Caminhão foi roubado em Campinas e era descarregado por quatro homens em barracão no Porto Real

Limeira foi o destino de uma carga de cerveja roubada em Campinas. O caminhão foi localizado na manhã de ontem pela Ronda Ostensiva Municipal (Romu) da Guarda Civil Municipal, a partir do serviço de inteligência da corporação. Quatro homens que estavam no barracão, localizado no Jardim Porto Real, foram presos. Três deles foram reconhecidos como autores do roubo.

O assalto aconteceu na rodovia Dom Pedro e os ladrões, depois que tomaram o caminhão carregado de cerveja da Ambev -  a carga é avaliada em R$ 34,7 mil –, abandonaram as vítimas em Hortolândia. A partir da notificação do crime, os agentes do serviço de inteligência da GCM passaram a monitorar se o caminhão entraria em Limeira, o que ocorreu por volta das 10h. A muralha digital identificou a entrada.

A equipe do GCM Hailer, Babler e Silvio foi avisada e passou a patrulhar nas imediações do Porto Real. Era nessa região que o GPS do caminhão apontava também. “No primeiro momento, não encontramos. Decidimos checar alguns barracões e, num deles, notamos marcas grandes de pneu”, descreveu Hailer.

Foi feito um cerco no imóvel, com apoio de outras viaturas, e quatro homens descarregavam a carga no imóvel. Um deles tentou fugir pelo fundo e, a cerca de 300 metros, o agente Babler o deteve. Os outros três foram detidos dentro do próprio barracão. “A princípio, alegaram que foram contratados por pessoas que não conhecem para descarregar o veículo”, completou o GCM.

A informação, porém, não era verdadeira. Foi feito contato com representantes da empresa e as vítimas foram trazidas até o plantão policial de Limeira, para onde os quatro homens foram levados. Na delegacia, V.P.R.J., J.V.O.V. e L.H.S.F. foram reconhecidos como autores do roubo. O delegado João Jorge indiciou o trio por roubo e associação criminosa. O quarto homem, A.A.J.N., não foi reconhecido no assalto, mas foi autuado por associação criminosa. O caminhão e a carga foram devolvidos aos representantes da transportadora.

O Polo da esquerda é o original; o outro, sem engate, é o clonado que foi apreendido porque tinha queixa de furto; as placas eram iguais

Criminosos clonam veículos para esconder outros crimes, como furto e roubo

Nos últimos dias, uma série de ocorrências envolvendo carros dublês aconteceu em Limeira. Foram pelo menos quatro apreensões feitas pela Guarda Civil Municipal (GCM) e pela Polícia Militar. Para combater esse crime, a GCM tem contado com duas ferramentas importantes: inteligência e tecnologia. Ontem, outro carro, um Polo, foi apreendido em Limeira e o ocupante foi responsabilizado, com prisão, por receptação.

Como o próprio nome diz, o carro dublê é idêntico ao original. Criminosos usam da tática para esconder outras irregularidades. Geralmente, os carros que se tornam cópias dos originais são furtados ou roubados.

O objetivo dos adulteradores é disfarçar a subtração. Eles pegam um carro semelhante a outro (mesma cor e modelo) e colocam placas falsas, iguais a do original. Há duas situações possíveis: ou o próprio criminoso se utiliza do carro ou vende para outra pessoa como se fosse um veículo “bom”, como ocorreu recentemente com um limeirense, que pagou caro num carro dublê e só descobriu a irregularidade quando foi abordado pela GCM.

Antigamente, esse tipo de crime era mais difícil de ser flagrado, pois o crime só era descoberto quando policiais tinham denúncia ou o dono do carro original recebia em sua casa multas de cidades que nunca visitou, e fazia a queixa na delegacia. 

Atualmente, sistemas de monitoramento e trabalho de inteligência ajudam na identificação. Com o sistema da muralha digital, conforme explicou um agente da inteligência à reportagem, quando os dois carros com a mesma placa passam em horários aproximados em cidades diferentes, o sistema aponta a suspeita. “O sistema é interligado em várias cidades, ou seja, não importa se estão os dois veículos [clone e original] em Limeira ou apenas um. A partir do momento em que os dois se movimentam, independentemente da cidade, o sistema identifica e, em questão de pouco tempo, a pessoa será abordada”, contou.

