O mercado financeiro teve um dia de euforia. O dólar caiu para R$ 5 e fechou no menor valor em dez meses. A bolsa de valores subiu mais de 4% e teve o melhor dia desde outubro.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (11) vendido a R$ 5, com queda de R$ 0,058 (-1,15%). A cotação abriu próxima da estabilidade, mas despencou após a divulgação da inflação no Brasil em março. Na mínima do dia, por volta das 11h20, chegou a R$ 4,99.

No menor nível desde 10 de junho do ano passado, o dólar acumula queda de 1,36% em abril. Em 2023, o recuo chega a 5,3%. Em 2 de fevereiro, a moeda norte-americana chegou a ser comercializada a R$ 4,94 durante a sessão, mas fechou a R$ 5,04 naquele dia após investidores aproveitarem a baixa para comprarem divisas.

No mercado de ações, o dia também foi marcado por fortes ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 106.214 pontos, com alta de 4,29%. Essa foi a maior alta diária desde 3 de outubro, dia seguinte ao primeiro turno das eleições presidenciais. O indicador fechou no patamar mais alto desde 8 de março.

Inflação desacelera

Fatores internos e internacionais contribuíram para os ganhos no mercado financeiro. No Brasil, a divulgação de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou em março animou os investidores. Pela primeira vez em dois anos, a inflação acumulada em 12 meses ficou abaixo de 5%.

A inflação mais baixa aumenta a possibilidade de o Banco Central (BC) antecipar a queda da Taxa Selic (juros básicos da economia). Os investidores também aguardam o envio do projeto do novo arcabouço fiscal ao Congresso.

No exterior, as bolsas fecharam com resultados mistos, com a expectativa da divulgação da inflação nos Estados Unidos. Caso o indicador desacelere, existe a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) parar de elevar os juros da maior economia do planeta antes do previsto.

O Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian revelou que, em fevereiro deste ano, 6,5 milhões de negócios entraram na lista de negativação. Esse foi o maior número de toda a série histórica do índice, iniciada em janeiro de 2016. Além disso, o montante de dívidas totalizou o valor de R$ 112,9 bilhões, sendo que em média, cada empresa com o nome no vermelho tem 7 dívidas vencidas por CNPJ. 

A maior parte das empresas que estão na lista de inadimplência é do setor de Serviços, representando 53,8% do total. Em sequência estão os empreendimentos dos segmentos de "Comércio" (37,3%), "Indústria" (7,7%), "Primário" (0,8%) e "Outros" (0,4%), que contempla a área financeira e de terceiro setor.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a curva crescente na inadimplência dos consumidores acaba impactando também as empresas. "Mesmo que existam oscilações positivas e alguns empreendedores consigam quitar suas dívidas, como aconteceu em janeiro, a melhoria contínua da inadimplência dos empreendimentos depende muito do cenário de negativação entre os consumidores. Enquanto esse não diminuir de fato, as empresas seguirão encontrando desafios para manter um quadro de melhora significativo".

O recorte que mostra o segmento em que as dívidas foram contraídas revelou destaque para a categoria "Outros" – Empresas financeiras e de Terceiro Setor. Os setores de "Bancos e Cartões" e "Serviços" também concentram a maioria dos débitos a serem ressarcidos. 

Na análise por Unidades Federativas (UFs), a inadimplência mostrou maior concentração em São Paulo, com mais de 2 milhões de empresas negativadas. Em sequência está o estado de Minas Gerais, seguido pelo Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. 

 

Os ovos de chocolate estão 23,68% mais caros neste ano. É o que mostra o levantamento preliminar feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). O item foi o que mais subiu entre os produtos da cesta de Páscoa, ficando bem acima da variação de preço dos bombons (14,47%) e do chocolate em barra (8,57%).

O bacalhau, outro item muito consumido nesta época do ano, inflacionou 12,02%. Uma alternativa bem mais em conta entre os pescados é a corvina, cujo preço variou 3,02 % no período, ou a merluza, que registrou aumento de 3,51%. Ambos ficaram abaixo da inflação medida pelo IPC, cujo acumulado em doze meses fechado em fevereiro ficou em 6,7%.

