Economia
Agência Estado
09/06/2025

Não se faz política fiscal onerando o crédito, afirma presidente da Febraban
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse nesta segunda-feira, 9, que o setor está disposto a discutir medidas para reduzir a dívida pública, porém enfatizou que a política fiscal não pode ser feita onerando o crédito. "Nós temos que ter a capacidade, enquanto setores que representam a economia, de contribuir, de ajudar, de criticar quando é preciso e de sentar à mesa para poder ver propostas que possam realmente agir e atuar numa direção de interromper a escalada do endividamento público. Esse é o compromisso do setor bancário", declarou Isaac Sidney na abertura de um evento promovido por CBN, O Globo e Valor Econômico.
"Esse é o compromisso de um setor que, nesse momento, tem um estoque de crédito de R$ 6,5 trilhões - crédito para as famílias, crédito para as empresas. E não se faz política fiscal onerando o crédito daqueles que colocam na economia recursos para consumo, para investimento e para produção", acrescentou o presidente da Febraban.
Em seu discurso, Issac Sidney defendeu que o debate sobre as contas públicas não mire apenas objetivos para 2025 e 2026. "A nossa ambição tem que ultrapassar esse período, nós temos que avançar. Não dá para ficar apenas olhando para a popularidade de governo, não dá para ficar apenas olhando para agendas de curto e médio prazo."
O presidente da Febraban considerou que o País está no rumo errado quando, ao invés de medidas de médio e longo prazo, debate alternativas para evitar que um imposto regulatório - no caso, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - seja usado para fins de arrecadação.
O rumo certo, defendeu, é debater medidas estruturais, que visem a uma melhor trajetória da dívida pública.
"O Brasil tem muito potencial, os dados correntes da economia mostram isso, mas nós precisamos olhar para o amanhã, e discutir aquilo que impacta de forma estruturante na trajetória do endividamento público. O País não suporta ter uma dívida pública que cresça algo como três ou quatro pontos porcentuais ao ano. Todos nós sabemos que isso é insustentável", declarou Isaac Sidney, acrescentando, ao comparar o Brasil como um avião em pleno voo, que a aeronave não pode cair por pane seca.
"O IOF, com certeza, não é e não pode ser o combustível usado para abastecer essa aeronave. Nós precisamos de uma mudança que seja profunda", disse o presidente da Febraban, cobrando uma revisão das regras orçamentárias diante do presidente da Câmara, Hugo Motta. que também participa do evento, realizado no auditório do Insper, em São Paulo.
"Esse é o compromisso de um setor que, nesse momento, tem um estoque de crédito de R$ 6,5 trilhões - crédito para as famílias, crédito para as empresas. E não se faz política fiscal onerando o crédito daqueles que colocam na economia recursos para consumo, para investimento e para produção", acrescentou o presidente da Febraban.
Em seu discurso, Issac Sidney defendeu que o debate sobre as contas públicas não mire apenas objetivos para 2025 e 2026. "A nossa ambição tem que ultrapassar esse período, nós temos que avançar. Não dá para ficar apenas olhando para a popularidade de governo, não dá para ficar apenas olhando para agendas de curto e médio prazo."
O presidente da Febraban considerou que o País está no rumo errado quando, ao invés de medidas de médio e longo prazo, debate alternativas para evitar que um imposto regulatório - no caso, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - seja usado para fins de arrecadação.
O rumo certo, defendeu, é debater medidas estruturais, que visem a uma melhor trajetória da dívida pública.
"O Brasil tem muito potencial, os dados correntes da economia mostram isso, mas nós precisamos olhar para o amanhã, e discutir aquilo que impacta de forma estruturante na trajetória do endividamento público. O País não suporta ter uma dívida pública que cresça algo como três ou quatro pontos porcentuais ao ano. Todos nós sabemos que isso é insustentável", declarou Isaac Sidney, acrescentando, ao comparar o Brasil como um avião em pleno voo, que a aeronave não pode cair por pane seca.
"O IOF, com certeza, não é e não pode ser o combustível usado para abastecer essa aeronave. Nós precisamos de uma mudança que seja profunda", disse o presidente da Febraban, cobrando uma revisão das regras orçamentárias diante do presidente da Câmara, Hugo Motta. que também participa do evento, realizado no auditório do Insper, em São Paulo.
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