O trabalho de inteligência consiste e anotar os endereços onde o veículo passa com frequência e os horários. A partir do momento em que o padrão é estabelecido, as equipes de patrulhamento nas ruas são avisadas. “No caso do Polo, por exemplo, identificamos que o original tinha características que o outro não tinha, como engate, calotas diferentes e pequenos adesivos. Tem alguns clones que são perfeitos, mas com ferramentas de edição de imagens, conseguimos identificar as diferenças. Isso é necessário para fazer a abordagem ao carro irregular. Posteriormente, o dono do original é avisado”, contou.

O Polo, com placas de Limeira, foi identificado trafegando na cidade anteontem. Na manhã de ontem, os GCMs Hailer, Babler e Silvio abordaram o motorista e constataram que, além das placas falsas, o automóvel tinha queixa de furto. A identificação foi possível por meio do chassi. O motorista foi apresentado à Polícia Civil e foi autuado em flagrante por receptação. 

Para quem compra, e quer evitar prejuízo financeiro e até ficar fichado criminalmente, é recomendável que faça os trâmites corretos de transferência de veículo, ou seja, checar a documentação, pedir o recibo e submeter o veículo à vistoria, processo onde é possível identificar eventuais irregularidades no chassi, numeração do motor, entre outras.

Maior parte da maconha estava enterrada no quintal

Os 19 tijolos de maconha apreendidos anteontem pela Força Tática – a apreensão foi mostrada ontem pela Gazeta – pesaram pouco mais de 22 quilos.

O jovem que foi preso, M.H.S., de 29 anos, confessou que armazenava os entorpecentes para uma pessoa do Parque Nossa Senhora das Dores, mas não disse nome. Ele recebia dinheiro semanalmente para o trabalho. M. foi indiciado e preso por tráfico de entorpecentes.

Parte da carga foi recuperada nesta semana pelos policiais civis de Limeira

Um empresário de Sorocaba teve prejuízo de cerca de R$ 45 mil após ser enganado por representantes de uma empresa “arara” – o termo é usado nos meios policiais para identificar empresa de fachada – que funcionava em Limeira. Os policiais civis Ismael, Rafael e Luci, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), recuperaram nesta semana parte da carga da vítima.

O barracão usado pelos golpistas ficava numa área às margens da rodovia Engenheiro João Tosello (SP-147/Limeira-Mogi Mirim). Em dezembro, uma equipe da Polícia Militar chegou a ir ao local, mas não houve prisão.

Com a empresa de fachada, os estelionatários efetuam grandes compras de outras empresas, revendem os produtos por valor abaixo do mercado e não fazem o pagamento dos objetos adquiridos. Depois de lesarem dezenas de empresários, os golpistas somem.

O empresário de Sorocaba disse aos investigadores que, de sua empresa, foram comprados 4 mil metros quadrados de forro de PVC, avaliados em cerca de R$ 45 mil.

Os policiais descobriram o paradeiro de parte da carga. “Estava em São José dos Campos, com um sucateiro. Fomos até lá nesta semana e recuperamos 1,6 mil metros quadrados”, descreveram.

O material estava com F.L.S.P., de 40 anos, que apresentou documentos aos investigadores. “A nota era falsa. No documento, estava que a aquisição ocorreu em data anterior ao furto. Além disso, a descrição do produto era outra”, completaram.

F. foi qualificado como investigado pelo crime de estelionato pelo delegado Siddhartha Carneiro Leão, que responde interinamente pela DIG. O material recuperado foi devolvido ao dono. O inquérito segue para investigar os donos da empresa de fachada e descobrir outras eventuais vítimas.

Colete que era usado pelo vigilante foi apreendido

A Guarda Civil Municipal segue na fiscalização de vigilantes que atuam de forma irregular na cidade, ou seja, sem cadastro na Delegacia Seccional, entidade que analisa documentos e faz a liberação de atuação dos profissionais. Na madrugada de ontem, os agentes Hansen e J. Carlos abordaram um homem que atuava como vigilante. Ele não tinha CNH e estava com sinais de embriaguez.