"O aumento dos itens que compõem a cesta de Páscoa, como os ovos de chocolate, já era esperado. Além da alta procura sazonal, os preços vinham sendo pressionados desde o ano passado em função do aumento dos custos de produção", argumenta Guilherme Moreira, coordenador do IPC. "Mesmo assim, as vendas devem crescer nesta Páscoa em relação ao ano passado, pois não temos mais as restrições impostas pela pandemia".

Além do aumento, em outra pesquisa realizada pelo Procon-SP em sites de varejo foi encontrada diferenças significativas entre os preços dos produtos da Páscoa, com diferenças de até 320,46% entre os preços dos ovos de Páscoa e 116,31% entre os tabletes; entre os bombons as diferenças chegaram a 65,54%.

As maiores diferenças de preço praticados entre os estabelecimentos foram no ovo de Páscoa Crocante de 215g da fabricante Garoto: em um local o preço era de R$155,15 e no outro de R$36,90 (320,46%). O tablete Talento Recheado Avelã de 85g, também da Garoto, era vendido em um estabelecimento por R$15,12 e em outro por R$6,99 (116,31%), enquanto no pacote de bombom Ouro Branco, de 1000g Lacta, em um site o preço era de R$74,99 e em outro, R$45,30 (65,54%).

O levantamento do Procon-SP também calculou o valor médio do quilo dos três tipos de produtos, tomando como base o valor médio dos produtos pesquisados: nos ovos de Páscoa o preço médio por quilo foi de R$361,97; nos bombons, R$142,63; e nos tabletes, R$81,31. Essa informação facilita a comparação e possibilita ao consumidor escolher opções mais baratas e que não comprometam o seu orçamento.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva sobre a nova regra fiscal (Foto: Agência Brasil)

O governo vai enviar na próxima semana ao Congresso Nacional o projeto de lei complementar do novo arcabouço fiscal do país, que vai substituir o regime de tetos de gastos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (30) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O texto foi apresentado ontem ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), e aos líderes governistas.

Haddad também adiantou que, nas próximas semanas, o governo deve enviar medidas de revisão de gastos tributários e de tributação de setores hoje isentos, como o de apostas eletrônicas. Essas medidas viriam complementar o arcabouço e representam algo em torno de R$ 100 bilhões a R$ 150 bilhões.

“Nós entendemos que temos que recuperar uma trajetória de credibilidade. Se cumprirmos essa trajetória com esses mecanismos de controle [propostos], vamos chegar a 2026 numa situação de bastante estabilidade”, destacou Haddad.

A proposta de arcabouço fiscal corresponde a uma série de regras que visam evitar o descontrole das contas públicas, o que pode provocar inflação e afetar o crescimento. Atualmente, esse papel é feito pelo teto de gastos (entre outros mecanismos), em vigor desde 2016. O envio do projeto do novo regime é uma exigência da Emenda Constitucional 126 (antiga PEC da Transição).

COMO SERÁ

O arcabouço proposto pelo governo prevê que a variação da despesa será sempre menor do que a variação da receita. Para isso, estabelece que o crescimento anual da despesa será limitado a 70% da variação da receita verificada dos últimos 12 meses (até julho). Assim, se a arrecadação subir 2%, a despesa poderá aumentar até 1,4%.

A proposta prevê ainda um piso e um teto para o crescimento real das despesas, que não poderão crescer menos de 0,6% nem mais de 2,5% ao ano. Por exemplo, se a receita crescer 6%, a regra de 70% permitiria aumento de 4,2% nas despesas, mas o limite será os 2,5%, mantendo o ritmo dos gastos sempre abaixo da receita. Segundo o governo, o piso da enfermagem e o Fundeb, que financia a educação pública básica, não seriam afetados por estes limites.

