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Prefeito decreta intervenção em antigo clube de Cordeirópolis

O prefeito de Cordeirópolis, Adinan Ortolan (MDB), emitiu um decreto, assinado no dia 5 de maio, no qual decreta a intervenção por 180 dias,  do espaço, onde funcionava a sede do Cordeiro Clube. Segundo o Conselho Tutelar da cidade, a antiga sede registrava denúncias de que o espaço estava sendo usado para o uso e fornecimento de drogas, bebidas alcoólicas e o envolvimento de menores em casos de prostituição. Além de a Secretaria de Segurança Pública receber denúncias da realização de bailes funk, com registro de perturbação de sossego.

Ainda de acordo com o próprio decreto, a situação da entidade “é de completa distância em relação ao objeto de sua constituição, além de não poder realizar atividades lícitas, visto que não apresenta alvará de funcionamento”. O Cordeiro Clube também tem uma dívida de R$ 200 mil com o Município e o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) local, entre outras coisas.

A tomada do espaço foi feita ontem pela manhã. Agentes da Guarda Civil Municipal, Defesa Civil, Polícia Civil e outros órgãos da Prefeitura, entraram e encontraram um homem, em situação de rua, dormindo ao relento. Na chegada, foi possível perceber resquícios da presença humana e da realização de festa. O secretário municipal de segurança, trânsito e de governo, Dalton Cais, alegou que a Prefeitura deve promover reformas e vigiar o espaço de forma permanente. A piscina do local está com água parada, o que pode se tornar criadouro do mosquito transmissor da dengue.

A Prefeitura ainda nomeou uma interventora, a guarda civil municipal Cássia de Moraes, que já foi presidente do clube. Ela também alegou que deve cuidar das questões burocráticas para a retomada legal do espaço. Uma lei de 1968 cedia o espaço da prefeitura para o clube. Ela disse que deve revogar a lei, devolvendo o uso do espaço para o município.

 

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