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Rodoviária fecha de madrugada e revolta usuários

Nos últimos meses, pessoas que usam a rodoviária de Limeira no final da noite ou nas madrugadas, têm se deparado com boa parte da estrutura do local fechada. Apenas a área das plataformas é que fica aberta 24 horas por dia, com acesso pela via onde transitam os ônibus que acessam a rodoviária. A porta principal, na rampa, é fechada, segundo relatos, por volta das 22h e só volta a abrir no final da madrugada, perto das 5h. A reportagem da Gazeta passou pelo local na última quinta-feira, às 4h40, e encontrou o acesso principal ainda fechado.

A Gazeta conversou com um homem, que pediu anonimato. Ele relatou que usa mensalmente o espaço para pegar a van da Prefeitura, que leva pessoas a outras cidades para tratamento médico. Antes, a van disponibilizada pegava as pessoas em casa. Agora, a partida é da rodoviária, que fica a cerca de 300 metros da Central de Ambulâncias, onde os veículos oficiais ficam estacionados. O veículo público sai no meio da madrugada, mas o homem alegou ter que chegar antes. “Antes de fecharem a parte de cima, eu e algumas pessoas ficávamos na parte de cima, onde é mais seguro. Agora, tem que ficar lá embaixo”, alegou o homem.

Segundo a fonte, ele percebeu a situação somente no começo do mês passado, mas desde fevereiro, manifestações têm chegado à redação. Em um dos dias que permaneceu no local, o homem alegou que percebeu a presença de passageiros de ônibus interestaduais e que um grupo de moradores de rua os incomodavam. Uma outra pessoa que trabalha de madrugada e que passa, quase que diariamente pela região, disse que, às vezes, vê viaturas da Guarda Civil Municipal estacionadas no local.

O usuário que conversou com a reportagem alegou que questionou os atendentes da Central de Ambulâncias sobre a situação. “No meu caso, me foi dito que eu poderia ir à Central para pegar a van saindo da garagem. Durante a apuração, a Gazeta conversou com pessoas que alegaram que o local foi fechado a pedido das pessoas que trabalham e que mantém seus negócios na área de guichês do prédio. O medo é de pequenos delitos cometidos pelos desocupados que permanecem naquela região da cidade. Em resposta à Rádio Educadora, a prefeitura alegou que a iniciativa é uma medida de segurança e que foi tomada depois de pedidos feitos pelas empresas de transporte rodoviário que têm seus guichês no local. 

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