Cada pote de plástico tinha uma aranha filhote em seu interior

Um esquema de compra e venda de aranhas foi descoberto na manhã de ontem em Limeira. Um pintor de 41 anos, morador na Rua Frederico Rótolo, no Jardim São João, tinha 91 aranhas em seu imóvel e receberia mais sete animais pelos Correios, mas funcionários identificaram o transporte irregular por meio de raios-x.

Assim que os funcionários dos Correios identificaram as aranhas, o Pelotão Ambiental da Guarda Civil Municipal, representado pelos agentes Godoy, Ozeas, Dollo, Lima e De Paula, foram ao estabelecimento. “Descobrimos que na embalagem havia seis filhotes de aranha, uma adulta e também um réptil conhecido popularmente como lagartixa-leopardo. Como havia o endereço de entrega, fomos até o local”, descreveu Godoy.

Na residência, os guardas foram atendidos por J.N., que, a princípio, negou que receberia os animais, mas, depois, confessou que a encomenda era para ele. “Descobrimos que o réptil era para ficar com ele, e que as aranhas seriam comercializadas. Havia mais 91 aranhas filhotes no imóvel e, cada uma, era comercializada por cerca de R$ 25. O pintor disse que está nesse negócio há 15 anos. Eram caranguejeiras”, completou Godoy.

Além dos animais, foram encontradas cinco caixas que seriam despachadas para outras cidades, como São José do Rio Pardo e Blumenau, provavelmente com animais. O que chamou a atenção, porém, era que nas embalagens o endereço do remetente era outro. A rua indicada é outra perto de onde ocorre a abordagem, a Guido Orsi, com outro nome diferente do pintor. Os GCMs acreditam que a informação trocada impedia que ele fosse rastreado.

A Polícia Militar Ambiental de Pirassununga foi acionada e autuou J.. Ele foi multado em mais de R$ 2 mil por conta do réptil, além de R$ 500 por aranha. Os PMs informaram que, no ano passado, o limeirense já tinha sido flagrado em caso semelhante.

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no endereço e o pintor, junto com todos os animais, foram conduzidos ao 1º Distrito Policial (DP), onde o delegado Francisco Lima determinou que ele fosse responsabilizado por crimes ambientais.

OS ANIMAIS
Como não havia local apropriado para deixar as aranhas e o réptil, todos foram devolvidos para o pintor, que ficou como fiel depositário. Ele não poderá se desfazer dos animais sem autorização da Justiça e, quando solicitado, deverá apresentar explicações.

Viaturas do Garra posicionadas em frente à Santa Casa

A criação do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) foi oficializada ontem, com a publicação no Diário Oficial do Estado. O delegado Antonio Luís Tuckumantel apresentou as viaturas e os policiais que integram a unidade nas ruas do Centro e nas imediações da Santa Casa, na tarde de ontem.

Conforme Tuckumantel, além da apresentação, a atividade serviu como trabalho de prevenção. “Essa é uma das funções do Garra, atuar na prevenção de crimes. Ontem, os policiais passaram pelas ruas do Centro e no entorno da Santa Casa, onde checaram pessoas suspeitas e ociosas. Esse tipo de ação inibe criminosos e evita crimes como saidinha bancária e estelionatos, além de furtos”, explicou.

O Garra atende Limeira e outras cidades que integram a Seccional. 

Réptil que chegou pelos Correios e seria enviado para o vendedor de aranhas

Um pintor de 41 anos, morador da Rua Frederico Rótulo, no Jardim São João, imediações do Jardim Ouro Branco, também era vendedor de aranhas. A irregularidade foi descoberta porque ele comprou um réptil, seis aranhas filhotes e uma adulta. Os Correios de Limeira, por meio de raios-x, identificou os animais na caixa e acionou o Pelotão Ambiental. Além das sete aranhas que tinha adquirido, o pintor tinha mais 91 em sua casa, que seriam comercializadas. Ele foi responsabilizado por crimes ambientais e multado. Página...

