Gimenez (à dir.) e representantes do BB: canais estimulam solução de conflitos e reduzem gastos

Dados do Procon de Limeira mostram que foram realizados 8.071 atendimentos no ano passado. A maior parte das reclamações foi da categoria produtos. Assuntos financeiros, que lideravam as denúncias em 2017, tiveram quedas nas queixas.

O coordenador do Procon, Fabrício Gimenez, informou que quem está em primeiro lugar nas denúncias são os produtos. Consumidores têm tido dificuldade em fazer devoluções de itens que compraram fora das lojas.

Muitos não sabem, mas, quando o produto é comprado fora do estabelecimento comercial, o consumidor tem até sete dias para se arrepender da compra e devolver o item. A regra vale para a internet e até mesmo compras quando o consumidor é abordado na rua.

"Muitas empresas têm ignorado esses pedidos para a devolução. Quando o consumidor vem até o Procon, entramos em contato para que o procedimento ocorra. Esse tipo de reclamação tem sido comum. Outra questão sobre produtos é em relação à troca em virtude de  defeitos", cita.

O segundo item mais denunciado são os serviços essenciais, como fornecimento de água, energia e telefonia. Em terceiro lugar, estão os assuntos financeiros. "Nessa categoria, em muitos casos, temos que orientar o consumidor a procurar a Justiça porque os bancos, muitas vezes, não aceitam negociação", disse. Os serviços privados, como contratação de canais a cabo e planos de internet móvel, são os últimos na lista das denúncias.

QUEDA

De 2017 para 2018, houve queda nas denúncias. Enquanto, no ano passado, foram 8.071 reclamações, em 2017 foram 8.740. O índice de resolução dos casos é de 87%, de acordo com Gimenez.

"Percebemos a redução porque as empresas, cada vez mais, têm se aperfeiçoado em seus canais para resolução dos problemas. Em muitos casos, o consumidor consegue resolver antes de acionar o Procon. Além disso, há um trabalho forte da Fundação Procon para orientação".

De todos os meses, janeiro é o mês com mais reclamações. Em 2018 foram 933 denúncias neste mês e, em 2017, foram 1027. Nos meses seguintes, os números caem. "Esse é o mês que mais trabalhamos justamente devido às compras natalinas", finaliza.

VISITA DO BB

O coordenador do Procon Limeira recebeu, na última última quarta-feira, o gerente geral do Banco do Brasil de Limeira, Ede Ramos Margonato de Oliveira, e o gerente geral regional da instituição, Sandro Alves Silva. O encontro tratou assuntos relacionados à aproximação dos consumidores com o Banco do Brasil por meio do Procon local.

Na reunião, foi apresentado um balanço sobre as ocorrências envolvendo a instituição financeira que, no ano passado, teve duas Cartas de Informações Preliminares (CPIs), ambas atendidas e solucionadas. Os gerentes passaram informações sobre a nova política de conflito e forneceram os contatos regionais diretos e exclusivos para a resolução imediata de demandas de seus consumidores.

Para Gimenez, essa prática estimula a solução do conflito muitas vezes de maneira rápida, levando excelência aos serviços prestados com a desburocratização e economia de gastos públicos com papel e postagens, dentre outros. No encontro, foram abordados assuntos sobre a dinâmica de atendimento das agências locais, com ênfase no tempo de espera em dias e horários de pico.

Maior parte dos consumidores não pretende adquirir bens de consumo neste semestre

Pesquisa mediu comportamento para o primeiro semestre deste ano e ouviu limeirenses

O Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (Cepe), da Uniararas, realizou uma pesquisa para medir expectativas do consumidor para os próximos seis meses. Os dados foram divulgados no final de dezembro. Foram ouvidos consumidores de várias cidades da região, incluindo Limeira e Iracemápolis.

O foco do projeto "Expectativa do Consumidor" é analisar constantemente o monitoramento da situação econômica atual da região, assim como as expectativas futuras dos consumidores com relação à economia. "Possibilita, assim, não somente entender a situação econômica atual, mas também projetar tendências econômicas futuras", cita a equipe responsável.

A pesquisa apontou que cerca de 51% dos entrevistados não possuem intenção de adquirir qualquer tipo de bem durável; 32% têm a intenção de adquirir e 17% não sabem. Entre os entrevistados que afirmaram ter a intenção de comprar, a intenção por bem se divide.

Nessa categoria, o destaque foi dos entrevistados que não possuem intenção de adquirir um automóvel nos próximos seis meses: eles são 77%. Porém, dos que alegaram ter a intenção de compra, 74% disseram não saber se pretendem adquirir um carro novo ou usado, enquanto 17% afirmaram preferir carro usado e 9% um novo.

Com relação aos imóveis, 84% informaram não possuir intenção alguma de adquirir um imóvel. Dos 8% que afirmaram ter a intenção de adquirir, a maioria dos entrevistados não sabe se será novo ou usado. Com relação a viagem de férias, 47% dos entrevistados disseram que possuem a intenção de viajar. As preferências desses viajantes têm como destinos os nacionais, com maior preferência para a região nordeste e, preferencialmente, acompanhado de esposa/marido e filhos.

PERFIL GERAL

O questionário foi aplicado no período entre a última quinzena de setembro e a primeira quinzena de outubro de 2018, nas cidades de Araras, Leme, Iracemápolis, Limeira, Mogi Mirim, Rio Claro e Santa Gertrudes. Foram entrevistados 144 pessoas, sendo 60% do sexo feminino e 40% masculino, com a maioria entre idade de 18 a 45 anos.

