
Ocorrência envolvendo casal termina com duas mortes na madrugada
Tragédia na madrugada deste domingo (18) no Jardim Lagoa Nova. Um homem identificado como Caio Pompeu Gomes da Silva, 35, foi morto ao reagir à abordagem policial momentos depois de ter matado a ex-companheira, conhecida como "Barbie". Toda situação ocorreu em trecho de mata próximo ao fim da Avenida Antõnio de Luna e chegou ao conhecimento da PM graças ao pedido de socorro de populares, que presenciavam a violência. A mulher, cujos documentos não foram localizados, foi morta por asfixia, embora o criminoso estivesse armado com uma pistola Beretta .635. Quando a primeira viatura chegou ao local indicado, deparou com o homem de camisa azul, que ao ser surpreendido, começou a correr na mata. Após ser acompanhado por alguns metros, ele parou e sacou a arma, desferindo um tiro na direção dos PM, que revidaram. Ele foi alvejado por seis disparos no tórax, braços e virilha e morreu antes da chegada do socorro. Ao verificarem o local onde ele foi visto inicialmente, encontraram o corpo da mulher, já sem vida. Estava despida e com as vias respiratórias obstruídas. Populares que tinham contato com a vítima relataram que ela chegou a Limeira há pouco tempo e que chegou a receber mensagens do ex-companheiro em tons de ameaça de morte. O local foi periciado e os corpos, encaminhados para exame de necropsia no Instituto Médico Legal. Foi registrado no plantão policial ocorrência de homicídio e morte decorrente de intervenção policial.
Atualização
No decorrer do dia, a Polícia Civil identificou a mulher assassinada por asfixia pelo ex-companheiro (que em seguida, também foi morto pela PM ao resistir à abordagem) em mata próxima à Avenida Antonio de Luna, Jardim Aeroporto, na madrugada deste domingo (18). Inicialmente conhecida apenas pelo apelido de "Barbie", a mulher teve a identificação confirmada como sendo Natália Cristina Machado do Nascimento, 33 anos. Um outro homem com quem ela conviveu anos atrás veio a Limeira e fez a identificação do corpo no Instituto Médico Legal. Natália tinha condenação por tráfico de entorpecentes, com pena de sete anos de reclusão, mas era vista sempre entre usuários de drogas. O corpo do assassino de Natália, Caio Pompeu Gomes da Silva, 35, também permanece no IML. Ele estava armado com uma pistola e chegou a efetuar um disparo contra os policiais antes de ser atingido e morto, com seis tiros.
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