Vítima anotou placas do automóvel e comunicou aos policiais civis, que encontraram e prenderem um dos suspeitos

Dois homens foram identificados ontem como autores de um roubo que ocorreu num ponto de ônibus na Rua Mario Vinhas, no Jardim Cavinato. Um deles, o mais novo, foi preso ainda ontem pelos investigadores Alarcon, Ismael e Rafael, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

O crime ocorreu antes das 6h e a vítima, um ferramenteiro de 41 anos, descreveu no plantão policial que aguardava o ônibus quando foi abordado por dois homens que ocupavam um Corsa verde. Um dos assaltantes estava com as mãos sob as vestes, simulando estar armado, e exigiu o celular do ferramenteiro. A dupla fugiu logo em seguida.

O que contribuiu com a identificação dos acusados foi a atenção que a vítima teve em memorizar características importantes, como, por exemplo, a placa do automóvel usado pelos ladrões. As letras e os números foram informados aos policiais civis. Além disso, informou sobre tatuagens, cor de pele e porte físico.

Assim que as informações chegaram à DIG, os investigadores descobriram que o Corsa não tinha queixa de furto ou roubo. Checaram que o endereço do proprietário era na Rua Gilberto Martineli, no Residencial João Ometto (Profilurb). Com os dados, os policiais foram ao local e encontraram o Corsa verde na garagem.

Uma mulher recebeu os investigadores e se identificou como dona do automóvel. Ela disse, porém, que o carro ficou com seu filho durante a noite até a madrugada de ontem. O rapaz é o ajudante de padeiro R.L.O., de 30 anos. O neto da dona do automóvel, sobrinho de R., também esteve com o suspeito. O garoto foi identificado como I.H.S.F., de 19 anos.

O mais novo foi encontrado e confessou ter participado do crime. O jovem, inclusive, tem as tatuagens conforme mencionado pela vítima. Ele também informou que estava junto com o tio, mas não usaram qualquer arma. Quanto ao celular, alegou que jogou numa barroca quando soube que havia policiais em sua casa, mas não soube apontar o local exato.

DILIGÊNCIAS

Os investigadores fizeram diligências na tentativa de encontrar o mais velho, mas ele não foi localizado. I. foi conduzido à DIG e o delegado William Marchi o responsabilizou, em flagrante, pelo crime e determinou sua prisão. O Corsa usado no roubo foi apreendido. 

Prédio do antigo posto policial da PM voltou para a Prefeitura, que poderá dar destino ao imóvel

Foi aprovada na última sessão da Câmara de Limeira a devolução do imóvel que já serviu de posto policial da Polícia Militar, no cruzamento das ruas Paulo Georgette e Joaquim Pompeu, no Jardim Ibirapuera, para a Prefeitura de Limeira, autora do projeto de lei complementar.

Quando cedido à Secretaria de Estado da Segurança Pública, em 2003, a Polícia Militar instalou uma base comunitária. Posteriormente, a unidade passou a ser posto policial e, em abril do ano passado, por falta de demanda, a PM formalizou o fechamento e a devolução do prédio ao Município.

No projeto de lei, a Prefeitura cita que a revogação da cessão permitiria ao Município uma nova destinação do imóvel, "evitando-se, assim, a depredação ou ocupação irregular do imóvel", menciona.

Com frequência, a falta de uso do imóvel é alvo de queixas de moradores do Jardim Ibirapuera e do Parque das Nações, sobretudo nas reuniões do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Centro/Sul. Populares pedem que, pelo menos, a Guarda Civil Municipal ocupe o imóvel. A Secretaria Municipal de Segurança chegou a sugerir que o local vire um ponto de apoio aos guardas, mas nada foi oficializado.

A preocupação dos moradores aumentou com a maior concentração de andarilhos e pessoas em situação de rua no bairro, além do alto volume de usuários de entorpecentes. Nesta semana, por exemplo, um morador encontrou um adolescente no quintal de sua casa, acuado.

