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Escola perde programa da PM após declaração de professora

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência (Proerd), aplicado pela Polícia Militar em escolas do Estado de São Paulo, deixou de ser aplicado na Escola Estadual José Marciliano da Costa Júnior, localizada no Jardim Orestes Veroni, em Limeira. A interrupção foi causada pela declaração de uma professora do 9º ano do ensino fundamental sobre o trabalho das polícias no Brasil.

Por diversas vezes, a docente afirmou aos alunos, com idade entre 14 e 15 anos, que a polícia “atira e depois pergunta” e frisou que a corporação “está despreparada para a função”. A Gazeta apurou que as falas foram testemunhadas por uma policial militar que estava na unidade para aplicar o programa. Segundo apurou a reportagem, a policial procurou a direção para comunicar o ocorrido e que a coordenação pedagógica da escola foi acionada e não teria gostado de ser questionada pela militar. Com isso, a decisão foi extinguir a aplicação do programa na escola.

Em nota, a Secretaria Estadual da Educação informou que “a equipe gestora da EE José Marciliano da Costa Júnior não foi procurada por pais ou responsáveis a respeito do caso mencionado.

Assim que tomou conhecimento da situação, a URE (Unidade Regional de Ensino) orientou a direção da escola a realizar os procedimentos de averiguação e orientação da docente envolvida, conforme as normas institucionais vigentes.

A URE e a equipe gestora da escola reforçam o compromisso com um ambiente escolar pautado no respeito, no diálogo e na formação cidadã, e permanecem à disposição da comunidade para quaisquer esclarecimentos adicionais.”  

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