Edmar Ferreira

Pensa num presidente irritado e indignado. Pois bem, assim ficou Danilo Maluf com a notícia trazida pelo portal Globo Esporte de que diretores da Internacional teriam entrado em contato com o técnico Itamar Schulle e com o gerente de futebol Francisco Sales para a Série D do Campeonato Brasileiro. Os dois trabalham atualmente no Santa Cruz.
Danilo Maluf fez questão de afirmar que isso jamais aconteceu. "Essa notícia é um absurdo. Até gostaria de saber de onde saiu tanta abobrinha. Estou realmente indignado com essa notícia", desabafou.
O presidente da Inter nem conhece Itamar Schulle. Outra coisa, não quer a figura de um gerente de futebol no clube. "Se no Paulistão que é muito mais complicado do que uma Série D, pois tem rebaixamento, não tivemos gerente de futebol e CEO e chegamos até as quartas de final, não será agora que vamos mudar nossa filosofia de trabalho. Já disse várias vezes que com o dinheiro que gastaria com o gerente, prefiro reforçar o time", justificou.
Danilo Maluf também afirmou que em nenhum momento o técnico Júnior Rocha mostrou insatisfação o salário que recebe no clube. "Somos amigos acima de tudo. Ele tem total liberdade para falar comigo. Infelizmente, tem gente do contra, que gosta de tumultuar. Nosso ambiente de trabalho é o melhor possível. O Júnior Rocha vai ficar e fará uma grande Série D, escreve aí. Estamos inclusive montando o time juntos", confidenciou.
Danilo Maluf falou sobre o interesse de alguns clubes pelo treinador. "Claro que o trabalho do Júnior Rocha foi excelente neste Paulistão. Elevamos o nome da Inter. Deixamos para trás Corinthians e Mirassol. Na Série D também. Se a gente passa do Caxias tenho certeza que subiríamos. Quem faz um bom trabalho, fica na vitrine. É natural e a gente fica feliz pelo profissional que ele é. Merece. Mas nosso foco é total na Série D. Precisamos tirar a Inter desta divisão o quanto antes e para isso, ele vai continuar. Todo esse processo passa pelo treinador. Ele é peça chave e sabe disso", explicou.
O treinador só sairia nesse momento se chegasse um proposta de um gigante do futebol brasileiro ou de um time bem estruturado de Série B. Mas vale destacar que existe uma multa, e pelo visto, não é barata.
O presidente leonino foi mais além. "Você acha que se o Júnior Rocha estivesse de saída ou até mesmo insatisfeito com o que ganha no clube, ele iria comigo na reunião da Série D na Federação Paulista de Futebol? Tem notícias que não têm o menor cabimento. Se o objetivo é nos desestabilizar, não vão conseguir. A Inter vai continuar forte", completou.
Em nota oficial, a Inter negou veementemente as notícias vinculadas pela jornalista Camila Sousa, do Globo Esporte. "Tais informações são completamente infundadas e não condizem com a realidade dos fatos".
A nota segue: "Reiteramos nosso total apoio e confiança no trabalho do técnico Júnior Rocha e de toda sua comissão técnica. O compromisso é com a integridade, a ética e o profissionalismo em todas as suas ações".
Para completar a nota diz: "Ressaltamos ainda que quaisquer especulações que visem desestabilizar o ambiente e minar a confiança no trabalho desenvolvido são infundadas e não correspondem à postura adotada pela Inter de Limeira".

FPF
Representantes dos clubes de São Paulo que disputarão o Campeonato Brasileiro Série D - Internacional, Santo André, Água Santa e São José - estiveram reunidos com a Federação Paulista de Futebol para discutir detalhes sobre a participação na competição nacional.
O encontro também contou com a presença de representantes da Pallas Operadora Logística Esportiva e de clubes paulistas recentemente promovidos, como Novorizontino, São Bernardo e Ferroviária.
A reunião, realizada sob a liderança do vice-presidente da FPF, Mauro Silva, teve como objetivo principal promover o diálogo, alinhar os procedimentos e regulamentos para a participação dos clubes na Série D.

Edmar Ferreira

O Independente sofreu sua maior goleada no Campeonato Paulista da Série A-4. Jogando no Estádio Antônio Lins Ribeiro Guimarães, em Santa Bárbara d’Oeste, o Galo foi atropelado pelo União Barbarense por 4 a 0.
Restam apenas dois jogos para o alvinegro lutar por sua permanência na divisão: Francana, em casa e Rio Branco, em Americana.
Os dois times tinham objetivos distintos. De técnico novo (Toninho Cobra), o União Barbarense queria vencer para entrar no G-8, enquanto o Independente vinha de duas derrotas consecutivas e queria vencer para seguir na divisão. Porém perdeu os titulares Carlinhos, Ryan Souza, Guilherme Prates e Luiz Henrique.
Foi um primeiro tempo cheio de alternativas. Parecia boxe onde os dois lutadores partiram para uma luta franca.
Aos 6 minutos, Vinicius Miranda assustou em uma cobrança de falta. O meia Mael teve duas chances seguidas na entrada da área. Mas a pontaria falhou novamente.
Aos 9, o lateral Gabriel Salles deixou Maçola na cara do gol. O chute cruzado do centroavante foi defendido de forma espetacular pelo goleiro Davi Borelli.
Aos 10 não teve jeito. Na cobrança de escanteio de Gabriel Salles, ninguém marcou o volante Marcelo Vieira, que de cabeça, abriu o placar.
Ty Sandows e Israel tentavam, mas não acertavam o gol. O árbitro Leandro Carvalho de Oliveira ainda ajudou o Independente ao não marcar um pênalti claro do zagueiro Marcos em Danilinho.
Aos 41, Marlon acionou Diego Costa, que girou e arriscou de fora da área. A bola passou rente a trave.
No contra-ataque aos 42, o lateral Marcos Vinicius cruzou da esquerda e Maçola quase ampliou.
Aos 43, Davi Borelli evitou o gol do zagueiro barbarense Luiz Felipe em uma cabeçada após escanteio cobrado por Gabriel Salles.
Aos 46, o galista Israel fez ótima jogada individual e finalizou para uma grande defesa de Maicon.
Aos 48, em uma bola levantada para a área, o goleiro galista Davi Borelli saiu de soco e o lateral Marcos Vinícius pegou o rebote e acertou o travessão.
O segundo tempo foi uma tragédia. Logo aos 2 minutos, Davi Borelli evitou o gol de Pedro Henrique. O Galo quase empatou aos 5, com Marlon de cabeça.
Davi Borelli continuava sendo o melhor em campo. Na falha de Henrique, o goleiro galista praticou um milagre na finalização de Maçola.
Aos 17, Luan entrou no União Barbarense. Em seu primeiro lance, acertou o travessão.
Robert entrou no Independente e aos 21, recebeu cruzamento de Mael e perdeu um gol feito.
Aos 22 a situação galista ficou delicada com a expulsão de Mael, após falta em Vitor Hugo.
A partir daí só deu Leão da Treze. Aos 25, Vitor Hugo desarmou o japonês Kaishi Endo e serviu Luan, que bateu na saída de Davi Borelli. A bola tocou na trave antes de entrar: 2 a 0.
Aos 41, Soares, que tinha acabado de entrar no jogo, fintou a defesa inteira do Galo. No desvio de Davi Borelli, Luan estava lá para conferir: 3 a 0.
Aos 44, Luan recebeu na esquerda e deu ótima assistência para o gol de Negueba: 4 a 0, placar final.
O Independente volta a campo no sábado, às 19h, contra a Francana, no Pradão.

