Sicomércio pede na justiça autorização para abrir o comércio

Sindicato pediu liminar para manter funcionamento das lojas hoje e amanhã (quarta-feira de cinzas)

O Sindicato do Comércio Varejista de Limeira (Sicomércio) recorreu à Justiça do Trabalho para que o comércio pudesse manter as atividades nesses dias que são considerados terça e quarta-feira de carnaval. Assim como o Governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura suspendeu o ponto facultativo na cidade. Embora as redes bancárias tenham suspendido as atividades nos dias 15, 16 e em meio período do dia 17, os comerciantes se vêem na necessidade de manter suas lojas abertas. Segundo o sindicato, o setor sofreu grandes prejuízos por conta do longo período que se manteve fechado devido à pandemia. “Além do tempo que tivemos que manter as portas fechadas, estamos trabalhando uma hora a menos diariamente, sem contar um sábado, neste mês, que não trabalhamos por conta do decreto estabelecido pela fase vermelha. Infelizmente, devido ao impasse que tivemos com o Sinecol, fomos obrigados a pedir intervenção da justiça para manter fechado”, explica Martim Medeiros, diretor do Sicomércio.

Já o Sindicato dos Comerciários de Limeira (Sinecol) informou que ficou definido, em convenção coletiva, que o comércio se manteria fechado durante datas comemorativas, inclusive na terça-feira e quarta-feira de carnaval, sendo o retorno na quarta-feira, apenas após as 12h, exceto as lojas de materiais de construção, ferragens e ferramentas que têm autorização para abrir já no período da manhã. “Continuamos o mesmo procedimento em conformidade com o negociado em novembro de 2020. Tentamos de todas as formas através do diálogo e querendo a negociação com o sindicato patronal,  mas  infelizmente eles preferiram procurar a justiça, ao invés do diálogo”, explicou Paulinho Silva, presidente da entidade.

O Sicomércio informou ainda que, até o final da tarde de ontem, o pedido ajuizado ainda não havia sido apreciado pela Justiça do Trabalho e, sendo assim, a orientação aos lojistas é para que se respeite a legislação vigente. No entanto, o lojista que não possui funcionários tem a opção de abrir seu comércio normalmente.