Combinado a isso, o arcabouço prevê uma meta de superávit primário das contas públicas (receitas superiores às despesas), também com um sistema de bandas (piso e teto) com variação de 0,25% para cima ou para baixo, e um mecanismo de trava da despesa em caso de descumprimento. Assim, quando o superávit superar o teto da banda, o excedente será usado para investimentos no ano seguinte. Quando ficar abaixo do piso, a despesa vai crescer menos no ano seguinte: 50% do aumento da receita. 

 

 

 

Com informações da Agência Câmara de Notícias

O preço médio do litro da gasolina foi comercializado na média de R$ 5,88 no período referente a 1º a 29 de março, um aumento de 8,92%, quando comparado a fevereiro, aponta levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Na análise por Estado, o litro mais caro para a gasolina custou R$ 6,65 em Roraima e o mais barato R$ 5,42 na Paraíba, uma diferença de 23% entre ambos. No período, nenhum Estado apresentou redução para a gasolina e o aumento mais expressivo, de 16,5%, foi identificado no Amazonas, onde o combustível passou de R$ 5,63 para R$ 6,54.

No recorte regional, nenhuma região registrou redução, tanto para a gasolina quanto para o etanol. Os aumentos chegaram a 10,01% para a gasolina, como é o caso do litro comercializado no Norte; e de 5,06% para o etanol vendido na mesma região. Já o preço médio do etanol no País também ficou mais caro para os motoristas brasileiros e fechou o período a média de R$ 4,60, com aumento de 3,70% ante o mês anterior. A média mais alta para o etanol foi de R$ 5,33 no Pará, e a mais baixa, a R$ 3,82 no Mato Grosso, uma variação de 28%.

Apenas as bombas de abastecimento do Acre registraram redução no preço do etanol, de 1,53% ante fevereiro, que fechou a R$ 4,37. Assim como para a gasolina, o maior aumento para o etanol também foi identificado no Amazonas, de 14,61%, onde o preço médio saiu de R$ 4,00 para R$ 4,58. Segundo o levantamento, ao comparar com fevereiro, subiu de dois para oito o número de Estados que tiveram o etanol como a opção mais vantajosa para abastecimento, que são: Acre, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

Em nota, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, observa que a última redução média nacional para a gasolina foi identificada em dezembro do ano passado, quando o preço médio do combustível passou de R$ 5,33 para R$ 5,27. "A gasolina vem registrando aumentos médios de cerca de 1% desde janeiro. Já o etanol acumula aumentos desde novembro, quando fechou a R$ 4,29, com acréscimo de 2% ante outubro", destaca.

"Isso é um reflexo da alta de mais de 8% para a gasolina. Vale ressaltar que o etanol é considerado ecologicamente mais viável para abastecimento, por ser capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas", reforça Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que administra 1 milhão de veículos, com uma média de oito transações por segundo.

 

 

Da região, segunda melhor colocada foi Artur Nogueira; já Engenheiro Coelho conclui com saldo negativo

 

 

Após encerrar janeiro de maneira estável na criação de novos empregos, Limeira deu um salto positivo no mês de fevereiro. É o que mostram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia ontem.

Ao todo, foram realizadas 4.192 admissões ao longo do mês, contra 3.366 demissões. Ou seja, o saldo é de 830 novos empregos formais no município. Os setores que melhor se posicionaram na criação de empregos foram a indústria, com saldo de 203 empregos e serviços, com 612 novos empregos formais. O comércio, porém, terminou o mês com saldo negativo de – 23.

Das cidades de cobertura da Gazeta de Limeira, o segundo município melhor colocado foi Artur Nogueira. Foram 427 admissões contra 348 demissões. O saldo, portanto, é de 79 novos empregos. Os setores da indústria e comércio também encabeçaram a criação de vagas.

Cordeirópolis realizou 406 contratações contra 352 desligamentos, com saldo de 57 empregos formais. O município também teve o melhor desempenho na indústria e serviços.

Em Iracemápolis, o melhor desempenho foi nos setores da indústria e comércio e a cidade também concluiu fevereiro com números positivos. Foram 293 contratações contra 255 desligamentos. Ou seja, saldo de 38 postos de trabalho criados.