A abordagem ocorreu na Rua Silvio Gomes de Moraes, no Jardim São João, e o motociclista, J.N.S., de 37 anos, estava com um colete da Associação dos Vigilantes. No entanto, não faz parte da associação, não tinha cadastro na Polícia Civil e aparentava estar embriagado, com odor etílico.

J. foi conduzido à delegacia e forneceu amostra de sangue para análise de dosagem alcoólica. Por não ser habilitado, sua motocicleta foi entregue para um amigo e o colete foi apreendido. O motociclista foi indiciado por embriaguez ao volante e por dirigir sem habilitação. Ele confessou que ingeriu bebida alcoólica.

GCMs durante checagem dos materiais que seriam comercializados na praça

O comércio de eletrônicos, principalmente relógios e celulares, num ponto da Praça Toledo Barros, conhecido como “feira do rolo”, foi alvo de operação na manhã de ontem. A ação foi uma atividade conjunta entre a Polícia Civil e órgãos da Prefeitura, como a Guarda Civil Municipal (GCM) e o Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom).

As vendas que ocorrem no local são informais e, por conta disso, há possibilidade de produtos furtados e roubados circularem nesse meio. A meta da operação era identificar produtos de origem ilícita e eventuais receptadores.

Por isso, foi exigido das pessoas abordadas comprovação dos objetos. Enquanto a Polícia Civil e a GCM faziam a abordagem dos comerciantes, agentes do Ceprosom promoveram abordagem de andarilhos e moradores em situação de rua que ficam na praça.

Pelo menos três homens foram conduzidos à delegacia porque portavam eletrônicos. Um tinha uma caixa de som; o outro, celulares. O terceiro estava com 14 celulares de diferentes marcas. Os celulares não tinham irregularidades. Os IMEIs foram checados e nada foi constatado. O que estava com os relógios não portava notas fiscais e os objetos foram apreendidos.

Além dos três conduzidos à delegacia, qualificados como investigados, mais 25 pessoas foram abordadas. O delegado seccional, Antonio Luís Tuckumantel, o secretário municipal de Segurança, Francisco Alves, e o delegado do 4º Distrito Policial, João Jorge, acompanharam a operação. 

Há chances de os leitores de DVDs terem sido furtados

Dois aparelhos leitores de DVD foram encontrados, na noite de domingo, na Praça Toledo Barros. 

A localização foi feita pelos guardas civis municipais Hansen e J. Carlos e os equipamentos estavam em meio a uma vegetação, perto de uma banca de jornais. Não foi possível identificar o proprietário, mas há chances de os objetos terem sido furtados e deixados na praça.

Os objetos foram apresentados no plantão policial. Quem tiver informações sobre o proprietário pode procurar a Polícia Civil.

Cabine ficou totalmente destruída e motorista com ferimentos graves

Uma colisão entre caminhões, por volta das 7h de ontem, deixou o motorista de um deles gravemente ferido. O acidente aconteceu na rodovia Anhangüera, no sentido capital, altura da Fundação Casa, em trecho limeirense.

A.C.L.J., de 25 anos, conduzia um caminhão de transporte de gelo. Por motivos que ainda serão apurados, ele bateu violentamente na traseira de um semirreboque Rossetti. A cabine onde A. estava foi esmagada e o Corpo de Bombeiros precisou removê-lo das ferragens. Agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e socorristas da AutoBan auxiliaram no resgate.

A Polícia Militar Rodoviária interditou o local do acidente e houve congestionamento. O caminhoneiro, que é de Araras, foi levado para o hospital da Unicamp pelo Helicóptero Águia em estado grave. 

De acordo com a AutoBan, concessionária que administra a rodovia, o congestionamento chegou a seis quilômetros. “A faixa 1, da esquerda, foi liberada às 8h43. A faixa 2, a central, foi liberada às 9h15. A terceira faixa foi liberada às 9h30. O tráfego foi normalizado às 10h55”, informou.

O outro motorista, D.L.S.A., de 37 anos, morador de Tambaú, não sofreu ferimentos. O caso foi registrado no 4º Distrito Policial, como lesão corporal na direção de veículo automotor.