Com receio, o popular acionou a polícia e, para os agentes, o garoto disse que se escondia de traficantes por conta de dívidas. Apesar da invasão, nada foi subtraído do imóvel.

O projeto foi aprovado por unanimidade e agora segue para sanção e posterior promulgação do prefeito.

Aranha adulta chegou pelos Correios para o limeirense

O Pelotão Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM) de Limeira descobriu, na manhã de hoje, que um morador do Jardim Ouro Branco comprava e vendia animais vivos pelos Correios.

O caso foi descoberto porque uma caixa que chegou aos Correios de Limeira tinha seis filhotes de aranha, uma aranha adulta e um réptil. Os animais foram identificados pelo raio-x.

Na casa do limeirense, dezenas de aranhas foram encontradas. O caso foi apresentado à Polícia Civil. Detalhes na edição de amanhã da Gazeta de Limeira. 

Barhum e Siddhartha durante apreensão dos entorpecentes e demais apetrechos

O Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) de Limeira identificou ontem um laboratório de entorpecentes no Jardim Graminha, na Rua Divanir Gazetta.

O chefe do Garra, Márcio Barhum, informou que os policiais receberam denúncia anônima. “Havia movimentação atípica e um cheiro forte de química”, descreveu.

Os policiais da unidade, Anderson, Gladison e Sérgio, foram ao local e não encontraram o responsável pelo imóvel, mas apreenderam um tijolo de maconha que pesou 800 gramas, uma porção menor de 100 gramas, 2,9 quilos de pó branco, que será analisado pela possibilidade ser cocaína, uma balança digital e dois frascos com éter. “Também foram apreendidos 7 mil flaconetes vazios, panela, liquidificador, facas, talheres e forma com resquícios de cocaína”, completou Barhum.

Os entorpecentes e os apetrechos foram apresentados na delegacia e o delegado Siddhartha Carneiro Leão determinou a apreensão.

Vegetação do terreno foi destruída pelo incêndio

Uma área verde ao lado do condomínio Margarida de Holstein, na Via Guilherme Dibbern, foi incendiada na tarde de ontem.

A causa do incêndio, que destruiu boa parte da vegetação, é desconhecida. O zelador do condomínio foi quem acionou o Corpo de Bombeiros, quando percebeu o grande volume de fumaça. Os agentes controlaram os focos de queimada em meia-hora. Ninguém ficou ferido.

Homem, que já tem passagem pela polícia, foi reconhecido pelas vítimas

Um dos homens que é suspeito de roubar ônibus do transporte público coletivo foi preso, na manhã de ontem, pela Guarda Civil Municipal de Limeira, por meio dos agentes Nóbrega, Melo, Battistel e Mariano. O homem, que tem 40 anos, foi detido no Parque Nossa Senhora das Dores e, com a prisão, quatro assaltos, a maior parte com uso de álcool, foram esclarecidos pela Polícia Civil.

Nóbrega descreveu que a central da GCM recebeu denúncia sobre o paradeiro de J.S., cuja descrição era semelhante à informada pelas vítimas. “Ele não ofereceu resistência. Foi encontrado na Rua Vito Satalino e negou que fosse o autor dos roubos”, disse. No entanto, o motorista e a cobradora roubados nesta semana no Centro – neste assalto, álcool foi jogado na cobradora – reconheceram J. como o autor.

Os GCMs não encontraram álcool ou embalagem com o homem, que tem passagem pela polícia. “Ele, que é morador do Parque Abílio Pedro, já permaneceu por 19 anos preso, com passagens como roubo e formação de quadrilha”, completou Nóbrega.

J. foi apresentado no 1º Distrito Policial (DP) e o delegado Francisco Lima pediu à Justiça a prisão preventiva do suspeito. Enquanto o caso era registrado, o investigador Marcos Cruz reuniu casos anteriores de roubos em ônibus e acionou as vítimas.