Já Engenheiro Coelho encerrou o mês com números negativos. Foram 122 contratações contra 155 desligamentos, resultando num saldo de – 32 postos de trabalho formais.

NÚMEROS NACIONAIS

O Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 241.785 postos de trabalho, de acordo Caged. O resultado decorreu de 1.949.844 admissões e de 1.708.059 desligamentos no mês.

Em fevereiro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas: Serviços (+164.200 postos); Construção (+22.246 postos); Indústria geral (+40.380 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+37.190 postos); Agropecuária (+16.284 postos). Por outro lado, Comércio perdeu 1.325 postos.

A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta segunda-feira (20) a parcela de março do Bolsa Família. Essa será a primeira parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.

Recebem hoje os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 669,93.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões. Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 694,2 mil famílias foram incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos.

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 está começando neste mês, após um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Isso representa que, em média, foram 1.506 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes no país.

Segundo estudo da Serasa Experian, os brasileiros sofreram quase 3,9 milhões (3.879.869) de tentativas de fraude de identidade em 2022, o que representa, em média, 1.506 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes. O resultado do ano é o segundo maior de toda a série histórica, ficando atrás apenas de 2021, que marcou com o recorde de quase 4,2 milhões no ano (4.183.938). Veja no gráfico abaixo a série histórica anual:

"Encerramos 2022 com um resultado altamente expressivo no número de tentativas de fraude de identidade no Brasil, que representa uma tentativa a cada 8 segundos. É indispensável que as empresas invistam cada vez mais em soluções de autenticação e prevenção à fraude para combater a ação dos golpistas, evitando assim muitos prejuízos. A população brasileira também precisa desempenhar um papel de total atenção com seus dados pessoais, desconfiar de ofertas milagrosas, não clicar em links de sites desconhecidos para não facilitar a vida dos criminosos", diz o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

No ranking estadual, o Distrito Federal liderou com média de 2.574 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes. São Paulo, que foi o Estado com o maior número de tentativas em 2022 (1.191.275), apareceu em 2º lugar, com a média de 2.113 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes. Além do Distrito Federal e São Paulo, outros sete Estados ficaram com resultados acima da média nacional.  

Na visão por idade, a população que possui entre 36 e 50 anos foi a que mais sofreu com tentativas de fraudes em 2022, com 1,4 milhão. Em segundo lugar, estão os consumidores de 26 a 35 anos, que sofreram com quase 1,1 milhão de tentativas. Depois apareceram: 51 a 60 anos (545 mil tentativas); até 25 anos (442 mil tentativas) e acima de 60 anos (424 mil tentativas). 

No recorte por setor, as tentativas de fraude em 2022 relacionadas com o segmento de Bancos e Cartões liderou, com mais de 2,1 milhões. Em segundo lugar, ficaram as Financeiras, com 682 mil tentativas, seguido pelo setor de Serviços, com 652 mil. Varejo apareceu em quarto lugar, com 305 mil pessoas que foram alvo e Telefonia em último lugar, com 89 mil. 

Consumidores:

• Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;

• Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;

• Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;

• Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

• Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

• Inclua suas informações pessoais e dados de cartão se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

• Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

Empresas:

• Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de detecção de fraudes e tecnologias cada vez mais sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas em autenticação e prevenção à fraude que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.

• Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;

• Faça a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra. Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes;

• Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;

• Consulte o perfil do seu cliente. Conhecer o cliente é, sem dúvida, uma das maneiras mais eficientes de se evitar fraudes online. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo. Fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação.

Nesta quinta-feira (16) a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo (Sefaz-SP) libera R$33,38 milhões em créditos da Nota Fiscal Paulista aos participantes do programa. Os valores são referentes às compras e doações de cupons fiscais realizadas em novembro de 2022.

As Pessoas Físicas que solicitaram a inclusão de seu CPF nas notas fiscais, vão receber créditos de R$15,4 milhões. Outros R$17,4 milhões serão transferidos para entidades beneficentes de todo o Estado, que poderão utilizar esses recursos para investimentos e melhorias de suas atividades. Os Condomínios irão receber R$ 35,1 mil e os contribuintes do Simples Nacional terão créditos de R$ 464,8 mil.