União Barbarense 4 x 0 Independente
Gols - Marcelo Vieira aos 10 minutos do primeiro tempo, Luan aos 25 e aos 41 e Negueba aos 44 minutos do segundo tempo.
Local - Estádio Antônio Lins Ribeiro Guimarães
Árbitro - Leandro Carvalho de Oliveira
União Barbarense - Maicon; Gabriel Salles (Kenji), Davi, Luiz Felipe e Marcos Vinícius; Marcelo Vieira, Vinícius Miranda (Matheus) e Vitor Hugo (Soares); Danilinho (Negueba), Maçola (Luan) e Pedro Henrique. Técnico - Toninho Cobra.
Independente - Davi Borelli; Dudu, Índio, Marcos e Marlon; Henrique (Robert), Kaishi Endo e Mael; Israel (Murilo), Diego Costa (Guerrón) e Ty Sandows (Pedro). Técnico - Ângelo Foroni.
Ocorrências - cartão vermelho para Mael (IN) e amarelos para Índio e Israel (IN); Luan (UB).

Edmar Ferreira

A Internacional está sofrendo um desmanche após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista. O objetivo agora é repor as peças que deixaram o clube.
A missão está nas mãos do técnico Júnior Rocha, que ao lado do analista de desempenho Matão, vem analisando centenas de jogadores para a próxima Série D do Campeonato Brasileiro.
Já deixaram o clube oficialmente o lateral-esquerdo JP Galvão, devolvido ao Botafogo/RJ, o volante Gustavo Bochecha, que acertou com o Botafogo/SP e o centroavante Quirino, que disputará a Série C pelo Londrina.
O volante Lucas Buchecha e o atacante Everton Brito estão a caminho da Ponte Preta para a Série B. A Macaca também pode ser o destino do lateral-esquerdo Zé Mário.
Os dois primeiros reforços da Inter para a Série D devem ser da Portuguesa. O primeiro deles é o volante Tauã, de 29 anos, titular na reta final de Paulistão. Foi um dos melhores em campo contra o Santos. Saiu no segundo tempo de tanto que correu.
Tauã teria sido uma indicação do técnico Pintado ao presidente Danilo Maluf, já que a Lusa disputará no segundo semestre a Copa Paulista. O volante renovou seu contrato com o rubro-verde até o final do Paulistão de 2025.
O segundo deles é o promissor atacante Luccas Paraízo, de 21 anos, reserva na Portuguesa, mas que sempre entrava nas partidas. Contra o Santos nas quartas de final, marcou um dos gols de pênalti.
Rápido e inteligente, Paraízo agradou o técnico Júnior Rocha. Já houve a primeira negociação entre Danilo Maluf e Antonio Castanheira, presidente da Portuguesa. Paraízo tem contrato com a Lusa até 30 de novembro de 2026. Cada time pagaria 50% do salário do jogador na Série D.  
Neste momento, a Inter tem confirmados na Série D: os goleiros Zé Carlos, André Luiz e Jonathan; o lateral-esquerdo César Morais; os zagueiros Diego Jussani, Maurício, Gui Mariano e Lucas Rocha; os volantes João Paulo e Matheus Galdezani; os meias Kauê e Albano e os atacantes Andrew e Rafael Silva.
Não terão os contratos renovados o goleiro Max Walef, o lateral-direito Felipe Albuquerque, o zagueiro Matheus Mancini, os volantes Lima (será devolvido ao Guarani) e Fernando Canesin e os atacantes João Felipe, Ueslei Brito, Gabrielzinho (será devolvido ao Grêmio) e Juninho.

Edmar Ferreira

A boa campanha da Internacional no Campeonato Paulista tem um preço: o desmanche. Os jogadores do Leão estão valorizados no mercado e não será fácil o presidente Danilo Maluf vencer a concorrência dos times das Séries B e C do Campeonato Brasileiro. O jeito será manter uma base para a Série D e trazer novos reforços.
O primeiro a deixar a Internacional foi o volante Gustavo Bochecha. O jogador de 27 anos acertou com o Botafogo de Ribeirão Preto até o final do Paulistão de 2025.
Bochecha esteve em campo em 12 dos 13 jogos do Leão e marcou três gols, um deles exatamente contra a Pantera na vitória por 2 a 0, no Limeirão. Foi peça chave na engrenagem do meio de campo de Júnior Rocha.
No Fogão, o reforço disputará a sequência da Copa do Brasil (Botafogo avançou para a terceira fase) e a Série B do Brasileiro.
O segundo jogador que deixará a Inter é o centroavante Quirino. O camisa 9 participou dos 13 jogos do Leão no Paulistão e marcou quatro gols, dois deles contra o Santos, na Vila Belmiro. Seu novo clube é o Londrina, que disputará a Série C do Brasileiro, após rebaixamento na temporada passada.
A Ponte Preta deve ficar com três destaques da Inter no Paulistão. O presidente Marco Antônio Eberlin quer o lateral-esquerdo Zé Mário, o volante Lucas Buchecha e o atacante Everton Brito.
Outro que vai embora é o lateral-direito JP Galvão. Emprestado apenas para o Paulistão, o Botafogo/RJ quer o retorno imediato do jogador para o Brasileirão.
Campeão da Taça Libertadores da América com o Palmeiras, o zagueiro e volante Emerson Santos pode ter como destino o Criciúma para a disputa da Série A do Brasileiro.
Ficarão, por enquanto, para a Série D do Brasileiro, os goleiros Zé Carlos, André Luiz e Jonathan; o lateral-esquerdo César Morais; os zagueiros Diego Jussani, Maurício e Gui Mariano; os volantes João Paulo e Matheus Galdezani; os meias Kauê e Albano e os atacantes Andrew e Rafael Silva.
Jogadores com contrato apenas até a metade de abril e que não ficarão no clube: goleiro Max Walef; lateral-direito Felipe Albuquerque; zagueiro Matheus Mancini; volantes Lima e Fernando Canesin e os atacantes João Felipe, Ueslei Brito, Gabrielzinho e Juninho.
Já o técnico Júnior Rocha, que está prestes a completar um ano de Internacional, vai permanecer para a Série D. No intervalo da partida contra o Red Bull Bragantino surgiu a informação de que ele estaria acertado com o Vila Nova/GO para a Série B e que seria seu último jogo pelo Leão.
O presidente Danilo Maluf, presente ao Estádio Nabi Abi Cheddid, negou a informação e disse que Júnior Rocha ficará até o final da Série D. Disse inclusive que teria conversado com o ex-centroavante Frontini, hoje homem forte do time goiano sobre a permanência do treinador.
Com a não ida de Júnior Rocha para o Vila, a diretoria anunciou Márcio Fernandes, que caiu com o Santo André para a Série A-2.

Edmar Ferreira


Artur Nogueira conseguiu um grande resultado da estreia da Taça EPTV, tradicional competição de futsal da nossa região e promovida pela TV Globo. Jogando em casa, no Ginásio Denilson Amaro Rodrigues (Itamaraty), a equipe derrotou Limeira, representada pelo Brutos. O placar foi de 4 a 2, de virada. Os gols da equipe limeirense foram de Dieguinho e Diego Pinheiro. Na próxima rodada, Limeira enfrentará Engenheiro Coelho. O jogo será na segunda-feira, às 20h45, no Ginásio Vô Lucato. Já Artur Nogueira medirá força contra Engenheiro Coelho no dia 1º de abril, às 20h45, no Ginásio Mario Covas, casa do adversário.

