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CPMI do INSS convida ministro e diretor da PF

Por acordo entre oposição e governo, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes no INSS aprovou nesta quinta-feira (18) requerimentos para ouvir os ministros da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, além do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1659299&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1659299&o=node

 

Os três participam da apuração das fraudes nos descontos de aposentados e pensionistas que podem somar R$ 6,3 bilhões. Também foi convidado a prestar esclarecimentos na CPMI o ex-AGU do governo Jair Bolsonaro, Bruno Bianco, que também foi secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

 

Também foram aprovados, por acordo, outros cerca de 170 requerimentos para ouvir diversos envolvidos no esquema, principalmente dirigentes de associações de aposentados e pensionistas, e funcionários do INSS e empresários citados nas investigações.

 

Também foi aprovado requerimento para que o ministro do STF André Mendonça forneça a lista de senadores e deputados federais implicados na Operação sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga o caso.

 

OITIVAS

 

Nesta quinta-feira, a CPMI do INSS prevê a oitiva de seis pessoas, entre sócios e familiares de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, e do empresário Maurício Camisoti, apontados como os principais operadores do esquema de corrupção.  

A decisão de convocar sócios e familiares desses investigados foi tomada depois que Careca do INSS e Camisoti não compareceram às sessões da COMI amparado por habeas corpus do ministro André Mendonça.

 

A CPMI ouve nesta manhã o advogado Nelson Willians, dono de um dos mais caros escritórios de advocacia do país e que se tornou conhecido por ostentar em suas redes sociais uma vida de luxo.  

Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o escritório do advogado movimentou cerca de R$ 4,3 bilhões em operações suspeitas, entre 2019 e 2024, e grande parte dessas transações envolveram Maurício Camisotti, a quem teriam sido repassados ao menos R$ 15,5 milhões.Durante a oitiva, o advogado Willians tem sustentado que não tem relação com o objeto da investigação, se negando a responder algumas perguntas dos parlamentares.

 

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