7 de setembro

Bate-Pronto
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TIPOGRAFIA

 

PALAVRAS 1 – “A democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais” (Winston Churchill, ex-primeiro-ministro britânico).

 

PALAVRAS 2 – “O Brasil é o único país do mundo em que os ratos conseguem colocar a culpa no queijo” (Millôr Fernandes, escritor, humorista, artista gráfico).

 

OUTROS INTERESSES 1 - Primeiro, foram os governadores, quase todos de oposição, dizendo que queriam uma reunião com os líderes dos Poderes em Brasília para ajudar a “pacificar” o país.

 

OUTROS INTERESSES 2 - Depois foram alguns grandes empresários que ameaçaram com uma carta conjunta defendendo a “democracia”. Quando na verdade estavam defendendo seus interesses com o risco de uma reforma tributária.

 

OUTROS INTERESSES 3 - O mesmo ocorreu com a Febraban, a federação dos bancos, área que ganha historicamente em lucratividade no país até o tráfico de drogas. Os banqueiros também temem a reforma tributária.

 

PAÚRA NA CERTA - Na verdade, estão todos com o medo do povo nas ruas no dia 7. Que, a meu ver, não terá nada a ver com golpe, com ruptura institucional. Mas os milhões que irão às ruas, sim, estarão dando um sinal de alerta de que tem muita coisa errada no país. E que setores fortes não querem deixar que sejam mudadas.

 

MUITO MAIOR - A manifestação do dia 7 começou com um apelo pessoal de Bolsonaro. Mas se transformou em algo muito maior. Transformou-se num movimento de quem está de saco cheio de ver tanta coisa errada e de tantos privilégios que camadas das mais variadas elites não querem que nelas se mexa.

 

GRITO ENTALADO - Quem vai para as ruas no dia 7 vai com o grito na garganta: “Não agüento mais tanta coisa errada e quero mudanças”. Só um surdo ou militante fanatizado não enxerga isso.

 

O QUE SE QUER - O povo está de saco cheio de muita coisa e quer:

- fim de privilégios para os que atuam na vida pública.

- fim do foro privilegiado dos políticos.

- não interferência de Poderes uns sobre os outros.

- fim da impunidade não só para políticos corruptos como também para os que financiam esses corruptos.

- aprovação das reformas deste moroso Congresso Nacional, que faça a roda da economia voltar a girar com mais força, gerando os tão necessários empregos.

 

DISTORÇÃO - Tem muita gente, principalmente nos meios de comunicação, querendo colar o rótulo de milicianos quem vai às ruas de verde e amarelo querendo mudanças. Isso é preconceito com cheiro de mofo de quem não anda no meio do povo, de quem não conversa com as pessoas.

 

COMO PODEM? - Chamar de milicianas as milhões de famílias, pessoas de bem que irão às ruas de alto a baixo no Brasil para exercer seu legítimo direito de querer mudanças no país, não é só hipocrisia. É mau caratismo. 

 

APOSTA NO RETORNO - E de quem também, claro, quer que o Brasil naufrague economicamente para a volta... dos que nunca foram. Sim porque, na realidade, os longos anos da esquerda no poder aparelhou inúmeras instituições de alto a baixo do país.

 

O LEQUE SE ABRIU - O que sinto nas pessoas com quem converso que vão às ruas no dia 7 – e converso com pessoas dos mais diferentes extratos sociais – é que não é uma manifestação necessariamente a favor do governo Bolsonaro. É muito maior, mais amplo que isso. As pessoas querem um Brasil melhor. E que aqueles que estão atrapalhando isso saiam da frente.

 

SEM RUPTURA - Repito: uma minoria até pode estar querendo uma ruptura institucional. Mas a grande maioria quer é uma democracia aprimorada, um país melhor para si, para seus filhos, para seus netos.

 

NÃO ADIANTA - A velha-grande-imprensa já age de todas as formas para atemorizar as pessoas de irem às ruas. Mas não vai adiantar. A represa da paciência popular rachou.

 

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