Estádio Municipal enfrenta críticas por abandono em Artur Nogueira
Usuários do Estádio Municipal Fábio Ferrari, em Artur Nogueira, têm registrado críticas constantes sobre as condições do espaço, especialmente entre atletas que frequentam o local para a prática esportiva. Moradores também procuraram a Gazeta de Limeira para relatar a situação precária do estádio, observada durante partidas recentes.
Segundo relatos, o descuido com o espaço é tema recorrente de
reclamações, inclusive entre vereadores, que utilizaram o tempo de fala livre
na Câmara Municipal para cobrar ações do poder público. “Não tem segurança no
local, o cheiro é muito forte de esgoto, ambiente de total abandono. Mulheres
então nem pensar em usar aquele local”, disse um morador à Gazeta.
Imagens registradas no estádio mostram que não há cadeados ou
correntes fechando as grades de acesso aos banheiros, que apresentam sinais de
abandono, acúmulo de lixo e peças quebradas. Roupas foram encontradas
espalhadas pelo chão e penduradas nas estruturas. O local também estaria sendo
utilizado por pessoas em situação de rua, que dormem na arquibancada próxima
aos banheiros.
A Gazeta entrou em contato com a Prefeitura de
Artur Nogueira, que confirmou se tratar de um problema antigo. Em nota, a
administração afirmou que a principal causa da deterioração está relacionada à
reincidência de atos de vandalismo e depredação, praticados por indivíduos em
situação de rua que utilizam o espaço como moradia. “Algumas medidas são
adotadas para mitigar a situação, como ações de zeladoria, acolhimento e
segurança, além de registro de boletim de ocorrência para formalizar os danos
ao patrimônio público. Apesar das intervenções, a manutenção da integridade do
local é dificultada pelo retorno constante desses indivíduos. Diante disso, a
Secretaria de Esportes já solicitou a implementação de uma medida estrutural de
fechamento do espaço”, diz o texto.
Sobre as obras previstas, a prefeitura informou que o projeto consiste no fechamento das arquibancadas com a instalação de alambrados no início e no final da estrutura. A medida pretende transformar a área em um ambiente fechado, onde invasões passarão a configurar crime, permitindo maior controle de acesso e preservação do espaço. “Informamos que o processo para a execução desta obra já foi iniciado e segue os trâmites administrativos de licitação necessários para a contratação dos serviços, conforme a legislação vigente. A Prefeitura reforça que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para resolver a situação de forma permanente”, finaliza a nota.
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