Uma nova onda?

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Uma nova onda?

A descoberta de uma nova variante do coronavírus coloca o mundo em alerta novamente. Países já estão fechando as fronteiras com receio da entrada de pessoas infectadas com a ômicron. Será uma nova onda da covid-19? Especialista dizem que há indícios de que o vírus pode ser mais contagioso que a delta, pois já se replicou rapidamente.

Índices melhores

Novembro foi o mês com menor número de óbitos por Covid-19 no Brasil. Os índices no país estão melhores, o que demonstra que a vacinação está sendo eficaz. Mesmo que ainda haja muitas pessoas que não vacinaram. O cenário mais favorável faz com que todos relaxem mais, mas ainda é preciso manter os cuidados, principalmente com a chegada da nova variante.

Cancelado

Falando em tomar os cuidados, cidades da Região Metropolitana de Piracicaba (RMP) decidiram por não realizar o carnaval. Além disso, muitas capitais também cancelaram o réveillon. Nesse momento, é a melhor decisão, pois ainda estamos em alerta.

Vacinação é essencial

Em conferência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a imunização contra a Covid-19 é fundamental, mesmo ainda sem saber se as vacinas são eficazes contra a ômicron. A recomendação da organização é que os países acelerem a vacinação.

Controle mundial

A OMS vem alertando que a pandemia só terá fim quando for controlada em todos os países. O surgimento da ômicron, vinda da África do Sul, expõe uma dura realidade vivida no país: falta de acesso às vacinas contra a Covid-19 nas comunidades mais pobres. Lá, a imunização chega a 24% da população. Na Nigéria, por exemplo, um dos principais centros econômicos, a taxa de vacinação é de apenas 1,7%, diante de uma população de 200 milhões de habitantes. Falta união para combater a disseminação do coronavírus.

Apartheid da vacina

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, afirmou que esse é o apartheid de vacinas, o que significa que os países mais pobres não são contemplados com as vacinas e estão ficando esquecidos. Agora, o país vê o aumento dos casos, com a ômicron, e não pode receber investimentos porque está fechado. Com mais de 6 milhões de doses produzidas no mundo, teria vacina suficiente para imunizar a população mais vulnerável. Mas não é o que acontece e, para a OMS, isso é o que mais choca. Sem vacina, o país tem receio de voltar à estaca zero.

Enquanto isso

A Europa vive uma quarta onda de contágio da Covid-19 e pode tornar um acelerador para essa nova cepa. Em muitos países, a vacinação é negada, o que pode ter influenciado no aumento dos casos. Há um movimento forte do anti-vacina.

União de forças

Agora é hora de união para combater esse vírus que tem desafiado a ciência. Além da união dos países, é preciso que a população tenha consciência de que é preciso também se unir para que a pandemia finalmente chegue ao fim. Façamos nossa parte, pois o problema não é apenas no nosso quintal e sim mundial.

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