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Mulher morta a facadas no Colina Verde é identificada

Uma mulher, reconhecida fotograficamente pela família, foi morta a facadas, provavelmente, durante a madrugada de ontem, na Rua Sardenha, no Jardim Colina Verde, em Limeira. O local é uma área de mata e faz fundo com o Residencial CasalBuono. A vítima, que seria Bruna Cristina Alves, de 31 anos, foi encontrada caída, com rebaixamento de consciência, ferida e totalmente nua. Uma das testemunhas que a encontraram, alegou que passava pelo local e acreditou que poderia ser um animal. No entanto, ao se aproximar da vítima, percebeu que era uma pessoa.

A equipe de segurança do residencial foi acionada e, na sequência, foram ao local, agentes da Guarda Civil Municipal e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que socorreu a desconhecida à Santa Casa. No final da manhã, a mulher evoluiu ao óbito. Ao lado do corpo foram encontradas peças de roupas - inclusive íntimas - que, aparentemente, pertenciam à vítima. Não foi possível determinar se ela foi vítima de violência sexual e se ela trazia alguma coisa consigo, que poderia ter sido levado pelos algozes.

Ainda foi relatado no boletim de ocorrência que o condomínio tem câmeras que podem ajudar na elucidação do caso. Ainda durante a manhã, o delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) foi ao local para tentar levantar mais alguma pista. O corpo da mulher foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e deve passar por exame de necropsia para determinar a causa da morte. Aparentemente, a mulher levou cerca de 12 facadas, todas na região do peito e barriga. Quatro das perfurações foram mais graves. O corpo ainda apresentava um corte na cabeça.

TATUAGEM

A mulher tinha algumas tatuagens, que ajudaram na identificação. Em cada um dos ombros, Bruna tinha um laço azul tatuado. Nas costas, escrito o nome “Rafael” e, no punho esquerdo, trazia a inscrição “Cristiano”. A mulher tem entre 25 a 30 anos, é branca, estatura mediana e cabelos longos castanhos.

Durante a noite de ontem, a família de Bruna procurou a delegacia e reconheceu por fotos o rosto e as tatuagens da moça. A Gazeta conversou com os familiares que garatiram a identificação. No entanto, questionado, o delegado Leonardo Burger disse que deve esperar o reconhecimento formal feito pelas impressões digitais para liberar o corpo para o sepultamento. Os sinais foram colhidos no IML e enviado para o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) e o resultado deve sair ainda na manhã desta terça-feira. Burger disse que a investigação ainda está em estágio inicial. 

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