Com a liberação deste mês, a Secretaria da Fazenda e Planejamento já soma em 2023 cerca de R$ 101,8 milhões de créditos entregues aos participantes cadastrados no programa.

Para transferir os recursos para uma conta corrente ou poupança, basta utilizar o aplicativo (app) oficial da Nota Fiscal Paulista pelo tablet ou smartphone, digitar o CPF/CNPJ e senha cadastrada e solicitar a opção desejada. Quem preferir pode utilizar a página na internet. Nas duas opções, os valores serão creditados na conta indicada em até 20 dias.

Os créditos da Nota Fiscal Paulista permanecem à disposição dos consumidores por um ano a contar da liberação e podem ser utilizados a qualquer momento dentro desse período. É importante que os participantes fiquem atentos para o resgate, pois este mês expiram os valores liberados em março do ano passado, e assim sucessivamente. O valor mínimo para transferência é de R$0,99.

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,84% em fevereiro. No ano, a inflação acumula alta de 1,37% e, nos últimos 12 meses, de 5,60%, abaixo dos 5,77% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2022, a variação foi de 1,01%. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo IBGE.

O grupo Educação foi o destaque no índice de fevereiro, sendo responsável pelo maior impacto (0,35 p.p.) e com a maior variação (6,28%). É a taxa mais alta desde fevereiro de 2004, quando teve variação de 6,70%. Em seguida, vieram Saúde e cuidados pessoais (1,26%) e Habitação (0,82%), que aceleraram em relação a janeiro, contribuindo com 0,16 p.p. e 0,13 p.p, respectivamente. Por outro lado, Transportes (0,37%) e Alimentação e bebidas (0,16%) tiveram variações inferiores às do mês anterior. Os demais grupos ficaram entre o 0,11% de Artigos de residência e o 0,98% de Comunicação.

“Fevereiro é sempre muito marcado pela educação, pois os reajustes efetuados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano são contabilizados nesse mês. Normalmente, essa alta de educação fica indexada ao próprio IPCA, ou seja, o reajuste das mensalidades é baseado na inflação do ano anterior”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

 

Os reajustes que tradicionalmente acontecem no início do ano letivo tiveram grande peso na alta verificada em Educação. Os cursos regulares subiram 7,58%, puxados pelas altas de ensino médio (10,28%), ensino fundamental (10,06%), pré-escola (9,58%) e creche (7,20%). O subitem ensino fundamental foi o maior impacto individual no índice do mês, com 0,15 p.p. Também se destacaram as altas do ensino superior (5,22%), dos cursos técnicos (4,11%) e de pós-graduação (3,44%).

Influenciado principalmente pelo aumento de 2,80% nos preços dos itens de higiene pessoal, o grupo Saúde e cuidados pessoais teve variação de 1,26%. Após a queda de 5,86% em janeiro, os perfumes tiveram alta de 7,50% e contribuíram com 0,08 p.p. no índice do mês. Além disso, os preços dos produtos para pele subiram 4,54%, com impacto de 0,02 p.p. no IPCA de fevereiro. Houve, ainda, o resultado do plano de saúde (1,20%), que segue incorporando as frações mensais dos planos novos e antigos referentes ao ciclo de 2022-2023.

No grupo Habitação (0,82%), a maior contribuição (0,05 p.p.) veio da energia elétrica residencial (1,37%). As variações das áreas ficaram entre -2,04% em Rio Branco, onde houve redução de PIS/COFINS, até 6,98% em Belo Horizonte, onde as tarifas de uso dos sistemas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD) foram reincluídas na base de cálculo do ICMS, a exemplo do que ocorreu também em outras áreas, como Curitiba (5,94%) e Vitória (4,98%). O retorno dessa cobrança adicional ocorreu em virtude de decisão proferida recentemente pelo Supremo Tribunal Federal.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, somente Vestuário apresentou variação negativa (-0,24%). As quedas das roupas masculinas (-0,58%) e femininas (-0,45%) impulsionaram o resultado. “Esse grupo vinha apresentando sucessivas altas há muito tempo. É natural, portanto, que os preços comecem a baixar”, acrescenta Pedro.