Edmar Ferreira

Correndo um sério risco de rebaixamento para a Bezinha, o Independente entra em campo hoje, às 15h, diante do rival União Barbarense, no Estádio Antônio Lins Ribeiro Guimarães, pela 13ª rodada do Campeonato Paulista da Série A-4.
O Independente vem de duas derrotas seguidas, para Penapolense, em casa, por 3 a 0 e para o lanterna Joseense por 1 a 0, em Guaratinguetá.
Mesmo com os tropeços, segue fora da zona do rebaixamento, em 13º lugar, com 10 pontos. O Joseense tem os mesmos 10 pontos, mas perde no saldo de gols. Seu adversário de hoje será a Francana, em Franca.
Os dois últimos colocados são Jabaquara e América, ambos com oito pontos. O bom é que a dupla também jogará fora de casa. O time santista encara o Audax, em Osasco, enquanto o representante de São José do Rio Preto vai ao Nicolau Alayon enfrentar o Nacional.
O grande problema do Independente tem sido a falta de gols. Foram apenas sete bolas na rede em 12 jogos, média de 0,58 por jogo. Curiosamente, o União Barbarense divide o posto de pior ataque com o Galo, pois também marcou somente sete gols. "Te juro, fiz um treino inteiro só de finalização e nem assim conseguimos marcar em Guaratinguetá", desabafou o técnico Ângelo Foroni.
Novamente o treinador tem problemas para definir sua equipe. Os dois laterais titulares estão vetados pelo departamento médico. Carlinhos com uma lesão na parte posterior da coxa e Ryan Souza com uma torção de joelho ficam de fora. Foroni colocará Dudu na direita e mais uma vez improvisará Marlon na esquerda. Desta forma, Marcos volta a atuar na zaga ao lado de Índio.
No meio de campo, Luiz Henrique, jogador mais regular do time na competição, recebeu o terceiro cartão amarelo e terá que cumprir a suspensão automática. Foroni está em dúvida se coloca Guerrón e recua o sul-africano Ty Sandows para a função ou se coloca Henrique, substituto imediato da posição. O ataque será o mesmo de sábado, com Ty Sandows, Diego Costa e Israel.
O União Barbarense vem de derrota para o Taquaritinga por 2 a 0, em casa. Sendo assim, a diretoria demitiu o técnico Lúcio Borges. O comandante deixou o Leão da Treze após 12 jogos, com quatro vitórias, quatro empates e quatro derrotas, um aproveitamento de 44,4%.
O experiente Toninho Cobra foi contratado para o seu lugar. O objetivo é dar um "chacoalhão" no elenco, que ocupa a nona posição com 16 pontos. Ou seja, uma vitória no clássico desta tarde poderá colocar o time de Santa Bárbara d'Oeste de volta ao G-8 (grupo dos classificados).
No ano passado, Cobra dirigiu o União Barbarense. Em nove jogos, foram quatro vitórias, três empates e duas derrotas, resultando em um aproveitamento de 55,6% dos pontos.
Segundo o historiador Kina Mercuri, Independente e União Barbarense já se enfrentaram 44 vezes na história. São 15 vitórias galistas, 10 empates e 19 vitórias barbarenses. A equipe limeirense marcou 56 gols e sofreu 63.
Em Santa Bárbara d'Oeste foram 23 confrontos, com cinco vitórias galistas, quatro empates e 14 vitórias do Leão da Treze. O alvinegro limeirense marcou 25 gols e sofreu 39.
O fato histórico do confronto é que em 01/05/2019, o volante Lucas Marques, hoje atuando na China, marcou o gol mais rápido do Independente. Na vitória galista por 3 a 1, pela Bezinha, o limeirense balançou a rede com 15 segundos.

União Barbarense x Independente
Independente - Davi Borelli; Dudu, Índio, Marcos e Marlon; Henrique (Guerrón), Guilherme Prates e Mael; Israel, Diego Costa e Ty Sandows. Técnico - Ângelo Foroni.
União Barbarense - Thiago; Gabriel Sales, Izael, Vitor Felipe e Marcos Vinícius; Marcelo Vieira, Vinícius Cichota, Vitor Hugo e Danilinho; Luan e Adriano Paulista. Técnico - Toninho Cobra.
Árbitro - Leandro Carvalho de Oliveira
Local - Estádio Antônio Lins Ribeiro Guimarães, em Santa Bárbara d'Oeste, às 15h.

Edmar Ferreira


O basquete 3x3 continua sendo uma das modalidades mais fortes de Limeira na atualidade. Ainda sem o basquete de quadra, que tantos títulos conquistou com a Winner, nossa cidade conta com os melhores jogadores da região. No domingo, a equipe limeirense venceu a 1ª Etapa da Superliga ANB 3x3, categoria Elite, vencendo os cinco jogos que disputou. A competição foi disputada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Defenderam Limeira: Felipe Camargo, Juliano Randal, Douglas Neves e Renan Cortez.   

Edmar Ferreira

O Brutos Futsal estreia hoje na Liga Paulista. O primeiro adversário será o poderoso Taubaté, às 19h, no Ginásio Vila Aparecida, no Vale do Paraíba.
Exatamente os dois times que fizeram a semifinal no ano passado. Na ocasião, Brutos e Taubaté empataram por 3 a 3 no jogo de ida, no Vô Lucato. A equipe limeirense vencia por 3 a 1, gols de Luan e Tilbita (2), quando Foguinho e Luís Fernando conseguiram a igualdade. O gol de empate foi no último segundo.
No jogo de volta, o Taubaté fez prevalecer o mando de quadra e venceu por 2 a 0, eliminando o Brutos da tão sonhada final. Na decisão, o São José levou a melhor e foi o campeão.
No ano passado, o Brutos fechou a Liga Paulista com 18 jogos, sendo nove vitórias, três empates e seis derrotas. Na fase de classificação terminou em sétimo lugar, com 20 pontos.
O Brutos Futsal terá um time bastante modificado em relação a temporada passada. Jogadores importantes deixaram a equipe, como Pula, Lê Rosa, Kesley e Tilbita.
Outros tiveram os contratos renovados, como China, Felipe, Teixeira, Luan, Yago, Luís, Javali e o próprio técnico Pezão, que vai para a sua quarta temporada à frente do quinteto.
Cinco reforços foram anunciados. Do São Paulo FC vieram dois deles, o experiente ala Maurício Paschoal, de 28 anos e o pivô Paulinho, de 22.
O goleiro Vitor Barbosa, de 21 anos, vem do Wimpro Guarulhos. O ala Gabriel Arcanja, de 24 anos, estava no C.A Zona Sul. Para a posição de fixo o escolhido foi Marcello Moreira, de 22 anos, com passagens por AD Guarulhos, Jacareí e Cianorte, do Paraná.
O Brutos disputou apenas um amistoso antes da estreia. Recebeu Botucatu, no Vô Lucato, e empatou por 3 a 3, gols de Paulinho, Luan e Luiz.
A Liga Paulista terá 16 equipes. As novidades são Jaú e Luís Antônio, além das voltas do Inter Mogi e do AD Indaiatuba.
O Brutos caiu no Grupo A, com Taubaté, São Bernardo, Pulo Campinas, Ferroviária/Pinda, AD Indaiatuba, Inter Mogi e Uniara/Fundesport.
No Grupo B ficaram: Barão de Mauá, de Ribeirão Preto, Botucatu, Tempersul/Dracena, Atlético Monte Azul, Jaú, Luís Antonio, Guapiaçu e Viradouro.
Pelo regulamento, classificam-se direto para as quartas de final os dois primeiros colocados de cada chave. Para as oitavas de final passarão os times que terminarem do 3º ao 6º lugares. Na fase de playoffs, todas as partidas serão disputadas em sistema de jogo único (ida), inclusive a final, com quadra neutra.
O Brutos tem 145 jogos em sua história. São 53 vitórias, 23 empates e 69 derrotas, um aproveitamento de 41,8%. Seu ataque marcou 384 gols e a defesa sofreu 435.
Pezão comandou o Brutos em 128 jogos. Ganhou 49, empatou 20 e perdeu 59, um aproveitamento de 43,4%. Seu ataque marcou 434 gols e sua defesa sofreu 368.
Fora de casa são 75 jogos, com 24 vitórias, 8 empates e 43 derrotas. Marcou 177 gols e sofreu 254.

