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Investigação de caso de racismo em ginásio segue paralisada

O possível caso de racismo, registrado no ginásio do Vô Lucato no dia 13 de junho, durante uma partida de basquete, está com a investigação paralisada no 1º Distrito Policial (DP), após mais um de um mês do ocorrido. Segundo o delegado Luiz Guilherme Sales Barbosa, responsável pela investigação, a administração do ginásio, que é municipal, foi oficiada para verificar se há imagens de outras câmeras que possam ajudar na identificação dos possíveis autores do ato.

As imagens da transmissão do jogo, da própria equipe de basquete de Limeira, flagraram ambos acusados imitando macaco em direção a um jogador da equipe de São Caetano do Sul, quase no final da partida. No entanto,  ambos estão de costas, o que não possibilita a identificação. A declarante do registro, feito pela delegacia eletrônica,  também foi notificada para tentar apontar possíveis testemunhas que possam ajudar na investigação.

Outros espectadores da partida, assim como representantes da própria equipe de Limeira, alegam que os movimentos seriam uma resposta à provocação de um jogador da equipe adversária. O atleta teria feito, este gesto algumas vezes, direcionado à torcida. Os gestos, portanto, seriam uma resposta à provocação do atleta sul-caetanense.

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos dos Cidadãos Negros (Comicin) de Limeira, Ewelyng Teodoro Dias do Amaral, alegou que o Ministério Público (MP/SP) foi acionado pelo conselho e que acompanha a investigação policial. A presidente ainda acredita em punição para os responsáveis. “Se houver pressão da opinião pública e das instituições, conseguiremos, sim, encontrar os autores”, frisou. 

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