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Rapper Oruam se torna réu por tentativa de homicídio

São Paulo, 30 - A juíza Tula Correa de Mello, da 3.ª Vara Criminal, aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e tornou réus por tentativa de homicídio qualificado o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, e seu amigo Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira. A decisão foi tomada na terça, 29, segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. As defesas não foram localizadas.

A denúncia citava duas tentativas de homicídio qualificadas contra Moysés Santana Gomes, delegado de Polícia Civil do Rio, e Alexandre Alvez Ferraz, oficial de cartório da corporação. A Justiça decretou as prisões preventivas do rapper e do amigo. No caso, Oruam, que já está preso preventivamente em Bangu 3, teve novo mandado expedido. Os denunciados têm o prazo de dez dias para apresentação da defesa.

No fim de julho, o MP do Rio denunciou o cantor pelos crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal, tentativa de lesão corporal, resistência com violência, desacato, ameaça e dano ao patrimônio público. "O MP aponta que ele e outros três homens, também denunciados, teriam atacado com pedras e ameaçado policiais civis durante uma ação na parte externa de sua residência, no bairro do Joá", disse na época.

Conforme as denúncias, na noite de 21 de julho, policiais civis foram à casa de Oruam para cumprir mandado de busca e apreensão contra um adolescente. Segundo as investigações, o adolescente foi localizado saindo da casa do rapper, acompanhado de um grupo que teria tentado impedir a ação policial com ofensas verbais, ameaças e agressões. A investigação que resultou na denúncia apurou que algumas das pedras arremessadas por Oruam e Willyam tinham grande peso e poderiam causar lesões letais imediatas. O rapper se entregou à polícia em 22 de julho.

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