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Estreio hoje minha coluna aqui, na Gazeta de Limeira. Há sete meses falo, diariamente, com vocês, leitores. Mas, agora, ganho este espaço para compartilhar minhas opiniões e pensamentos sobre diversos assuntos. Então, todos os sábados vocês terão minha companhia por meio de mais este canal. Espero que gostem e curtam este espaço. Agradeço à diretoria por mais esta oportunidade.

 

Movimento antivacina

Precisamos conversar sobre o desafio de tentar convencer as pessoas que fazem parte do movimento antivacina, de que, em meio ao caos da pandemia, temos a obrigação de salvar vidas. Vida é a única coisa que importa nesse momento. Estamos de acordo com essa afirmação? Então, o que passa na mente dos integrantes desse movimento?

 

Dois grupos

O “antivacina” é aquele indivíduo que, por um ou mais motivos, opta por não imunizar-se contra determinadas doenças. Hoje, temos dois grupos de movimento antivacina. Em um estão aqueles que rejeitam qualquer vacina, seja ela contra sarampo, rubéola, tétano, covid-19, etc. No outro grupo estão aquelas pessoas que se recusam a tomar apenas a vacina contra o coronavírus. O comportamento dos dois grupos coloca em risco a saúde e vidas, mas o segundo é o mais preocupante, já que não se trata apenas de colocar em risco sua própria vida, mas também as de pessoas.

 

Quais são seus motivos?

Um dos principais motivos da rejeição da vacina contra a covid, é o medo dos possíveis efeitos colaterais. Entretanto, Jean Pierre Schatzmann Peron, imunologista e professor da USP, afirma que a porcentagem desses efeitos é extremamente baixa. Outra questão é o tempo que as vacinas foram produzidas. O que normalmente levaria 7 anos levou pouco mais de um. Acontece que esse processo envolve muitas varáveis, como tempo de pesquisa e investimentos, e, nesse caso, desde o início da pandemia, além do investimento pesado, há muitos pesquisadores e cientistas trabalhando dia e noite para desenvolverem vacinas em tempo recorde.

 

Riscos x benefícios

Muitos especialistas defendem que os benefícios superam quaisquer riscos da vacina, uma vez que evita mortes e reduz o risco de internações, ou seja, mesmo que você seja infectado, o risco de desenvolver a forma grave da doença é bem menor.

 

Uma forma de evitar novas variantes

É comprovado que quanto mais o vírus circula mais ele sofre mutações que se tornam variantes perigosas e cada vez mais letais. Diante desse cenário, para mim, não há outro nome a esse ato, senão desrespeito, sim, desrespeito pelo próximo, pelo coletivo. Se você não se vacina, pode infectar-se com o coronavírus e, mesmo que fique assintomático, o vírus pode sofrer mutações enquanto se instala em seu organismo e, por consequência, você vai passar para outras pessoas que podem até vir a óbito. Será que é tão difícil entender?

 

E como fica Deus?

Pedimos tanto a Deus uma solução para acabar com essa pandemia em que tantos perderam tantas pessoas queridas. Então, quando Ele vem com a resposta, sim, a ciência é a resposta, você descarta. Deus deu inteligência ao homem e permitiu que a vacina fosse desenvolvida. Eu penso que Deus está pensando assim: esse povo lá da terra só pode estar de brincadeira. O caso é muito sério.

 

De novo as redes sociais

Por diversas vezes ouvi especialistas dizendo que os apoiadores do movimento antivacina não se atentam para a ciência em si, mas para uma desinformação difundida, diariamente, pelas redes sociais e whatsApp, por pessoas sem conhecimentos técnicos. É lamentável.

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