Edmar Ferreira

O Independente deixou escapar a chance de ter uma “gordurinha” na reta final do Campeonato Paulista da Série A-4. O Galo conseguiu perder para o lanterna Joseense por 1 a 0, no Estádio Dário Rodrigues Leite, em Guaratinguetá.
O mais difícil de entender é que o Independente mandou no jogo. Novamente não foi competente para balançar a rede e segue como um dos piores ataques da competição, com apenas sete gols.
Apenas sem o lateral Carlinhos, o Independente foi extremamente ofensivo e mesmo assim não converteu as chances que criou em gol.
A primeira chance do Galo foi aos 11 minutos, em cobrança de falta de Ty Sandows, que parou nas mãos do goleiro Rodrigo.
Aos 19, Diego Costa, que voltava de suspensão, recebeu livre no ataque, mas pegou torto na bola. O camisa 9 segue o jejum de gols na competição.
O Joseense não passava do meio de campo, mas o Independente não aproveitava a superioridade na partida. Aos 25, o Galo apertou a saída do time da casa. Mael ficou livre, mas finalizou para fora. Israel pouco produziu, mas reclama de um pênalti não marcado pela arbitragem.
O técnico Ângelo Foroni perdeu o lateral-esquerdo Ryan Souza com uma lesão no joelho. Com a entrada de Guerrón, Marlon foi para a lateral-esquerda e Guilherme Prates foi para a zaga. Já Ty Sandows virou um meia.
A primeira chance do time do Vale do Paraíba surgiu apenas aos 37 minutos. Fernandinho desceu pela esquerda e cruzou na direção do gol. O goleiro Davi Borelli espalmou e Rodriguinho mandou cruzado para fora.
Até que aos 46 minutos, o volante Pablo se antecipou a uma jogada no meio de campo e arriscou para o gol. Davi Borelli deu rebote e Dioran acertou o cantinho para abrir o placar: 1 a 0.
O Independente não se abateu e aos 49, Ty Sandows recebeu de Diego Costa na entrada da área e mandou uma bomba no travessão.
O Independente voltou com a mesma formação. Dois gols foram anulados, um de cada time e ambos por impedimento. O primeiro deles de Diogo para a equipe da casa aos 8 minutos e outro de Guilherme Prates para o alvinegro aos 10. Só que no caso do Galo, o gol foi mal anulado. Prates estava em posição legal.
Aos 13 minutos, o Galo perdeu uma ótima oportunidade para empatar o jogo. Diego Costa puxou um contra-ataque pelo meio e serviu Ty Sandows pela direita. O chute foi na rede pelo lado de fora.
Aos 17, Ângelo Foroni perdeu a paciência e sacou Israel e Ty Sandows para as entradas de Pedro e Robert.
E logo em seu primeiro lance no jogo, Robert tentou cruzar da direita e quase surpreendeu o goleiro Rodrigo, que desviou para escanteio.
No contra-ataque aos 21 minutos, o Joseense perdeu um gol feito. Fernandinho desceu livre pela direita e cruzou na medida para Rodriguinho, que pegou de primeira, por cima do gol.
Aos 24, Robert teve a bola do jogo para empatar. O atacante apareceu livre na área e tentou encobrir Rodrigo. O goleiro se esticou todo e praticou um milagre.
O Independente jogou na área do Joseense nos minutos finais. Aos 39, Mael levantou para a área e Guilherme Prates, sozinho na marca do pênalti, cabeceou para fora.
Final 1 a 0 e agora o Independente buscará a reabilitação na quarta-feira diante do União Barbarense, em Santa Bárbara d’Oeste. Depois, terá Francana, no Pradão e Rio Branco, no Décio Vitta.

Joseense 1 x 0 Independente
Gol - Dioran aos 46 minutos do primeiro tempo.
Local - Estádio Dário Rodrigues Leite, em Guaratinguetá
Árbitro - Alef Feliciano Pereira
Joseense - Rodrigo; Lucas, Victor, Caio Mineiro e Wendell (Pequiá); Pablo, Diogo e Felipe (Matheus Xavier); Fernandinho (Guilherme Bahia), Dioran (Emerson) e Rodriguinho (Guilherme). Técnico - Augusto Sobrinho.
Independente - Davi Borelli; Dudu (Kaishi Endo), Índio, Marlon (Marcos) e Ryan Souza (Guerrón); Guilherme Prates, Luiz Henrique e Mael; Israel (Pedro), Diego Costa e Ty Sandows (Robert). Técnico - Ângelo Foroni.
Ocorrências - cartões amarelos para Dudu, Marlon, Guilherme Prates e Luiz Henrique (3º) (IN), Rodrigo, Lucas, Caio Mineiro, Diogo e Emerson (JO).

Edmar Ferreira

Fim de Paulistão para a Internacional. O Leão não conseguiu repetir nas quartas de final o bom futebol da primeira fase e foi facilmente engolido pelo Red Bull Bragantino: 3 a 0, no Estádio Nabi Abi Cheddid, em Bragança Paulista.
Nem os retornos de Zé Mário na ala-esquerda e Juninho no ataque fizeram a diferença no confronto. Ambos estavam sem ritmo de jogo e acabaram comprometendo toda uma estrutura.
O técnico Júnior Rocha optou por Everton Brito no ataque e deixou Albano, que estava em um bom momento, no banco de reservas.
A Inter foi uma presa fácil para o time da casa. Criou raras oportunidades e fez o goleiro Cleiton ser um mero espectador. Teve apenas duas chances nos 45 minutos inciais, uma com Gustavo Bochecha e outra com Juninho. Os dois arremates foram para fora.
Aliás, Gustavo Bochecha estava muito mal, andando em campo. Nem parecia o jogador voluntarioso dos jogos da primeira fase. Mesmo assim, ficou os 90 minutos em campo. Emerson Santos também deixou a desejar.
Precisando dar uma resposta após a eliminação na Pré-Libertadores para o Botafogo, o Red Bull Bragantino impôs seu ritmo desde os primeiros minutos. Mantendo a posse da bola no campo de ataque, os donos da casa exploravam a velocidade de seus alas, Helinho e Vitinho, para quebrar as linhas da Inter.
Logo no início, em uma saída errada da defesa leonina, Eduardo Sasha teve a chance de abrir o placar, mas chutou em cima de Max Walef. Aliás, o goleiro leonino quase "matava" o torcedor leonino ao sair jogando. Driblou até Juninho Capixaba na pequena área.
O técnico Pedro Caixinha perdeu logo no início o meia Lincoln, com uma lesão. A estrela do português brilhou e ele colocou em campo simplesmente o jogador que desequilibraria o confronto, o uruguaio Thiago Borbas.
Apesar da superioridade, o Red Bull Bragantino só chegou ao gol na reta final da etapa. Aos 39 minutos, após cobrança de escanteio fechada de Helinho pela direita, Thiago Borbas cabeceou na pequena área para abrir o marcador.
O Red Bull Bragantino voltou mais aceso ainda para a segunda etapa. Aproveitando os espaços, aos 12 minutos, Helinho arriscou de fora da área, Max Walef deu rebote e Thiago Borbas completou para ampliar: 2 x 0.
O gol desestabilizou a Inter, que viu logo depois, aos 15 minutos, Vitinho receber ótimo passe nas costas de JP Galvão, ganhar na corrida, invadir a área e fuzilar o goleiro Max Walef: 3 a 0.
E o quarto só não saiu porque Emerson Santos salvou quase em cima da linha a batida de Thiago Borbas, após meia-lua no goleiro Max Walef. A grande vantagem deixou o Red Bull Bragantino confortável em campo, diminuindo a intensidade e com substituições para poupar alguns jogadores.
A Inter chegou a encaixar algumas triangulações e melhorou demais com as entradas de Albano, Rafael Silva e Kauê. O goleiro Cleiton, até então um mero espectador, passou a trabalhar. Foram duas grandes defesas nas finalizações de Rafael Silva e Albano.
Final, 3 a 0. O Leão se despesde da competição com treze jogos. Foram cinco vitórias, dois empates e seis derrotas. Seu ataque marcou 17 gols e a defesa sofreu 18.
Agora, a Inter vai se preparar para a Série D do Campeonato Brasileiro. A estreia será no dia 18 de abril, um sábado, às 17h, no Limeirão, contra o Pouso Alegre.
O Leão ainda sonha com uma vaga na Copa do Brasil de 2025. Neste momento, está na lista de espera com a sétima melhor campanha. Como são cinco vagas apenas, os semifinalistas Palmeiras, Novorizontino, Santos e Red Bull Bragantino já estão confirmados. O São Paulo, dono da melhor campanha entre os eliminados nas quartas de fina, também disputará a competição no ano que vem.
O São Bernardo é o primeiro da fila, pois somou 21 pontos, contra 17 da Inter. Para que o Leão dispute a Copa do Brasil, será preciso que dois deles, Palmeiras, São Paulo ou Red Bull Bragantino, terminem no G6 do Campeonato Brasileiro. As outras possibilidades são um conquista de Taça Libertadores da América ou da própria Copa do Brasil deste ano.

