
Prefeitura propõe orçamento de R$ 2,3 bilhões para 2026
A Prefeitura de Limeira apresentou nesta semana, durante uma audiência pública, a proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2026. O valor previsto é de R$ 2.303.934.000,00 para custear a administração municipal, incluindo a própria Prefeitura, a Câmara Municipal e as autarquias IPML (Instituto de Previdência do Município de Limeira) e Ceprosom (Centro de Promoção Social).
De acordo com a Secretaria de Fazenda, o orçamento foi preparado com base na Lei de Responsabilidade Fiscal e em dados técnicos confiáveis, com o objetivo de evitar os problemas enfrentados em 2025, quando a arrecadação foi superestimada. Até o dia 18 de setembro deste ano, por exemplo, Limeira havia arrecadado apenas 62% do valor previsto na LOA 2025.
“Estamos entregando uma proposta construída sobre bases sólidas, que refletem a realidade financeira do município. Em 2025, a arrecadação não se confirmou e cortes foram necessários. Para 2026, buscamos equilíbrio e previsibilidade na gestão dos recursos públicos”, afirmou o secretário de Fazenda, Valmir Barreira.
O prefeito Murilo Félix reforçou o compromisso da administração com um planejamento mais realista. “Cada centavo foi pensado com responsabilidade, a partir do que aprendemos com as dificuldades do orçamento passado. A LOA 2026 apresenta números reais, que garantem investimentos estratégicos e a continuidade dos serviços essenciais para a população”, declarou.
Entre os principais destaques da proposta estão os investimentos em Educação e Saúde, que terão as maiores verbas: R$ 537 milhões para a Educação (aumento de 2,84% em relação a 2025) e R$ 460 milhões para a Saúde (crescimento de 2,99%). Também estão previstos recursos para proteção animal, qualificação profissional, tecnologia e melhorias na gestão pública.
Do total estimado, R$ 1.857.232.340,00 serão destinados à Prefeitura, R$ 313.489.660,00 ao IPML, R$ 87.279.000,00 ao Ceprosom e R$ 45.933.000,00 à Câmara Municipal. Em comparação com o orçamento de 2025, o aumento geral é de apenas 0,87%, o que, segundo a administração, reforça o quanto a LOA anterior estava acima da realidade.
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