Em Transportes (0,37%), a maior contribuição (0,05 p.p.) veio da gasolina (1,16%), que foi o único combustível com alta em fevereiro. Etanol (-1,03%), gás veicular (-2,41%) e óleo diesel (-3,25%) tiveram quedas superiores a 1%. Os preços das passagens aéreas, que recuaram 9,38%, contribuíram para a desaceleração do grupo na comparação com o mês de janeiro (0,55%).

O resultado do grupo Alimentação e bebidas, por sua vez, sofreu influência da desaceleração da alimentação no domicílio, que passou de 0,60% em janeiro para 0,04% em fevereiro. Houve queda mais intensa nos preços das carnes (-1,22%) e foram registrados recuos nos preços da batata-inglesa (-11,57%) e do tomate (-9,81%), que haviam tido altas no mês anterior (14,14% e 3,89%, respectivamente). No sentido oposto, o destaque foi o leite longa vida (4,62%), cujos preços voltaram a subir após seis meses seguidos de quedas.

Em relação aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em fevereiro. A maior variação foi em Curitiba (1,09%), devido às altas dos cursos regulares (5,97%), da gasolina (3,37%) e da energia elétrica residencial (5,94%). Já a menor variação foi registrada em Rio Branco (0,44%), onde houve queda de 2,04% da energia elétrica residencial.

INPC tem alta de 0,77% em fevereiro

Os proprietários de veículos devem ficar atentos ao calendário do IPVA 2023, que será retomado nesta semana pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). Em março vence a terceira parcela aos optantes do parcelamento. O contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa. Como a placa final 1 vence neste sábado (11) e a final 2 no domingo (12), o pagamento pode ser feito na segunda-feira (13). Veículos com placa final 3 têm vencimento na própria segunda, 13, último dia para a quitação da terceira parcela.

Em 2023, para não gerar confusão nos contribuintes que pagam o imposto de forma parcelada, a Sefaz-SP optou por deixar todos os vencimentos no mesmo dia do mês -- a placa 1, por exemplo, tem os próximos vencimentos em 11 de abril e 11 de maio. Se o vencimento ocorrer no final de semana ou feriado, o pagamento pode ser feito no próximo dia útil, seguindo a regra geral do processo civil.

O calendário de vencimento de acordo com o final de placa dos veículos segue até o dia 24/3 (veja na tabela abaixo). A consulta do valor pode ser feita em toda a rede bancária ou diretamente no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.

Para efetuar o pagamento, basta informar o número do RENAVAM (Registro Nacional de Veículo Automotor) na rede bancária credenciada e realizar o recolhimento do tributo, por meio dos terminais de autoatendimento ou nos guichês de caixa. O pagamento pode ser feito também pela internet, ou por meio de outros canais oferecidos pela instituição bancária. O IPVA pode, ainda, ser pago em casas lotéricas.  

IPVA para caminhões 

Os caminhões têm prazos diferenciados: o pagamento integral foi realizado em janeiro, com desconto de 3%. Neste mês, a primeira parcela sem desconto deve ser recolhida até o dia 20, por proprietários de caminhões e caminhões-tratores. Todas as placas têm vencimento no mesmo dia. O parcelamento segue em 20 de maio (segunda parcela); 20 de julho (terceira); 20 de agosto (quarta); e 20 de setembro (quinta). O imposto da categoria pode ser pago, ainda, em cota única sem desconto até 20 de abril. Calendário completo pode ser conferido na tabela abaixo.

Parcelamento no cartão de crédito 

É possível quitar o IPVA 2023 com cartão de crédito nas empresas credenciadas à Sefaz-SP. As operadoras financeiras conveniadas têm autonomia para definir o número de parcelas e adequar a melhor negociação com o contribuinte. Os valores pagos ao correspondente bancário são repassados ao Governo do Estado de forma imediata, e sem qualquer desconto ou encargo.