Red Bull Bragantino 3 x 0 Internacional
Gols - Thiago Borbas aos 39 minutos do primeiro tempo e aos 12 do segundo tempo; Vitinho aos 15 minutos da etapa complementar.
Local - Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Árbitra - Edina Alves Batista.
Público - 5.386 presentes.
Renda - R$ 165.250,00.
Red Bull Bragantino - Cleiton; Nathan Mendes, Lucas Cunha, Luan Cândido e Juninho Capixaba; Jadsom Silva (Raul), Eric Ramires (Matheus Fernandes) e Lincoln (Thiago Borbas); Helinho (Talisson), Eduardo Sasha (Gustavinho) e Vitinho. Técnico: Pedro Caixinha.
Internacional - Max Walef; JP Galvão, Diego Jussani, Maurício e Zé Mário (César Morais); Emerson Santos (Kauê), Lucas Buchecha (Lima) e Gustavo Bochecha; Éverton Brito, Quirino (Rafael Silva) e Juninho (Albano). Técnico - Júnior Rocha.
Ocorrências - cartões amarelos para Vitinho (Red Bull; Lucas Buchecha e JP (Inter).

Edmar Ferreira

Um presidente mais sorridente, orgulhoso e cheio de otimismo. Durante duas horas estivemos na sala de Danilo Maluf no terceiro andar do Limeirão. Ele fez um balanço de sua gestão à frente da Internacional. Abordamos inclusive assuntos delicados, mas o comandante respondeu sem pestanejar.
É gostoso quando a gente acompanha todo o processo, desde a montagem do time, da permanência do técnico Júnior Rocha (contra tudo e contra todos), da chegada de peças importantes durante a trajetória e, principalmente quando os objetivos são alcançados.
A Inter entra em campo esta tarde contra o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista. Em jogo uma vaga nas semifinais do Paulistão. Poucos acreditavam no sucesso deste time.

Você esperava por essa campanha tão positiva no Paulistão?
Eu na função de presidente sempre fui otimista. Eu demonstrava isso nas minhas entrevistas iniciais. Eu sabia da qualidade do nosso elenco, da liderança do Júnior Rocha e até onde nós podíamos chegar. Sabia das responsabilidades e da seriedade que víamos em todos. Obviamente, que quando nosso grupo foi sorteado, todos nós ficamos mais preocupados. Simplesmente Corinthians, Mirassol e Red Bull Bragantino, o chamado "grupo da morte" para nós. Se a gente fizesse uma enquete antes, nem o mais otimista colocaria a gente nas quartas de final. Graças a Deus deu tudo certo. E podemos chegar ainda mais longe. Um trabalho sério não tem como dar errado.

Você chegou a temer pelo rebaixamento no início, após três jogos sem vitória?
Eu costumo entrar no vestiário apenas nas derrotas. Na reapresentação do time após a derrota para a Portuguesa na estreia, fiz questão de conversar com o elenco no centro do gramado. Citei como exemplo o boxe. Disse que tínhamos perdido apenas um round, mas que a luta ainda não tinha terminado, pois teríamos mais onze rounds pela frente. Disse que a gente não podia ser nocauteado logo no começo da luta. Olhei para o Zé Mário, para o Fernando Canesin e para o Everton Brito que estavam no elenco de 2023. Falei que quando perdemos na estreia para o São Bernardo por 3 a 0, também no Limeirão, demos a volta por cima e conseguimos nos manter na elite. Senti um grupo mais leve após essa conversa. Eu estou sempre com eles.

Que momento que você sentiu que a Inter conseguiria alcançar seus objetivos?
O empate sem gols contra a Ponte Preta mudou nossa chavinha. Senti que o time saiu fortalecido e confiante de Campinas. Em seguida vencemos o São Bernardo, em casa, e a partir daí pegamos aquela sequência incrível, ganhando de times da Série B do Brasileiro como Novorizontino, Guarani e Botafogo. E mais à frente o Ituano. Quando vi que nosso time jogava com alegria, pensei comigo, vamos longe. Quando escapamos do rebaixamento na sétima rodada foi um alívio muito grande. A gente estava tenso, era natural. Aí veio a vaga na Série D, que nos deu um up a mais. Quando veio a classificação então, nossa alegria triplicou. Estou orgulhoso de todo trabalho que realizamos até agora no Limeirão.

Você se arrepende de ter levado o jogo contra o São Paulo para Brasília?
De forma alguma. Faria tudo de novo. O Brasil inteiro falou da Inter. Fomos mostrado em rede nacional (TV Record). Acho que foi bom para o elenco também. Como a gente viajou no domingo para jogar na quarta, esse período acabou sendo uma mini pré-temporada para os jogos decisivos. E ficamos no hotel que concentra simplesmente a Seleção Brasileira. Não fizemos um bom jogo, infelizmente, e a derrota por 3 a 0 foi inevitável. Mas o que foi legal, é que os jogadores ficaram mordidos e não viam a hora de enfrentar o Ituano na rodada seguinte. Vencemos o time de Itu em casa e nos classificamos.

O deputado Miguel Lombardi te surpreendeu em Brasília?
Tudo o que vem do Miguel Lombardi não me surpreende. O nosso deputado federal é simplesmente um gentleman. Nos tratou com maestria em Brasília. Foi um verdadeiro anfitrião. Os jogadores adoraram ele. Jantou no hotel com a gente, tirou fotos, recebeu uma camisa oficial da Inter, nos levou em seu gabinete e deixou seu carro à nossa disposição. Foi com a gente no jogo e ficou no camarote do Mané Garrincha. Só tenho que agradecer essa cordialidade dele para com a Inter. Não é à toa que o povo limeirense gosta tanto dele.

