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Pai picha escola após agressão ao filho, no Centro

Um artista plástico de 47 anos foi detido pela Polícia Militar na Escola Estadual Ely de Almeida Campos, no Centro, após apresentar descontrole emocional na manhã de ontem. O homem foi à unidade escolar para participar de uma reunião de pais. Após entrar na sala, o artista teria se revoltado pelo fato de seu filho ter sido agredido na noite de segunda-feira (veja abaixo) e, com uma lata de tinta spray, sujado paredes e móveis da escola. Ele ainda teria pintado a palavra “justiça” na parede do fundo da sala.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o homem ainda abalado no interior da escola. Após alguns momentos de negociação, ele se entregou sem resistência. Foi necessário o uso de algemas por receio de fuga do artista. Ele foi apresentado no 1º Distrito Policial, onde prestou esclarecimentos ao delegado Luiz Guilherme Barbosa. O artista confirmou os motivos de seu desequilíbrio. Dois representantes da escola também foram arrolados. Ambos alegaram não terem visto qualquer tipo de ameaça por parte do artista, que apenas apresentava um comportamento incomum. O caso será investigado de acordo com o artigo 65 da Lei 9.605/98 (dos Crimes Ambientais), que prevê penas de detenção de três meses a um ano para quem pichar, grafitar ou de qualquer outra forma conspurcar edificação ou monumento urbano.

AGRESSÃO
O filho do artista, de 16 anos, procurou o plantão policial na noite de segunda-feira para comunicar que foi agredido por dois rapazes após sair da escola pela manhã. Por volta das 13h, o jovem caminhava pela rua Boa Morte quando foi cercado por dois rapazes que o agrediram com um pedaço de madeira. Um dos agressores seria maior de 18 anos e ex-namorado de uma menina com quem a vítima está conversando. A menina também é aluna da escola. Neste caso, os agressores podem responder por lesão corporal em um inquérito que será formulado no 1º DP.

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