Limeira registrou 21 notificações de febre maculosa neste ano, sendo que sete casos ainda estão em investigação. Até o momento, nenhum deles foi confirmado. A informação é da Secretaria de Saúde, que reforça orientações sobre a prevenção da doença transmitida pelo carrapato-estrela.

Segundo informações da pasta, a doença transmitida pela picada ou esmagamento do carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsiarickettsii. Todas as fases do carrapato – larva, ninfa e adulto – podem transmitir a bactéria.

Os carrapatos costumam estar presentes em áreas verdes com gramados, pastos e matas, especialmente próximas a rios, lagos e córregos frequentados por animais como capivaras e cavalos. Muitas vezes, o carrapato não é visto e a picada não é percebida. Por isso, quem frequentar locais de risco e apresentar sintomas entre dois e 14 dias deve procurar atendimento médico imediatamente. Para o diagnóstico precoce, é fundamental informar a exposição às áreas de risco ao médico.

Entre os sinais da doença estão febre, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele. A Secretaria de Saúde reforça que o tratamento deve ser iniciado nos primeiros dias para evitar o agravamento da doença, que pode levar à morte. O medicamento mais indicado é a doxiciclina e como segunda opção, o cloranfenicol.

A prevenção inclui evitar deitar ou caminhar em áreas de risco, usar roupas claras, botas e calças compridas, inspecionar o corpo a cada duas ou três horas e manter o gramado sempre aparado. O controle de carrapatos em animais deve ser feito com orientação veterinária.

Em caso de encontrar carrapatos no corpo, a recomendação é removê-los com pinça, fazendo leve torção, sem esmagá-los com as unhas. Mais informações podem ser obtidas na Divisão de Vigilância Epidemiológica, pelos telefones 3441-1914 e 3442-5984, ou na Divisão de Vigilância de Zoonoses, pelos números 3441-3548 e 3451-3546.