Você usará o dinheiro que recebeu do jogo do São Paulo na Série D?
Veja bem, aqui temos o controle de todas as finanças. Vamos montar um time muito competitivo na Série D, isso pode ter certeza. Achei por bem, usar esse dinheiro para pagar todos os direitos de imagem e a premiação dos jogadores pela classificação para as quartas de final do Paulistão. Não devemos um centavo para o elenco. Os jogadores entrarão com a cabeça livre, sem nenhuma preocupação contra o Red Bull Bragantino. Prezo muito por isso na minha gestão.

Você foi massacrado por manter o Júnior Rocha. E hoje, como você vê os torcedores pedindo desculpas?
Eu gostei do Júnior Rocha desde o primeiro dia que o conheci na minha sala no Limeirão. Foi naquela semana que entrevistei Paulo Roberto, Roberto Fonseca, Francisco Diá e Ricardo Colbachini para fechar um treinador para a Série D. De todos, o único que trouxe um laptop e abriu na minha frente para mostrar uma lista de jogadores foi o Júnior. Vi uma seriedade absurda nele, sem contar sua inteligência. Só que ele ganhava bem mais no Figueirense. Ele aceitou reduzir seu salário na Série D, até para ficar mais próximo de sua família (Iracemápolis), para depois ganhar mais no Paulistão. No dia seguinte da entrevista fechei com ele. Novamente ele me surpreendeu. Cheguei no Limeirão e ele já estava trabalhando na montagem do time. São pequenos atos que fazem eu gostar cada dia mais dele. É por isso que banquei sua permanência. Eu sabia que ele ainda tinha muito para nos apresentar. Fez uma boa Série D. E olha que eu poderia ter o demitido após os 6 a 3 para o XV de Piracicaba. A pressão foi enorme. Cheguei até ter pesadelos com isso. Mas fui para casa, esfriei a cabeça e achei por bem continuar acreditando no seu trabalho. Fiz bem. Ainda bem que não o demiti.

Hoje a torcida não te cobra mais por isso?
Hoje o Júnior Rocha virou uma referência no Paulistão. Todos querem saber o segredo deste treinador e do nosso time. Simplesmente tiramos Corinthians e Mirassol do páreo e com uma folha bem menor (R$ 750 mil). Um jogador do Corinthians paga nossa folha. Achei bacana os torcedores pedirem desculpas pelas críticas ao Júnior na rádio. A vida é assim. Quando você reconhece um erro, você se torna uma pessoa melhor. O próprio treinador trabalha mais feliz, pois sabe que está tendo o apoio do seu torcedor. E outra coisa, muitos times estão de olho nele e querem o tirar do Limeirão. Mas ele é tão correto que prometeu cumprir a sua palavra e ficar com a gente até o fim da Série D. A não ser que apareça um gigante do Brasil. Aí fica complicado. A gente ia entender. Mas temos que agradecer o incansável trabalho deste treinador, que vive 24h no Limeirão. A dedicação dele é absurda.

Como é sua relação com a torcida leonina?
A torcida sempre esteve comigo, nas alegrias e nas dificuldades. A nossa relação é muito boa. Tem torcedor que liga para mim. Outros vêm na minha sala. Estou sempre à disposição deles e procuro ajudar no que for possível. Gosto de ser transparente e passar a real para todos. Minha vida sempre foi voltada para isso. A torcida é o patrimônio de um clube.

Dá para passar pelo Red Bull Bragantino?
Por que não? Temos que acreditar na ótima primeira fase que fizemos. Os retornos do Felipe Albuquerque, do Zé Mário e do Juninho nos deixam ainda mais fortes. Mas não podemos deixar de elogiar o Red Bull. Além da estrutura fantástica que tem, possui um elenco muito competente, com jogadores acima da média. Tem também um treinador português (Pedro Caixinha) muito inteligente, que desenvolve um trabalho de excelência no clube. Vamos enfrentar um adversário muito qualificado. Que possamos estar inspirados esta tarde. Confesso, estou bem ansioso. Mas é legal ver que a cidade está mobilizada em torno da Inter.

A Inter não ganhou o Prêmio Excelência da FPF. Lhe causou surpresa?
Eu já esperava por isso. O prêmio é relativo a 2023. No ano passado herdamos a administração do Lucas D'Andrea e praticamente começamos do zero. Nesse prêmio conta muito a organização e naquele momento não estávamos organizados. Não tinha nem o balancete. Tenho certeza que em 2025 ganharemos esse prêmio. Este ano tudo está organizado. Temos o Flávio Canassa que faz um trabalho muito bom na parte financeira. Arrumamos a casa.

Você ficou decepcionado com a baixa adesão do programa sócio-torcedor?
Não vou usar a palavra decepcionado, mas esperava muito mais. A procura foi baixa e nesse ano as vantagens eram maiores. Os preços estavam bons, acessíveis. Tivemos menos da metade de 2023. Não passamos de mil sócios. Acredito que seja pela desconfiança do time no início, da permanência do Júnior Rocha, pois todos queriam a sua saída, enfim. Quem sabe na Série D a procura seja maior, pois vamos lutar para subir, pode ter certeza disso.

A Inter não tem gerente de futebol e nem CEO. Foi uma decisão acertada?
Com certeza. Economizamos o dinheiro desses cargos, que não é pouco, para reforçar o time. O próprio Júnior Rocha já faz esse trabalho no Limeirão. Apenas encurtamos o caminho do presidente ao treinador. Nos falamos todos os dias. Hoje nem pensamos mais em ocupar esses cargos. Nossa equipe de trabalho dá conta do recado.

Você vai concorrer a reeleição em outubro?
Ainda é cedo para falar sobre isso. Por várias vezes fui questionado em reuniões do Conselho Deliberativo e coloquei meu cargo à disposição. Falo sempre que é só apresentar um nome de consenso, que eu saio, sem problemas. Tem assuntos que tratam comigo que às vezes não tem o menor cabimento. É perda de tempo. Isso me chateia muito. Me tira do sério. Mas respiro, tomo uma água e vou em frente. A verdade é que antes de eu assumir a presidência, todos sabiam que tinha uma dívida de R$ 2 milhões para resolver. Só eu encarei essa bucha. Mas criei uma casca em mim. Com um trabalho de formiguinha fomos arrumando a casa. Hoje a Inter está muito bem organizada e os frutos estão vindo dentro de campo. Tudo está correndo bem, andando nos trilhos. Mas sempre tem os do contra. Mas em todo clube tem isso. Vou continuar trabalhando em prol do clube, sempre em busca de melhorias.

O assunto SAF te consumiu demais?
Me desgastou demais. Deixamos escapar um projeto espetacular do Guilherme Bellintani (Bahia), que revolucionaria a Internacional. É algo surreal. Até hoje não entra na minha cabeça como o Conselho Deliberativo não aprovou. A Inter hoje estaria em outro patamar, pensando em Série A do Campeonato Brasileiro. Além disso, teria um dos melhores centros de treinamento do país. Mas, como não passou pelos conselheiros, vamos seguir com nossa realidade, que é buscar recursos e ficar sempre com os pés no chão.

Mas a SAF é coisa do passado?
De jeito nenhum. A SAF é imprescindível para qualquer clube brasileiro. É o futuro de todos. Não tem como escapar. É por isso, que hoje lamento a Inter não estar com o Guilherme Bellintani, pois estaríamos na frente de quem ainda não tem SAF. Daríamos um passo gigantesco e elevaríamos o patamar da Inter como uma das potências do futebol brasileiro. Foi o melhor projeto que passou até hoje pelas minhas mãos.