Outros cinco casos foram encontrados. Num deles, a vítima não teve certeza e J. foi o autor. Em outros três, porém, houve confirmação. “Um deles na Vila Camargo, onde não houve uso de álcool, mas uma faca; o outro ocorreu no Jardim Caieira e o terceiro, na Chácara Antonieta. O que chama atenção é que, na maior parte dos casos, houve uso do álcool com forma de ameaça”, informou o investigador.

Com os três reconhecimentos feitos pela Polícia Civil e o outro que a GCM fez imediatamente após a prisão, no total são quatro roubos atribuídos a J., que continuou a negar a autoria. Hoje, o setor de investigação do 1º DP programou mais um reconhecimento e aguarda a avaliação da vítima para checar se J. é ou não o autor de mais um assalto.

OUTRO SUSPEITO

Nóbrega explicou que, apesar da prisão do suspeito, há ainda outro homem que também tem praticado roubos nos ônibus, mas com uso de faca. O preso ontem é branco e o outro acusado é negro. Os agentes continuam no patrulhamento na tentativa de prendê-lo. Qualquer denúncia sobre o paradeiro dele pode ser informada por meio do 153.

Flaconetes com cocaína estavam divididos em kits que seriam distribuídos nas biqueiras

Refino, embalo, venda e recebimento de dinheiro da venda de entorpecentes. Todas essas atividades ocorriam num imóvel na Rua Francisco Almeida Guimarães, no Jardim Olga Veroni, onde a Polícia Militar esteve ontem e prendeu o morador.

A movimentação constante de pessoas no imóvel chamou a atenção de populares, que denunciaram a suspeita à PM. Os agentes cabo Ramos, cabo Juliano e cabo Roano, da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), patrulhavam no bairro e, quando passavam em frente da residência, viram W.R.M. no portão, junto com sua amásia e um bebê de colo. Os policiais tinham conhecimento da denúncia e abordaram o casal. “Ele não esperava pela abordagem e, questionado sobre algo ilícito na residência, tentou mudar de assunto e caiu em contradição. Até que, depois, confessou que havia entorpecentes na residência”, descreveu Ramos.

O imóvel é um sobrado e, na parte de baixo, nada de irregular foi encontrado. Porém, no andar superior, os policiais descobriram que todo o processo de tráfico de entorpecentes ocorria no endereço. “Todo o processo acontecia naquele local, ou seja, W. fazia o refino das drogas, como a preparação e mistura dos produtos químicos, também embalava, fazia a venda e arrecadava o dinheiro”, completaram.

A suspeita dos PMs é que o rapaz gerenciava o tráfico naquela região e até abastecia biqueiras de bairros como o João Ometto (Profilurb), que fica ao lado.

APREENSÃO

Na casa, foram encontrados ácido, cafeína, balança de precisão, três celulares, potes com resquícios de droga e papel filme, além de cadernos com anotações que podem ser alusivas ao tráfico de entorpecentes, como contabilidade.

Os PMs também encontraram um tijolo de crack, porções a granel de cocaína “batizada” e 7.311 flaconetes vazios. “Também encontramos 18 kits preparados para serem distribuídos. Cada um tem, em média, 75 pinos com cocaína, ou seja, aproximadamente 1.350 porções, além de R$ 1.443 em cédulas e moedas”, finalizaram.

Na central de flagrantes, o delegado Francisco Lima responsabilizou W. por tráfico de drogas e liberou a esposa dele. Os entorpecentes e demais apetrechos foram apreendidos. 

falsa bomba fez agentes interditarem o acesso na rua do Jardim Nova Itália

Uma “brincadeira” nada engraçada mobilizou, no início da tarde de ontem, a Polícia Civil, Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar de Limeira. Os agentes precisaram interditar por cerca de 1h30 a Rua Anacleto Ragazzo, no Jardim Nova Itália, por conta de uma réplica de bomba que foi jogada na calçada de uma residência. O autor foi identificado e conduzido à delegacia.