Licenciamento 

Os proprietários que desejam antecipar o licenciamento anual deverão quitar todos os débitos que recaiam sobre o veículo, incluindo o IPVA, a taxa de licenciamento e, se for o caso, multas de trânsito.

Atraso de pagamento 

O contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa fixa-se em 20% do valor do imposto.

Permanecendo a inadimplência do IPVA, o débito será inscrito na Dívida Ativa, além da inclusão do nome do proprietário no Cadin Estadual, impedindo-o de aproveitar eventual crédito que possua por solicitar a Nota Fiscal Paulista. A partir do momento em que o débito de IPVA estiver inscrito, a Procuradoria Geral do Estado poderá vir a cobrá-lo mediante protesto.

A inadimplência do IPVA impede o novo licenciamento do veículo. Após a data limite fixada pelo Detran para o licenciamento, o veículo poderá vir a ser apreendido, com multa aplicada pela autoridade de trânsito e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Com uma semana de antecedência em relação ao previsto, a Receita Federal libera nesta quinta-feira (9) o programa gerador da declaração deste ano (ano-base 2022). Originalmente, a liberação do programa estava prevista para 15 de março, primeiro dia de entrega da declaração, mas foi antecipada para que o contribuinte tenha mais tempo de se organizar.

O programa gerador poderá ser baixado no site da Receita Federal, pelo Centro Virtual de Atendimento a Contribuintes (e-CAC), ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para tablets e celulares dos sistemas Android e iOS.

O prazo de entrega da declaração não foi alterado e continuará de 15 de março a 31 de maio. O que mudará é que o contribuinte poderá adiantar-se e deixar a declaração salva, dias antes de transmitir à Receita.

Em nota, a Receita explicou que a antecipação do programa gerador também ajudará a evitar congestionamentos que costumam ocorrer no primeiro dia de entrega da declaração, quando todo mundo baixa o programa ao mesmo tempo.

“A antecipação do PGD [programa gerador da declaração] ajuda o contribuinte que, ao ter acesso às informações necessárias para a entrega da declaração, pode se organizar e juntar a documentação que for necessária. Além disso, deve evitar possíveis congestionamentos”, explicou o Fisco no comunicado.

O envio da declaração pré-preenchida, esclarece a Receita, continuará previsto para a data original, 15 de março. Segundo a Receita, somente nessa data, o Fisco conseguirá reunir as informações das declarações de rendimentos enviadas no fim de fevereiro por empregadores, instituições financeiras e planos de saúde e cruzá-las com a base de dados da Receita.

 

A Provu, fintech de crédito pessoal e meios de pagamento fez um levantamento para traçar um recorte sobre como as mulheres têm se relacionado com as finanças. Apesar de, por muito tempo, o papel de provedor financeiro tenha sido desempenhado tradicionalmente pela figura masculina, essa é uma constatação que não se sustenta mais, de acordo com o estudo: 71% das mulheres que utilizam a plataforma de crédito da fintech afirmam ser a principal fonte de renda de suas casas. 

De acordo com o levantamento, além de identificar uma parcela alta de mulheres assumindo as despesas da casa, foi possível perceber que há uma preocupação genuína em fugir da inadimplência: quando perguntadas sobre prioridades financeiras, 72,6% das entrevistadas focam em manter as contas em dia; 10,3% trabalham para evitar dívidas; 6,9% buscam aumentar a renda; 6,5% caminham para a independência financeira; e apenas 3,7% buscam investir ou juntar dinheiro.

"Apesar das dificuldades ainda enfrentadas pelas mulheres, percebemos que seu papel com dinheiro é de altíssima responsabilidade, já que uma fatia muito grande cuida das contas de casa. A busca da independência financeira é o primeiro passo para que ela se torne provedora da casa e, depois, consiga administrar as finanças para poupar e pensar no futuro financeiro de sua família. Ainda há muito caminho a ser percorrido, que ultrapassa a análise comportamental da mulher em relação ao dinheiro, como questões sociais, empregabilidade, maternidade, jornadas de trabalho, por exemplo. Então, saber lidar com o dinheiro é uma variável importantíssima para considerar o avanço da luta da mulher por um lugar de equidade na sociedade" diz Cristiana Nunes, Gerente de Política de Crédito da Provu.

