, explorando registros de bastidores de curtas-metragens e se aproximando de processos que, muitas vezes, permanecem desconhecidos. Uma imersão que instigue, revele camadas e deixe lacunas, que permitam ao espectador compor com a história do coletivo, em seu trajeto pelo hall do Centro Cultural até a sala de cinema onde tudo começou. 

 

"O Festival mostra como a cultura tem um importante papel de transformação social. O coletivo Kino-Olho tem um compromisso com o eixo de formação que reflete em nossas produções e poderá ser experienciada de forma exclusiva nesta edição.", conclui Maitê Ramos, diretora geral do evento.

 

Todos filmes são exibidos com recursos de acessibilidade: janela de Libras, legenda descritiva e audiodescrição. Debates, roda de conversa e cerimônias contam com intérprete de Libras.



O Janela Caipira é uma realização do Kino-Olho em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo Federal, com apoio da Prefeitura de Rio Claro e patrocínio do Termo de Fomento/MINC nº 965660/2024, decorrente de emenda parlamentar do deputado federal Carlos Zarattini. 

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