Pela manhã, a PM já tinha visitado o mesmo endereço após receber ligações de populares sobre a possibilidade de haver explosivos no local, que fica perto da residência de um oficial da corporação. No entanto, tratava-se de uma mochila com alguns objetos, nada parecidos com bombas.

Por volta de 13h30, novo chamado ocorreu, desta vez, à Guarda Civil Municipal, que foi ao endereço e identificou que havia um artefato semelhante a uma bomba, com fio azul e uma placa geralmente usada em eletrônica. Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) também foram acionados porque, para eles, chegou informação que a bomba estaria em frente da casa de um policial civil. Novamente, a PM retornou ao endereço.

Diante da semelhança com um artefato explosivo, o acesso à rua foi fechado e policiais da DIG constataram que a bomba era falsa. Tratava-se de cabos de madeira cortados, semelhante aos usados em vassouras, enrolados com fita junto com um fio e a placa. Os investigadores notaram que o fio estava solto e descobriram a farsa.

A PM assumiu a ocorrência e os agentes conversaram com populares. Testemunhas presenciaram o autor da “brincadeira” e os policiais detiveram o desempregado L.D.C., de 23 anos, que confirmou ser o autor. Ele reside na frente da casa onde ocorreu toda a movimentação e concentração de policiais.

L. foi conduzido ao 1º Distrito Policial (DP) e o delegado Francisco Lima o responsabilizou por falsa comunicação de crime. Em seguida, ele foi liberado. Os objetos foram apreendidos. 

Veículo estava sem a placa e a cor original já tinha sido substituída

Uma Twister furtada no domingo foi recuperada ontem, no início da tarde, pela Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam). Dois rapaz foram conduzidos ao plantão policial.

A dupla deixava uma área verde perto da rotatória ao final da Avenida Cônego Manoel Alves, no Jardim São Francisco, quando foi vista pelos PMs cabo Buratto, cabo Felipe e soldado Wender. “Um deles foi detido de imediato. Trata-se de um adolescente. O outro, maior, tentou fugir com a motocicleta, mas também foi capturado”, descreveram.

Apesar do curto período de tempo da subtração, o veículo já estava sem a placa e com a cor alterada. Questionados, os rapazes disseram que compraram a moto pela manhã e que faziam trilha. Os dois foram apresentados à Polícia Civil.

Cão localizou onde estavam cocaína e pedras de crack

Um adolescente de 16 anos foi apreendido na noite de domingo, mesmo após tentar fugir da Guarda Civil Municipal, na Rua Arthur Reis, no Jardim Nova Suíça. Na fuga, os suspeitos descartaram os entorpecentes, que foram encontrados pelo cão farejador Zeus.

Agentes da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) perceberam que rapazes fugiram quando a viatura passou pela rua, local já conhecido nos meios policiais com ponto de venda de entorpecentes.

Enquanto corriam, os desconhecidos jogaram os entorpecentes e, pouco depois, os GCMs conseguiram deter o menor. O Canil da GCM foi acionado e Zeus farejou o local onde havia uma garrafa com 30 flaconetes de cocaína em seu interior. Um celular também foi apreendido. Ainda nas buscas, o cão encontrou mais duas pedras de crack.

O menor e os entorpecentes, além de R$ 129,85, foram apresentados no plantão policial, onde o garoto foi apreendido por ato infracional de tráfico de entorpecentes.

Garoto, segundo GCMs, pescava com frequência no lago, onde prática é proibida

Cerca de nove quilos de tilápia. Os peixes foram pescados, de forma irregular, por um adolescente de 17 anos no Parque Ecológico do Jardim do Lago, no final de semana. O menor foi conduzido ao plantão policial e seu responsável autuado.

Os guardas civis municipais Carlos Silva e Fontanin descreveram que o garoto pesca com frequência no local, mesmo com os avisos de proibição existentes no parque. Sempre que há tentativa de abordagem, ele corre.

No domingo, porém, com auxílio de outras viaturas, os agentes conseguiram capturar o menor, que tinha pescado oito tilápias, que pesaram cerca de nove quilos. Também foram apreendidos anzol e linhas.

