
Lula e Alckmin confirmam presença em inauguração da GWM
Até o final de 2025, a fábrica será responsável pela geração de mil empregos diretos no país, sendo 800 ainda neste ano. O investimento inicial da GWM no Brasil é de R$ 4 bilhões até 2026, com previsão de mais R$ 6 bilhões entre 2027 e 2032. No total, serão R$ 10 bilhões investidos ao longo de uma década.
A GWM é a primeira empresa habilitada no Programa de Mobilidade Verde (MOVER), do Governo Federal, que incentiva a produção de veículos híbridos plug-in (PHEV) no Brasil. A meta é atingir 60% de conteúdo nacional nos modelos produzidos até 2026.
Maior fabricante automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM ocupa a quarta posição no ranking mundial de picapes médias e lidera o segmento na China há 24 anos, com mais de 50% de participação no mercado. No mundo, está presente em mais de 60 países, emprega cerca de 70 mil pessoas e mantém oito centros de pesquisa e desenvolvimento.
A fábrica de Iracemápolis — adquirida da Mercedes-Benz — recebeu, em 30 de junho deste ano, a visita do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Na ocasião, o ministro conheceu as instalações, dirigiu modelos da marca, como o Tank 300 e o Haval H6 GT, e elogiou o desempenho e a tecnologia dos veículos. “O Brasil precisa ser protagonista na produção de tecnologias limpas. E isso só será possível se tivermos protagonismo também no trabalho”, afirmou Marinho, reforçando a importância de investimentos alinhados ao desenvolvimento nacional.
No ano passado, o vice-presidente Geraldo Alckmin também esteve no local para anunciar que o SUV híbrido Haval H6 será o primeiro veículo “made in Brazil” da GWM. As unidades iniciais começam a ser fabricadas no segundo semestre deste ano, ainda em regime de pré-produção.
Em abril de 2023, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, visitou a planta e assinou um termo de cooperação para estudos e projetos ligados ao uso de veículos movidos a hidrogênio, com apoio de universidades e potenciais parceiros para produção a partir de fontes renováveis.
A fábrica será inaugurada com capacidade instalada para produzir 50 mil unidades por ano. Além do Haval H6, outros dois modelos estão confirmados para a linha de montagem: a picape média Poer e o SUV de sete lugares Haval H9.
A projeção é que, no futuro, a produção anual chegue a 100 mil unidades, com foco também na exportação para países da América Latina. A expansão vai impulsionar a geração de mais de dois mil empregos diretos e transformar o Brasil em um polo estratégico de pesquisa e engenharia da marca.
O primeiro ciclo de investimentos — R$ 4 bilhões até 2026 — contempla a reativação da fábrica e o início da produção de modelos híbridos. O segundo ciclo, de R$ 6 bilhões até 2032, será voltado à expansão das operações e desenvolvimento de novas tecnologias automotivas adaptadas ao consumidor brasileiro.
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