Onde anda o Dr Sérgio Tarcha?
Está em São Paulo. Ele era uma pessoa bastante ativa no Limeirão, principalmente na base. Os meninos do Sub-20 gostavam muito dele. Infelizmente a gente perde pessoas próximas que estavam com a gente. Mas quem sabe um dia ele volte a nos ajudar.

Quanto você já pagou de dívidas desde que assumiu?
A primeira coisa que fiz quando assumi a presidência foi fazer um acordo com os 30 jogadores que ainda tinham contrato com a Inter. Chamei um por um na minha sala e negociei. Vou citar um exemplo aqui. O Rafael Pin tinha R$ 60 mil para receber. Fiz um acordo de seis parcelas de R$ 10 mil. Honramos direitinho. O goleiro, que inclusive tentei trazer de volta, mas ele tem contrato no Uberlândia, nos ligou agradecendo por ter acertado tudo com ele. O Júlio Rush a mesma coisa. Isso me da orgulho. Mas posso afirmar que já pagamos R$ 5 milhões de dívidas na minha gestão.

A Inter vai mesmo brigar para subir para a Série C?
Esse é o nosso objetivo do segundo semestre. Vamos manter uma base sólida, com mais de dez jogadores. Claro, não tem como segurar os destaques do time, que foram bem no Paulistão. O mercado está aquecido. Os times estão em cima dos nossos jogadores. Mas uma coisa é certa. Se a gente passar do Red Bull Bragantino hoje, eu seguro o time inteiro para a Série D. Aí você vai ver se não vamos subir.

Os patrocinadores leoninos te ajudam e são fiéis?
Sem dúvida, só tenho que agradecer. Meu abraço e meu respeito à todos da Unimed, Construjá, Ares, BRZ, Go Bank, Ali Pneus, Haus Tintas, Alluri Sports, Krona, Tatu e Poty.  

A Inter pensa em ter um time feminino?
Com certeza. Faz parte dos nossos planos. Até porque o futebol feminino vem crescendo no país. Seria interessante investir com o dinheiro do Projeto da Lei de Incentivo. Estamos nos estruturando para implantar a categoria no Leão. Mas eu gostaria que nosso time fosse formado por meninas da cidade. Em breve teremos novidades a esse respeito.

Edmar Ferreira

A Internacional pode voltar a uma semifinal de Campeonato Paulista após 38 anos. O Leão enfrenta o Red Bull Bragantino, às 16h, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Por ter feito melhor campanha na primeira fase, o Red Bull tem a vantagem do mando de campo. Em caso de igualdade nos 90 minutos, o semifinalista será conhecido nos pênaltis.
A última vez que a Inter disputou uma semifinal do Estadual foi em 1986, diante do Santos. Foram duas vitórias: 2 a 0, na Vila Belmiro e 2 a 1, no Limeirão. Na final, o Leão foi campeão em cima do Palmeiras: 0 a 0 e 2 a 1, ambas no Morumbi.
A Inter repete a campanha de 2021, sob o comando de Thiago Carpini. Naquela temporada, a Inter chegou às quartas de final do Paulistão após seis vitórias, todas elas por 1 a 0. O Corinthians, que tinha a melhor campanha, teve a vantagem de jogar na Néo Química Arena, e goleou a Veterana por 4 a 1.
Ontem, a Inter recebeu o seu torcedor para um treino aberto no Limeirão. Foi um incentivo para os jogadores às vésperas deste importante confronto.
A Inter só não terá o atacante Andrew, que está fora do Estadual em razão de uma lesão na parte posterior da coxa. O zagueiro Maurício e o volante Lucas Buchecha, poupados na derrota para o Santos por 3 a 2, na Vila Belmiro, por estarem pendurados com dois cartões amarelos, têm presenças garantidas.
Além deles, os laterais titulares estão confirmados. Recuperados de lesão, Felipe Albuquerque volta na direita e Zé Mário, um dos principais jogadores leoninos na primeira fase, retorna na esquerda. Desta forma, JP Galvão e César Morais voltam a ficar como opções no banco de suplentes.
No ataque, Juninho está de volta. Autor de três gols no começo do Paulistão, o atacante se lesionou contra o Botafogo, no Limeirão e desde então vem se recuperando no departamento médico. O técnico Júnior Rocha, que está prestes a completar um ano de clube, também escolheu Albano no lugar de Everton Brito.
A Inter fará seu sétimo jogo como visitante neste Paulistão. O retrospecto é de uma vitória (1 x 0 Guarani), dois empates (0 x 0 Ponte Preta e 0 x 0 Santo André) e três derrotas (3 x 2 Palmeiras, 2 x 1 Água Santa e 3 x 2 Santos).
O Red Bull ainda está remoendo a eliminação precoce na Pré-Libertadores para o Botafogo/RJ, no meio de semana. O empate por 1 a 1 favoreceu o Fogão, que tinha vencido na ida por 2 a 1.
Pedro Caixinha não descarta fazer mudanças no time titular. De volta na última quarta-feira, o volante Matheus Fernandes entrou no decorrer do segundo tempo e disputa posição com Jadson. No ataque, Tallison pode ser a novidade no lugar de Thiago Borbas. O volante limeirense Lucas Evangelista está vetado pelo departamento médico.
O Red Bull Bragantino fará seu sétimo jogo em casa neste Paulistão. O retrospecto é de duas vitórias (1 x 0 Ponte Preta e 1 x 0 Santos), dois empates (1 x 1 Botafogo e 1 x 1 São Bernardo) e duas derrotas (1 x 0 Água Santa e 1 x 0 Palmeiras).

Confrontos
Em toda história, a Internacional jogou apenas onze vezes em Bragança Paulista em partidas oficiais. Foram nove confrontos contra o Bragantino e outros dois diante do Red Bull Bragantino.
O Leão venceu apenas duas vezes. A primeira delas foi em 26 de março de 1989 e o placar foi de 1 a 0, gol do atacante Gilcimar.
A segunda delas, já contra o Red Bull, o zagueiro Oliveira marcou de cabeça o gol da vitória por 1 a 0, em 27 de janeiro de 2020. Foi logo após a goleada sofrida para o Guarani por 4 a 0, no Limeirão, pelo Paulistão. O time era comandado por Elano Blumer.
Dos onze confrontos, foram oito vitórias do time da casa e apenas um empate. A Inter marcou 12 gols e sofreu 24.
Tem um confronto que foi realizado em Indaiatuba pelo Campeonato Paulista da Série A-2 de 2004. A Inter levou a melhor e venceu por 3 a 2, gols de Moisés, Maranhão e Lê.

Red Bull Bragantino x Internacional
Red Bull Bragantino - Cleiton; Nathan Mendes, Lucas Cunha, Luan Cândido e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes, Eric Ramires e Lincoln; Helinho, Eduardo Sasha e Tallison (Thiago Borbas). Técnico - Pedro Caixinha.
Internacional - Max Walef; Felipe Albuquerque, Diego Jussani, Maurício e Zé Mário; Emerson Santos, Lucas Buchecha, Gustavo Bochecha e Albano (Everton Brito); Quirino e Juninho. Técnico - Júnior Rocha.
Árbitra - Edina Alves Batista.
Local - Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, às 16h.

