
Síndrome respiratória já fez 11 vítimas na região de Limeira
A região de Limeira já contabiliza 11 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025, de acordo com dados oficiais da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Limeira é a cidade com maior número de vítimas: seis no total. Os casos na cidade também ultrapassaram o acumulado de 2024, enquanto no ano passado foram registrados 152 casos, em 2025 já são 160 apenas nos nove primeiros meses.
Entre os municípios vizinhos, Artur Nogueira teve três mortes, enquanto Engenheiro Coelho e Iracemápolis registraram uma morte cada. Já Cordeirópolis não teve óbitos até o momento, mas contabiliza 26 casos confirmados da doença. Meninos de um a quatro anos de idade e mulheres acima dos 60 anos são os mais atingidos.
A situação reflete um cenário preocupante em todo o estado de São Paulo, que já soma 4.591 mortes por SRAG em 2025. Segundo especialistas, os mais vulneráveis são justamente os grupos prioritários para vacinação, as crianças menores de seis anos e idosos, que seguem sendo os mais atingidos pelas síndromes respiratórias.
Apesar do risco, a cobertura vacinal contra a influenza entre os grupos prioritários está em apenas 42%, muito abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. A baixa adesão preocupa autoridades sanitárias. “A vacina reduz a chance de a pessoa adquirir a infecção e, mais importante ainda: se a pessoa vacinada contrair a influenza, ela tem uma chance muito menor de desenvolver formas graves da doença, como internações e até mesmo o óbito”, alerta o infectologista Marcelo Rocha.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave é uma infecção respiratória severa que pode evoluir rapidamente para complicações graves, como dificuldade para respirar e comprometimento dos alvéolos pulmonares, estruturas essenciais para a oxigenação do sangue.
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