Área da antiga União segue abandonada

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No local, está previsto a construção da Cidadela União, anunciada em 2017 com investimento previsto de R$ 1 bilhão

O prédio da antiga Cia União se transformaria em uma cidade sustentável, com áreas comerciais, moradias e um terminal intermodal. Esse foi o anúncio feito pela atual administração em 2017. No entanto, o projeto chamado de Cidadela União, que mudaria o cenário de abandono na Vila Camargo e região, não saiu do papel. Além disso, Limeira ficou sem a rodoviária e sem o terreno para essa finalidade que estava garantido há uma década.
O investimento previsto no empreendimento era na ordem de R$ 1 bilhão nos dois terrenos que pertenciam à Copersucar.
Governos anteriores tentaram mudar o terminal de lugar para inclusive receber mais viações, pois também havia reclamações da localidade, em plena região central, e a falta de segurança para os passageiros.
O local previsto anteriormente era um terreno, às margens da Rodovia Anhanguera, na rua Miguel Guidotte (próximo a Unip), que havia sido adquirido por meio de permuta feita com proprietários do Limeira Shopping.
O terreno foi vendido no ano passado para uma multinacional por R$ 12 milhões. A venda foi autorizada pela Câmara Municipal. A Prefeitura abriu licitação para alienar a área. À época, o prefeito Mario Botion (PSD) disse que o terreno perdeu seu objetivo porque os empreendedores da Cidadela União se comprometeram a construir a nova rodoviária.
O dinheiro da venda do terreno foi para o caixa da Prefeitura, que poderia destinar para várias áreas.
Em outubro do ano passado, conforme a Gazeta mostrou, os projetos ainda estavam sob análise. À época, a Prefeitura informou que aguardava o empreendedor apresentar os projetos com as adequações solicitadas por ofício, após análise das etapas iniciais.
Entre as adequações estavam a interligação entre o terminal intermodal e a estação ferroviária existente; adequação do sistema viário (via marginal) para o acesso ao terminal; melhoria quanto à carga e descarga e embarque e desembarque, além de ampliação das plataformas de ônibus e melhoria do pátio de manobras.
Outro apontamento da Prefeitura foi que o empreendedor considerasse o espaço do terminal intermodal, dentro do conjunto da Cidadela União, com ao menos dois pavimentos com estrutura de serviços com guichês, área comercial/alimentação, sanitários/vestiários no pavimento térreo, entre outros.
Não havia previsões de quando seria concluída essa etapa para que as obras se iniciassem. Até hoje, munícipes questionam sobre o projeto bilionário apresentando pela empresa e Prefeitura, que ainda não saiu do papel.
A Prefeitura foi procurada, mas não se manifestou.

 

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