Edmar Ferreira

Tensão total. Assim será o duelo entre Joseense e Independente, hoje às 15h, no Estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá, pela 12ª rodada do Campeonato Paulista da Série A-4.
O Independente não pode nem pensar em perder. A derrota para o Penapolense por 3 a 0, no Pradão, na última rodada, ligo o sinal de alerta.
É o chamado confronto de "seis pontos" esta tarde. O Independente soma 10 pontos e está na 13ª posição. O Joseense é o lanterna com 7. Se o time do Vale do Paraíba vencer, empatará em pontos e em vitórias com o alvinegro limeirense. Hoje o saldo de gols galista é de -7 e do time da casa é de -11.
O técnico Ângelo Foroni perdeu de última hora o lateral-direito Carlinhos, lesionado. Dudu será o seu substituto. Na zaga, Marlon, que vinha jogando improvisado na lateral-esquerda, ganhou a concorrência com Marcos e atuará ao lado de Índio.
O lateral-esquerdo Ryan Souza e o centroavante Diego Costa estão de volta. O primeiro se recuperou da dengue e o segundo cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo.
O ataque hoje, segundo Foroni, será "dos sonhos", mas precisará balançar a rede. "Vamos de Ty Sandows, Diego Costa e Israel. São jogadores experientes. Estou muito otimista mesmo. O nosso último treino foi muito bom. Se todos colocarem em prática em Guaratinguetá, poderemos sair com essa vitória importante", frisou.
Foroni sabe que o jogo é decisivo, mas aposta no bom comportamento do seu time como visitante. "Fizemos um bom jogo em São José do Rio Preto e vencemos o Jabaquara, em Santos. Perdemos em São Carlos, mas tivemos a chance de vencer. Nosso time é rápido e tem um bom contra-ataque. A gente só não pode perder a quantidade de gols que perdemos nesses jogos fora de casa, principalmente em Santos, quando a gente poderia tranquilamente ter feito sete ou oito gols só no primeiro tempo", comentou.
Restam quatro jogos para o fim desta primeira fase. O tropeço em casa para o Penapolense fez o Independente não sonhar mais com a classificação. Seis pontos separam o Galo do União Barbarense, que fecha o G-8 (grupo dos classificados).
O Independente terá na sequência o próprio União Barbarense, em Santa Bárbara d'Oeste, a Francana, no Pradão e o Rio Branco, no Décio Vitta. Foroni acredita que com quatro pontos o Galo garanta sua permanência na Série A-4 de 2025.
O Joseense disputou cinco jogos em casa e só venceu o SKA Brasil por 2 a 0. Foram dois empates por 2 a 2 com União Barbarense e Barretos e duas derrotas para Grêmio São-Carlense por 1 a 0 e América por 3 a 1. Na última rodada segurou o XV de Jaú num empate por 1 a 1, no Zezinho Magalhães.
Segundo o historiador Kina Mercuri, o Independente não venceu o Joseense ainda na história. Foram três confrontos, com duas derrotas e um empate. O Joseense foi fundado em 1998 e permaneceu com o nome de batismo até 2013. Em 23/03/2013, empatou com o Independente por 2 a 2. Os gols do Galo foram de Matheus e Diogo.
Em 2014, o Joseense passa a chamar São José FC. E enfrenta o Independente em 19/03/2014, no Estádio Hermínio Ometto, em Araras. Goleada do time do Vale do Paraíba por 4 a 1. O gol galista foi de Negueba. Os times voltariam a se enfrentar em 22/03/2017, pela Série A-3. O time joseense venceu em pleno Pradão por 3 a 1. O gol do Galo foi de Fumaça. Na Série A-4 deste ano, o São José FC voltou a ser chamado de Joseense.

Joseense x Independente
Joseense - Rodrigo; Lucas, Victor, Guilherme e Wendell; Thiago, Matheus Xavier, Fernandinho e Facundo; Felipe e Dioran. Técnico - Augusto Ambrogi.
Independente - Davi Borelli; Dudu, Índio, Marlon e Ryan Souza; Guilherme Prates, Luís Henrique e Mael; Ty Sandows, Diego Costa e Israel. Técnico - Ângelo Foroni.
Árbitro - Alef Feliciano Pereira
Local - Estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá, às 15h.

Edmar Ferreira

Alô torcedor da Internacional, vá ao Limeirão hoje, às 9h30. A diretoria liberou um treino aberto para os torcedores darem aquele incentivo para a equipe antes da partida decisiva contra o Red Bull Bragantino, marcada para amanhã, às 16h, no Nabi Abi Chedid, pelas quartas de final do Paulistão.
No coletivo final de ontem, o técnico Júnior Rocha só não pode contar com o atacante Andrew, que está fora do Estadual em razão de uma lesão na parte posterior da coxa.
O treinador leonino contou com retornos importantes no time titular. O zagueiro Maurício e o volante Lucas Buchecha, poupados na derrota para o Santos por 3 a 2, na Vila Belmiro, por estarem pendurados com dois cartões amarelos, têm presenças garantidas.
Além deles, os laterais titulares estão confirmados. Recuperados de lesão, Felipe Albuquerque volta na direita e Zé Mário, um dos principais jogadores leoninas na primeira fase, retorna na esquerda. Desta forma, JP Galvão e César Morais voltam a ficar como opções no banco de suplentes.
No ataque, Juninho está de volta. Autor de três gols no começo do Paulistão, o atacante se lesionou contra o Botafogo, no Limeirão e desde então vem se recuperando no departamento médico. Antes da partida contra o São Paulo, em Brasília, voltou a treinar, mas tornou a sentir o incômodo, ficando de fora da viagem. Agora está apto e pronto para assumir a condição de titular.
A única dúvida de Júnior Rocha está no ataque entre Everton Brito e Albano. O primeiro foi peça fundamental na classificação, mas vem sofrendo com dores no tornozelo. O segundo quase não foi inscrito no Paulistão. Hoje, vem tendo atuações de encher os olhos. Por ter sido um dos melhores em campo diante do Peixe, Albano deve seguir como titular.
A Inter treinou ontem com: Max Walef; Felipe Albuquerque, Diego Jussani, Maurício e Zé Mário; Emerson Santos, Lucas Buchecha, Gustavo Bochecha e Albano; Quirino e Juninho.
A Internacional inscreveu o atacante Ueslei Brito nesta fase final de Paulistão. O irmão gêmeo de Everton Brito ficou com a vaga do volante Jhony Douglas, que foi para o Figueirense.

Edmar Ferreira

Os ginásios do Vô Lucato e do Patrulheiros sediaram a terceira edição do Fest Vôlei. A competição máster recebeu a presença de 16 equipes, que representaram as cidades de Sorocaba, São Paulo, Uberaba, Piracicaba, Jundiaí, Suzano, Ribeirão Preto, Campinas e Cordeirópolis.
O torneio foi dividido em três categorias: livre, 40+ e 50+. Confirmando todo o favoritismo, o Djxandi faturou os três títulos, sem dar chances aos rivais.
No livre, a equipe limeirense venceu o CAP, de Piracicaba, por 2 sets a 1 na final. Foram campeãs: Bruna, Aline, Adren, Amanda, Kelly, Mila, Gege, Thayna, Mel, Suellen, Japa, Carol e Kaká.
No 40+, a vitória foi diante do Rara, de Ribeirão Preto, por 2 sets a 0. Receberam suas medalhas: Ana, Kamila, Juliana, Josi, Mazda, Gege, Cybelle, Suellen, Japa, Kamila e Claudete.
Já na 50+, o título foi conquistado em cima da Fionas, de São Paulo, por 2 sets a 1. Subiram no lugar mais alto do pódio: Márcia, Débora, Déa, Mayra, Maria, Glauce, Rivera, Lucia, Iojane, Andrea e Suzi.
Durante a competição foram arrecadados mais de 500 litros de leite, que foram encaminhados para o Centro Social Alessandra Neves.

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