
Morador de rua atropelado no Jd. São Francisco é identificado
A Polícia Civil de Limeira, em conjunto com a Funerária Bom Pastor, conseguiu identificar o morador em situação de rua, morto por atropelamento, na manhã do domingo retrasado, no Jardim São Francisco. Trata-se de Francisco Jardiel Marques da Rocha, de 30 anos. A companheira dele procurou o 2º Distrito Policial para reconhecê-lo formalmente. O processo de identificação foi mais demorado, pois a mulher não tinha nenhum documento de Rocha. Ele morava na rua, após problemas particulares com a companheira. Rocha foi sepultado no último sábado, dia 1, às 13h30, no Cemitério Parque. Natural de Teresina, no PI, Rocha deixa parentes e amigos.
Rocha era uma das três vítimas do acidente fatal, causado por um empresário, de 23 anos, na rua Otávio Coelho, às 6h40 do dia 26 de março. Na ocasião, também morreram Ademilso Ferreira Godoy, 48 e Elieser Gomes da Silva, 59.
Imagens de câmeras de segurança de uma padaria mostram Rocha chegando e sentando na calçada para conversar com uma das outras vítimas. A terceira pessoa que morreu andava na rua. Ela ainda percebeu o perigo, mas teve o instinto de correr para a calçada, onde foi atingida junto às outras duas vítimas. Nenhuma delas teve chance de socorro e morreram, ainda no local. O acidente foi testemunhado por outras pessoas que estavam no local e que, por pouco, também não foram atingidas.
O empresário teve a prisão em flagrante - por homicídio culposo e embriaguez ao volante - convertida em prisão preventiva. A decisão foi assinada pelo juiz Rogério Danna Chaib, na tarde do dia seguinte ao acidente, durante a audiência de custódia.
O magistrado concordou com a argumentação da promotora Letícia Beltrame de que o empresário teria assumido o risco de cometer o acidente, ao pegar a condução do carro sob efeito de álcool. Chaib alega que a liberdade do empresário ofenderia à ordem pública e que, ao final do inquérito policial, o empresário deve ser submetido a júri popular. O estado de embriaguez dele foi comprovado após a realização do teste do bafômetro, que acusou 0,42 mg/l de ar. Ainda em depoimento, o rapaz disse que havia participado de uma festa onde bebeu whisky e que ‘apagou’ no momento do acidente.
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