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Emplacamentos registram queda no mês agosto em Limeira

O volume de veículos emplacados em Limeira caiu em agosto de 2025 em relação a julho, segundo dados consolidados do setor. A retração foi observada em quase todas as categorias, o que contrasta com o desempenho expressivo do mês anterior, quando os números haviam registrado um pico.

Nos automóveis, principal segmento do mercado, foram 636 unidades emplacadas em julho, contra 279 em agosto. A redução foi superior a 55% e puxou para baixo o resultado geral. O mesmo ocorreu nos comerciais leves, que passaram de 130 registros em julho para 49 em agosto, e nos caminhões, que caíram de 44 para 14 no mesmo período.

O setor de ônibus manteve estabilidade, com três emplacamentos em cada mês. Já as motocicletas, que costumam ter grande participação nas estatísticas locais, também recuaram quase pela metade: foram 361 em julho contra 176 em agosto.

Apesar da desaceleração registrada em agosto, o acumulado do ano ainda mostra um cenário positivo para Limeira. De janeiro a agosto, o município soma 2.255 automóveis, 483 comerciais leves, 191 caminhões, 66 ônibus e 1.423 motocicletas emplacados. O resultado reflete não apenas a demanda por veículos de passeio, mas também a importância das motos como meio de transporte e de trabalho para muitas famílias.

Os dados refletem o cenário nacional. De acordo com dados levantados pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, os emplacamentos de veículos somaram 431.079 veículos em agosto. Na comparação com julho, houve retração de 5,9%, mas em relação a agosto de 2024 o resultado foi 1,9% maior.

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o mercado soma 3.229.726 unidades emplacadas, uma alta de 6,6% sobre 2024. Apesar da base mensal menor, o ano 2025 teve o sexto melhor mês de agosto da série histórica e o melhor desde 2013. Além disso, o acumulado de 2025, até o momento, é o melhor desde 2014.

Um dos fatores para a queda mensal foi o menor número de dias úteis (21 em agosto contra 23 em julho). No entanto, a média diária de vendas subiu de 19.914 para 20.527 unidades, indicando boa demanda do setor em geral. “Agosto teve dois dias úteis a menos que julho, o que, naturalmente, pesa no comparativo mensal. O que nos anima é a aceleração da média diária e o fato de termos o melhor agosto desde 2013 e o melhor acumulado desde 2014, o que pode indicar que as nossas projeções se concretizarão até o fim deste ano”, afirma Arcelio Junior, Presidente da Fenabrave, que complementa: “O que pode alterar o resultado é o desaquecimento da economia e as altas taxas de juros, que provocam a desaceleração do crédito para o nosso setor”, pondera o Presidente da Fenabrave.

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