Droga e material para preparar foram encontrados com os suspeitos

A Guarda Civil Municipal de Limeira flagrou, na tarde de ontem, uma situação ousada no Jardim Odécio Degan. Jovens picavam e vendiam droga no terreno do centro comunitário do bairro. Cinco jovens foram detidos.

Os agentes, antes de fazer a abordagem, registraram com imagens vendas e como os suspeitos usavam o local público para o crime. Com a comprovação, três equipes com oito agentes foram deslocados para o endereço. “Foi feito um cerco no quadrilátero do centro comunitário. As equipes detiveram três adolescentes e dois maiores”, descreveu o diretor operacional da corporação, Tarcísio Allegre.

Os agentes apreenderam, além de maconha, objetos que comprovam que o entorpecente era preparado no local para ser vendido. Havia 14 porções de maconha prontas para o comércio e cerca de 100 gramas a granel. Uma pequena marreta, balança de precisão, saco plástico e uma faca também foram encontradas.

O material e os cinco suspeitos foram apresentados na central de flagrantes e, até o fechamento dessa reportagem, o registro não tinha sido concluído. Participaram da ocorrência os agentes Machado, Sordi, Amado, Domingues, Herculano, Vaz, Soliz e Raul.

Moro, acredita que a alteração da lei, junto a outras medidas, poderá resultar em mudanças

A intenção é combater a corrupção, crimes violentos e facções criminosas

O governo federal planeja propor ao Congresso Nacional que as organizações criminosas mais violentas em atuação no Brasil passem a ser identificadas e nomeadas em lei. A medida, defendida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, consta do Projeto de Lei Anticrime que o Palácio do Planalto pretende enviar ao Congresso Nacional em breve.

A menção nominal às organizações criminosa será uma mudança significativa, já que, hoje, muitos governantes sequer admitem a atuação destas facções, tentando minimizar o poderio ilícito de seus integrantes. "É uma alteração importante. Praticamente mantemos a conceituação atual, mas deixamos claro, na lei, que estas são organizações criminosas", disse Moro. 

As lideranças das organizações criminosas devem, quando condenadas, iniciar o cumprimento da pena em penitenciária de segurança máxima. "Ele não poderá progredir de regime de cumprimento de pena ou receber outros benefícios prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a manutenção do vínculo associativo", explicou Mouro.

De acordo com o texto do PL apresentado à imprensa, governadores, vice-governadores e a secretários de segurança pública, será considerada organização criminosa qualquer associação a partir de quatro pessoas "estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas" cujos integrantes atuem com o "objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos".

O PL cita o Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV), Família do Norte, Terceiro Comando Puro e a organização Amigo dos Amigos como exemplos de grupos que se valem da "violência ou da força de intimidação do vínculo associativo para adquirir, de modo direto ou indireto, o controle sobre a atividade criminal ou sobre a atividade econômica".

Também são citadas os grupos milicianos. Para o ministro Sergio Moro, a atual legislação já permite o enquadramento destes grupos como organizações criminosas, mas o PL, se aprovado pelo Congresso, permitirá, entre outras coisas, "deixar claro" quais são e qual o modelo de atuação das facções.

"Não é possível nomear todas, pois o rol é exaustivo. Nomeamos algumas, mais conhecidas e de maior alcance nacional", acrescentou o ministro, já prevendo possíveis críticas de especialistas em segurança pública e de advogados contrários a se nomear as organizações por entender que esta seria uma forma de legitima-las, fortalecendo-as. Moro, no entanto, acredita que, a exemplo do que ocorreu na Itália, a alteração da lei, junto a outras medidas, poderá resultar em mudanças. 

O PL anticrime prevê mudanças em 14 leis, entre elas, o Código Penal, Lei de Execução Penal, Lei de Crimes Hediondos e Código Eleitoral. A intenção, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, é combater a corrupção, crimes violentos e facções criminosas. (Agência Brasil)

Moro nega que projeto anticrime
signifique licença para matar

A proposta do projeto de lei anticrime que o governo federal apresentará ao Congresso Nacional, em breve, fará mudanças nos códigos Penal e de Processo Penal para, nas palavras do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, “caracterizar” a legítima defesa. Na prática, o projeto estabelece que juízes poderão reduzir pela metade ou mesmo deixar de aplicar a pena para agentes de segurança pública que agirem com “excesso” motivado por “medo, surpresa ou violenta emoção”.

