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Inverno exige atenção redobrada para prevenir doenças respiratórias

Com a queda das temperaturas típicas do inverno, cresce também a incidência de doenças respiratórias, especialmente entre crianças e idosos. O alerta é do pneumologista Dr. Danilo Gullo Ferreira, da Unimed Limeira, que reforça a importância de redobrar os cuidados durante essa época do ano, quando o ar tende a ficar mais seco e os ambientes, muitas vezes, pouco ventilados.

 

Segundo o especialista, grande parte das doenças respiratórias comuns nesse período são causadas por vírus. Embora, na maioria dos casos, apresentem baixa gravidade e tenham evolução autolimitada — ou seja, melhoram sozinhas com o tempo — elas podem causar bastante incômodo, mal-estar e afetar a rotina das pessoas. No entanto, o médico destaca que alguns quadros podem evoluir para complicações mais sérias, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, como crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas, exigindo atenção especial e, em muitos casos, tratamento médico adequado.

 

A prevenção, segundo Dr. Danilo, passa por cuidados simples e eficazes. Evitar locais fechados e com aglomeração, manter os ambientes bem ventilados e arejados, e adotar hábitos básicos de higiene, como cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar (preferencialmente com lenço de papel descartável) e lavar as mãos com frequência, são atitudes essenciais. O uso de álcool em gel também é recomendado como complemento à higiene das mãos, especialmente após contato com superfícies públicas.

 

A alimentação saudável também tem papel importante na prevenção. “Frutas, verduras e bastante água ajudam a manter o organismo fortalecido. Para os bebês que ainda mamam, a amamentação exclusiva com leite materno deve ser mantida, pois é uma das principais fontes de imunidade natural nos primeiros meses de vida”, disse.

 

Outro ponto destacado pelo pneumologista é a necessidade de isolamento em caso de gripe ou resfriado, sempre que possível, para evitar o contágio. “É importante evitar o contato próximo com pessoas mais vulneráveis, como recém-nascidos e idosos. O uso de máscara, nesses casos, é uma medida de proteção coletiva”, recomenda.

 

Em casos de sintomas como febre persistente, tosse intensa e dor de garganta, é indicado procurar atendimento médico. Porém, o Dr. Danilo orienta que o pronto atendimento deve ser reservado apenas para situações de urgência, para não sobrecarregar os serviços de emergência e garantir agilidade nos casos realmente graves. Sempre que possível, o ideal é buscar o médico de referência ou consultas em clínicas e consultórios.

 

Legenda: Médico reforça que o inverno não deve ser sinônimo de doenças

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