Em relação a investimento, 69,9% das mulheres afirmaram que não o fazem, e entre as que responderam que investem seus recursos, poupança aparece como alternativa mais usada (43,8%), seguida de CDB - Certificado de Depósito Bancário (17,4%) e Fundos de Renda Fixa (11,9%).

O levantamento ainda aponta que 65,5% das mulheres não possuem uma reserva financeira para emergências, e quando questionadas sobre o motivo de não ter, 63% disseram que já tiveram, mas precisaram utilizar, e 34,8% não têm sobra na renda mensal para guardar dinheiro.

Mais da metade das mulheres (57,7%) revelaram já ter pedido crédito, e a principal motivação foi para quitar dívidas (47,2%), seguido de investir em uma empresa já existente (14,5%) e reforma da casa (8,5%). Sobre o perfil das mulheres que responderam à pesquisa, a maioria tem entre 25 e 44 anos, mora na região Sudeste (44%), possui ensino médio completo (31,8%) e trabalha com carteira assinada (56,4%).

 

 

 

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) subiu 1,06% em fevereiro de 2023. O resultado significa uma desaceleração na comparação com a taxa de 4,20% registrada em janeiro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV) que calcula o indicador, com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 10,74% em janeiro de 2023 para 8,73% em fevereiro de 2023.
Os dados divulgados nesta terça-feira (7) pelo IBRE apontam ainda que entre janeiro e fevereiro, metade das cidades analisadas pelo IVAR acompanharam a tendência do índice médio e registraram desaceleração. Estes são os casos de São Paulo (de 2,84% para 2,10%) e Porto Alegre (de 10,15% para -4,71%). Já as duas restantes, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, notaram alta na variação do aluguel residencial. A primeira passou de 1,45% para 3,11% e a segunda de 0,72% para 5,97%.
Duas das quatro cidades componentes do IVAR tiveram desaceleração nas taxas interanuais entre fevereiro 23 a fevereiro 22. Em São Paulo caiu de 8,20% para 7,91% e em Porto Alegre de 16,79% para 7,42%. Nas outras restantes houve movimento contrário e avançaram nas taxas anuais. Belo Horizonte saiu de 9,82% para 12,12% e Rio de Janeiro de 8,51% para 9,10%.
Conforme a FGV, o IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. A próxima divulgação do indicador está prevista para o próximo dia 5 de abril.

A carne bovina produzida no Brasil pode ser comercializada para o México a partir desta semana. O país já abre o mercado para o produto brasileiro com a habilitação de 34 plantas frigoríficas. "É um momento histórico para as relações comerciais brasileiras, especialmente para a carne bovina. O Brasil mostra a potência e a grandiosidade da sua pecuária e a expansão de mercados está se tornando uma grande oportunidade para a retomada do crescimento desta atividade econômica. Habilitar 34 plantas frigoríficas para o México é um sonho de mais de uma década que o Brasil tinha e conseguimos realizar", detalhou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Com a publicação dos requisitos zoosanitários para a importação da carne bovina brasileira na noite desta segunda-feira (06) pelo governo mexicano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conclui a negociação iniciada há mais de 12 anos para a comercialização do produto entre os países. Ainda neste ano, o México ampliou o mercado para a carne suína.

Poderão ser exportadas a carne bovina proveniente de Santa Catarina, que conta com o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) de zona livre de febre aftosa e também a carne in natura e desossada de outros 14 estados brasileiros.

"Vivemos um bom momento, o humor do mundo se tornou favorável ao Brasil, a partir da posse do presidente Lula", destacou o ministro ao lembrar que, somente em 2023, foram habilitadas plantas frigoríficas para a exportação para a Indonésia e derrubadas as suspensões de mais três frigoríficos para a comercialização aos chineses.

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