Investigado muda versão, mas nega envolvimento em morte

Atropelamento fatal ocorreu no Jardim Senador Vergueiro, na madrugada de domingo

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Um homem de 36 anos, qualificado como investigado pela Polícia Civil no atropelamento que matou, na madrugada de domingo, Lúcio Antonio Gazeta, de 46 anos, mudou a primeira versão dada aos policiais. No entanto, no segundo depoimento, ele ainda negou qualquer envolvimento com a morte de Lúcio, que ocorreu na Rua Miguel Bortolan, no Jardim Senador Vergueiro.

Conforme a Gazeta mostrou ontem, a vítima foi atropelada e o motorista fugiu sem ser identificado. Uma testemunha informou ao delegado Munir Prestes que, minutos antes, viu um Palio branco no local. Quando os guardas civis municipais De Lima e Carlos chegaram ao endereço, Lúcio já estava morto. 

O que chamou a atenção dos policiais foi um RG encontrado no local do atropelamento. O documento pertence ao investigado, que foi localizado e levado à delegacia para explicar como sua identidade foi parar naquele endereço.

Na primeira versão ao delegado, o rapaz descreveu que tinha perdido seu documento, mas a informação não convenceu o delegado. “A primeira alegação não nos convenceu. Mais tarde, ele forneceu outra versão. Afirmou que conhecia a vítima e que, desde as 16h de domingo, esteve no barraco de Lúcio consumindo entorpecentes e, à noite, a vítima emprestou R$ 5 para ele. Em contrapartida, o investigado deixou o documento com Lúcio, com a promessa que retornaria, o que não ocorreu. Descreveu que já esteve internado outras vezes para tratamento”, informou Prestes.

SOBRE O ACIDENTE
Questionado sobre envolvimento com o acidente fatal, o investigado negou envolvimento. “Percebemos, no local, marca de frenagem e provavelmente foi homicídio culposo [sem intenção], mas ainda é necessário aguardar comprovação”, completou.

O delegado também questionou porque o investigado mentiu na primeira versão. “Ele alegou que foi internado por oito meses e que, há três, estava ‘limpo’, mas que teve uma recaída há seis meses. Como o pai estava próximo, o rapaz ficou com receio que o pai descobrisse, por isso, inventou que tinha perdido o documento”, finalizou o delegado.

A Polícia Civil segue na investigação do caso e qualquer denúncia sobre a identificação do motorista envolvido no atropelamento por ser comunicada por meio do disque-denúncia: 181.

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