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Aluno acaricia coxa de adolescente em sala de aula

A Polícia Militar (PM) foi acionada durante a noite de anteontem à Escola Estadual Perches Lordello, para atender um caso de uma suposta briga dentro da escola. Ao chegarem no local, os militares foram avisados que alunos brigariam na saída, por conta de um caso de importunação sexual que um dos envolvidos na briga teria cometido dentro de sala de aula.

A importunação teria ocorrido na última sexta-feira, dia 31, durante uma reunião de professores, em que os alunos permaneceram sozinhos em sala de aula. De acordo com a vítima, uma adolescente, de 15 anos, o agressor, que não estuda com ela, teria ido à sala e tentado puxar conversa. A menina conversava com outras garotas, não gostou da investida do colega e mudou de lugar.

Foi quando o garoto a seguiu e, ao sentar ao lado dela, a acariciou na parte de dentro de uma de suas coxas. Ela se afastou e, em um outro momento, teria contado para um amigo, que decidiu, junto a outros meninos “pegar” o agressor na noite de anteontem. Após ouvir os relatos, os policiais decidiram levar o caso à autoridade policial,

O delegado Dimas Custódio ouviu o garoto que afirmou que tudo não passou de um mal entendido e chegou a se desculpar com a menina. Os pais dos envolvidos acompanharam os jovens no registro do caso. O responsável pela garota se mostrou revoltado e, do menino, disse que não acreditava que o filho tivesse tido a atitude imputada a ele.

Em nota, a Secretaria Estadual da Educação alegou que a situação foi mediada pela escola e que os estudantes foram orientados. A nota ainda ressalta que não houve confusão na escola, pois a Ronda Escolar da PM foi acionada para ajudar na saída dos alunos. A manifestação termina garantindo que "a Diretoria de Ensino de Limeira e a gestão escolar estão à disposição da comunidade para maiores esclarecimentos". O caso será encaminhado à DDM local.

OUTROS CASOS

Em novembro de 2021, uma adolescente, de 17 anos na época, acusou um professor de química, de 59 anos, também de importunação. O docente teria puxado o cabelo da jovem e a chamado de “cachorra”. Na oportunidade, houve relatos de que outras garotas também reclamavam do comportamento do professor, mas não houve outras queixas oficiais. Meses depois, a secretaria da Educação afirmou que o professor havia sido afastado. Segundo o pai da garota, não houve retorno da Justiça com relação ao suposto crime cometido pelo professor.

Em dezembro do ano passado, dois alunos abaixaram as calças dentro da sala de aula e deixaram suas roupas íntimas expostas. A imagem foi tirada por uma aluna, que se sentiu constrangida pela cena. Segundo a mãe dessa jovem, os alunos seriam estudantes do 1º ano do Ensino Médio.

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