“Não estamos ampliando a legítima defesa. Estamos apenas deixando claro, na legislação, que determinadas situações a caracterizam”, comentou o ministro, negando que a subjetividade do texto apresentado ontem sirva de estímulo para que agentes de segurança pública atuem com violência desmedida e desnecessária.

“O que a proposta faz é retirar dúvidas de que aquelas situações específicas ali descritas caracterizam a legítima defesa”, acrescentou Moro, negando tratar-se de uma licença para agentes públicos matarem sob a justificativa de terem sido ameaçados ao cumprindo suas funções.

“Muitas vezes, em situações de legítima defesa, o excesso pode decorrer de uma situação peculiar de medo, surpresa ou violenta emoção”, explicou o ministro a jornalistas, logo após se reunir com governadores, vice-governadores e secretários de Segurança Pública com quem discutiu os principais pontos do pacote de mudanças legais para tentar reduzir a impunidade e os crimes violentos, de corrupção ou praticados por facções criminosas.

“O que estamos colocando é que a legítima defesa já está [prevista] no Código Penal. A legislação estabelece que se alguém age em legítima defesa não responde pelo crime, mas sim pelo excesso doloso [com intenção de matar] ou culposo [sem intenção de matar]; se a pessoa excedeu ou não o exercício da legítima defesa”, declarou Moro, argumentando que a proposta do governo só regulamenta algo que, segundo ele, “na prática, os juízes já fazem”.

O projeto também admitirá como legítima defesa as situações em que, durante um conflito armado ou diante de risco iminente de conflito armado, um agente de segurança pública atue para prevenir “injusta e iminente agressão contra si ou contra terceiros”, bem como para prevenir que vítimas mantidas reféns sofram “agressão”. (Agência Brasil)

Maior parte da droga estava dentro de tambor enterrado no quintal

Prisão aconteceu na casa do suspeito, em imóvel ao lado de escola no Jardim Nova Itália

A Força Tática de Limeira fez, na tarde de ontem, uma grande apreensão de entorpecentes no Jardim Nova Itália. O flagrante tirou de circulação pelo menos 20 quilos de maconha e o que chamou a atenção dos policiais militares é que o tráfico ocorria bem ao lado da escola estadual Professor Antonio Perches Lordello, na Rua Paschoal De Luca, também a poucos metros da Câmara Municipal. Um jovem, que completava 29 anos ontem, foi preso.

Os PMs receberam denúncia anônima sobre a suspeita de tráfico no imóvel. “Denúncias apontavam movimentação de pessoas na casa, sobretudo de usuários de entorpecentes. Com as informações, viemos ao endereço checar e localizamos a maconha”, descreveu o tenente Nigra.

M.H.S., o aniversariante, estava na residência e foi avisado sobre a denúncia. Ele mesmo apontou aos PMs onde estava parte dos entorpecentes. “Indicou uma mochila onde havia 7 tijolos de maconha. Também encontramos várias porções menores. As fracionadas indicam que não era apenas armazenamento que ocorria, mas preparo e venda de entorpecentes”, completou Nigra.

A maior parte da droga, porém, estava do lado de fora da casa, num pequeno jardim, ao lado de uma bananeira. “Havia um balde enterrado e, dentro, foram encontrados mais 12 tijolos de maconha, totalizando 19 unidades”, descreveu o tenente.

Os pesos dos tabletes variavam. Alguns tinham um quilo e outros, um pouco mais. A pesagem oficial não foi disponibilizada até a conclusão desta reportagem, mas os policiais acreditam que pelo menos 20 quilos foram tirados de circulação.

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) analisaram o imóvel e o local onde a droga estava enterrada. M. foi conduzido ao plantão policial e o registro não foi concluído até o término da reportagem.

Automóvel estava parcialmente depenado

Uma Parati furtada em Americana foi localizada, no final de semana, em Limeira, pela Guarda Civil Municipal.

O automóvel, de acordo com os GCMs Rogério e Hélio, era desmontado numa área verde aos fundos do Recanto dos Pássaros, imediações do Jardim Odécio Degan.