Um fiscal da Prefeitura autuou o responsável pelo menor, que também foi levado à delegacia. O garoto alegou que já pescou no local, mas anteontem estava aguardando a namorada no local.  Ele qualificado por ato infracional de pesca em local interditado e liberado em seguida. Os peixes foram descartados.

Hospital relacionou os casos de evasões e comunicou a Polícia Civil

Há também casos de pessoas que assinam termo de responsabilidade e vão embora sem alta médica

Uma representante da Humanitária esteve ontem numa delegacia de polícia e entregou uma lista com nomes de pacientes que deixaram a instituição sem autorização médica, ou seja, sem alta hospitalar. Alguns fugiram. Outros assinaram termo de responsabilidade. Todos os casos ocorreram entre dezembro e o mês passado.

Na relação, são mencionados sete nomes e, desse total, apenas um deixou o hospital para ser transferido para a Santa Casa, após sofrer acidente de motocicleta. Dos seis restantes, dois assinaram termo e assumiram responsabilidade sobre a saída em desacordo com a sugestão médica de permanecerem internados. Os quatro restantes fugiram.

A relação foi entregue à Polícia Civil por uma assistente social da instituição e, no documento, há os motivos de entrada de cada paciente. Um dos pacientes, por exemplo, deu entrada no hospital em 31 de dezembro e, após avaliação médica, foi internado para receber tratamento médico. No entanto, no mesmo dia, a filha do paciente solicitou “alta pedida” e assinou termo de responsabilidade.

Outra saída com alta solicitada ocorreu no dia 6 de janeiro. A mulher procurou o hospital dois dias antes e estava internada a pedido do médico. No entanto, recusou-se a permanecer internada, assinou o termo e deixou o hospital.

O que chama atenção são os casos de fuga, ou seja, de pessoas que evadiram-se do hospital. Dois deles ocorreram em 6 de janeiro e envolvem o mesmo setor: psiquiatria. As duas pacientes deram entrada no mesmo dia (3) daquele mês e fugiram três dias depois, após às 18h.

No dia 13 de janeiro, outra fuga foi registrada. Uma paciente que precisava ficar internada para tratamento clínico preferiu ir embora e se recusou a assinar o termo de responsabilidade. A última saída sem autorização ocorreu no dia 23 do mesmo mês, no setor de psiquiatria. Após seis dias internada no setor de psiquiatria, a mulher deixou a Humanitária sem ter recebido alta hospitalar.

Adriana Cavalcante, enfermeira, explicou que, nos casos dos pacientes do setor psiquiátrico, quando há fuga os familiares são imediatamente comunicados. "Como trata-se de um hospital, não podemos manter os pacientes presos aqui. Se há evasão, a família é comunicada e, na maior parte dos casos, os parentes trazem os pacientes de volta para que o tratamento dê continuidade. Nosso trabalho é inseri-los novamente na sociedade, por isso há continuidade no tratamento médico", explicou.

O boletim de ocorrência, de acordo com ela, é feito como medida padronizada. "Trata-se de um respaldo do hospital, por isso a necessidade de registrá-lo. Além disso, caso o policial encontre algum dos pacientes, poderá nos comunicar. As pessoas que são atendidas no setor psiquiátrico ganham roupas diferenciadas que facilitam na identificação. Se um cidadão identificá-lo na rua, por exemplo, pode avisar a polícia ou o próprio hospital", finalizou.

NA SANTA CASA

A reportagem também procurou a Santa Casa para saber se, na instituição, há casos de evasão de pacientes.

A assessoria de imprensa informou que, desde 2017, há controle em todos os pontos de acesso do hospital, bem como o circuito de vigilância interna que funciona 24 horas. Ainda de acordo com a Santa Casa, há catracas e portas com acesso liberado mediante uso do crachá, o que dificulta a evasão de pacientes. (Colaborou Renata Reis)

No Internet Connection