A organização Aldeias Infantis SOS manifestou surpresa após ter seu nome citado em investigação da Polícia Federal referente a contratos firmados com o Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom) em gestões anteriores. Em nota enviada à Gazeta de Limeira, a entidade afirma que não foi oficialmente notificada e que tomou conhecimento do assunto somente pela imprensa.

Segundo o posicionamento, a organização presente em Limeira desde 2016 declara atuar com “total transparência” e que nunca recebeu questionamento formal de autoridades locais sobre suas contas. A Aldeias Infantis SOS enfatiza que mantém uma área interna de Compliance e um Comitê de Integridade, responsáveis por orientar processos e avaliar riscos éticos, além de submeter suas demonstrações financeiras a auditorias anuais, o que afirma  assegura a correta aplicação dos recursos recebidos.

A situação ganhou destaque após a Prefeitura confirmar que foi notificada pela Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor). No documento, a PF solicita cópias de contratos, relatórios de execução e demais registros referentes aos serviços prestados pela Aldeias Infantis SOS em gestões anteriores.

Diante da solicitação, o município determinou a abertura de uma apuração interna. Técnicos do Ceprosom passaram a separar documentos e revisar procedimentos da parceria para envio às autoridades federais. Segundo a administração, trata-se de uma medida preventiva, destinada a garantir precisão nas informações prestadas e identificar eventuais inconsistências. A Prefeitura destaca que os contratos questionados foram firmados em anos anteriores e reforça que está colaborando integralmente com a investigação.