A Parati estava sem rodas, bateria e bancos. O local onde foi encontrada já é conhecido nos meios policiais como ponto de desova e desmanche de automóveis subtraídos. O veículo foi apreendido e apresentado no plantão policial limeirense.
 

Veículo estava em meio a área verde no Jardim Santa Euália

Uma Falcon furtada na semana passada foi recuperada ontem pela Polícia Militar de Limeira.

Os PMs Valim e Augusto, da 1ª Cia., patrulhavam no Jardim Santa Eulália quando encontraram o veículo. "Estava em meio a uma área verde. A tiramos do local e checamos que havia queixa de furto, que ocorreu na segunda-feira. O proprietário foi comunicado, teve sua moto devolvida e agradeceu pela localização", descreveu Valim.

Entorpecentes foram tirados de circulação e dupla acabou apreendida

Dois jovens foram presos no final de semana e são acusados de envolvimento com tráfico de drogas. O flagrante foi feito pela Polícia Militar e aconteceu na Rua Professor Dr. Antônio Prince Rodrigues, no Jardim Santa Eulália.

Os agentes cabo Narcizo e cabo De Souza patrulhavam em dois bairros daquela região: Ernesto Kühl e Santa Eulália. "O objetivo era identificar infratores da lei e veículos de origem ilícita. Ao chegar pelo endereço, conhecido nos meios policiais por ponto de venda de drogas, a equipe deparou com dois indivíduos. Um deles, quando viu a viatura, correu para uma área verde", explicaram.

O que permaneceu no local foi detido e portava R$ 5 e 14 porções de entorpecentes. O que fugiu foi detido a cerca de 400 metros do ponto inicial. No trajeto, ele descartou uma sacola com 28 unidades. "Foram totalizadas 42 porções de maconha, que pesaram 86 gramas", completaram.

A dupla foi apresentada no plantão policial e permaneceu apreendida. Apoiaram na ocorrência o tenente Zuffo, o cabo De Pauli e o soldado Dantas.

Policiais chegaram ao acusado, que saiu da prisão na terça-feira, por meio de denúncia

Após oito anos de reclusão, a liberdade para T.B.S. veio na terça-feira. No entanto, não durou uma semana. No sábado, ele foi flagrado com grande quantidade de entorpecentes pela Polícia Militar, e retornou para a cadeia.

A prisão ocorreu por meio de denúncia que chegou diretamente aos PMs cabo Narcizo e Cabo de Souza, que patrulhavam na Vila São Roque. "Quando chegamos na Rua Senador Joaquim de Barros Penteado, recebemos a solicitação de um pedestre, que informou ter observado um homem, magro e pardo, conhecido por T., entrar numa residência portando duas sacolas contendo substâncias que aparentavam ser maconha. O denunciante informou ainda o endereço da residência", disseram os PMs

Com as informações, os policiais solicitaram apoio do tenente Zuffo, cabo De Pauli, soldado Dantas, soldado William e soldado Moura e fizeram um cerco no imóvel mencionado. Os PMs foram atendidos na residência por uma mulher que, posteriormente, se identificou como sogra do suspeito.

Ela permitiu a entrada dos agentes, que encontraram T. no imóvel. O rapaz alegou que não possuía entorpecentes, mas a versão dele não convenceu aos PMs. "Após breve busca em seu quarto, foram localizadas pela equipe duas sacolas grandes. Uma delas tinha dois tijolos grandes prensados, além de 72 porções já embaladas para a venda", completaram. Tratava-se de maconha e, na mesma sacola, foi localizada uma balança digital e centenas de plásticos pequenos que seriam utilizados para o embalo. 

Na outra sacola, havia um pacote com aproximadamente 1 mil flaconetes vazios. "A moradora confirmou que todos os pertences eram de propriedade do seu genro. Ele permaneceu por oito anos preso e ganhou liberdade na terça-feira. Ela informou que sabia que ele não ficaria longe das drogas e ela não aceita tal fato", disseram. 
T. recebeu voz de prisão e resistiu quando os PMs foram algemá-lo, sendo necessário uso imobilização cervical. O acusado foi apresentado no plantão policial e acabou autuado em flagrante. A droga pesou 1,232 quilo e foi aprendida. 

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