Na observação por idade, a equipe constatou que os entrevistados com mais de 56 anos foram os que mais indicaram não ter pretensão de viajar de férias, com 61%. Já o grupo com maior interesse em realizar uma viagem de férias foram os entrevistados com idade entre 18 e 25 anos (56%).

BENS DE CONSUMO

Quando perguntado sobre a intenção de comprar bens de consumo duráveis, a maioria dos entrevistados respondeu negativamente, no geral, indicado pela seguinte distribuição: os entrevistados com idade entre 46 a 55 anos (64%), de 36 a 45 anos (54%), de 26 a 35 anos (53%), de 18 a 25 anos (47%), e a com o menor percentual são os com mais de 56 anos (44%).

Já os que têm pretensão em consumir representam 39% com idade maior de 56 anos, seguido pelos de 18 a 25 anos (35%), 36 a 45 anos (29%), 46 a 55 anos (29%), e a com o menor percentual 26 a 35 anos (23%). Nas categorias de bens de consumo, os eletroeletrônicos têm 55% das intenções de compra dos entrevistados com idade entre 18 a 25 anos; em seguida, os entrevistados com idade entre 46 a 55 anos com 25%. Já os entrevistados com mais de 56 anos não têm interesse nesse tipo de produto.

RENDA FAMILIAR

Mais da metade (56%) das pessoas com renda familiar de até 2 salários mínimos responderam que não têm intenções de viajar de férias nos próximos seis meses, enquanto 29% responderam afirmativamente. Entre aquelas que apresentaram intenções de viagem, 39% escolheram o Nordeste como destino e 30% prefeririam o Sul. No que concerne aos bens de consumo duráveis para essa faixa salarial, os eletroeletrônicos e móveis mostraram maiores intenções de compra, ambos com 23%.

Para as pessoas com renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos, as expectativas de viagem são significativamente maiores. 51% afirmam que têm planos de viagem dentro dos próximos seis meses, especialmente viagens dentro do país. Entre aqueles com uma renda familiar que figura entre 5 e 10 salários mínimos, 65%, responderam afirmativamente quando questionados se tinham planos de viagem de férias. Entre as pessoas com a renda acima de 10 salários mínimos, 47% têm planos de viagem para os próximos seis meses, sendo que apenas 4,2% destas planejaram viagens internacionais.  

Pesquisa da Acil mostrou que vendas ficaram estáveis ou superaram as de 2017

Pesquisa da associação mostrou equilíbrio em relação ao mesmo período do ano passado

O resultado das vendas do Natal ficou estável, porém, foi considerado positivo, conforme análise da Associação Comercial e Industrial de Limeira (Acil). Comerciantes ouvidos citaram que as vendas no período cresceram ou ficaram equilibradas em relação ao Natal anterior.

A associação informou que itens para decoração e opções de presentes foram os destaques nas vitrines do comércio de Limeira no mês de dezembro, época em que já é esperado crescimento nas vendas e movimentação intensa dos consumidores para as festividades do Natal e ano novo.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo departamento de comunicação da Acil com lojistas de diversos segmentos do comércio limeirense, houve um equilíbrio nas vendas de dezembro de 2018 comparado ao ano anterior. Mesmo mantendo o empate no faturamento, grande parte dos empresários analisou o resultado como positivo.

É o caso da Armação Surf Shop. A gerente Jéssica Zuntini da Silva afirmou que o maior movimento aconteceu na semana que antecedeu o dia 25 de dezembro. “As vendas foram boas, empatamos com 2017. O comportamento do consumidor mudou muito, ele não compra mais por impulso e geralmente realiza pesquisas de preços e produtos, então temos que trabalhar mais o cliente, fazer um atendimento muito mais personalizado, com argumentos que o convençam que está realizando um bom investimento".

Quem também se mostrou satisfeito com o resultado de 2018 foi o proprietário da Denys Confecções. “Novembro já foi um mês atípico e muito bom na loja, com alta de 12% nas vendas. Sinceramente, acreditava que as vendas não seriam boas, pois, até o Natal, não havíamos atingido os mesmos números de 2017", disse Denis Queiroz.

O Sindicato Patronal do Comércio Varejista (Sicomércio) diz que ainda não irá comentar o resultado, já que aguarda informações da Federação do Comércio (Fecomércio).

SCPC

O Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) informou que a estabilidade constatada no comércio de Limeira não foi a mesma quando analisado o número de consultas realizados pelo serviço. Segundo os dados, do dia 1º até o dia 25 de dezembro, foram realizadas 7.127 consultas integradas, 13% a menos do que o mesmo período em 2017, em que foram registradas 8.220 consultas. Já com relação aos cheques (6.739), houve também um recuo de 12% se comparado ao ano anterior (7.641).

Os dados não englobam, no entanto, as vendas realizadas à vista, em dinheiro ou por meio dos cartões de crédito e débito segundo a coordenadora do SCPC da Acil, Adriana Gouvêa.

“Há alguns anos temos acompanhado a mudança do comportamento do consumidor na hora de pagar suas compras. A praticidade e segurança proporcionada pela utilização dos cartões de crédito e débito fez com que milhares de brasileiros deixassem de comprar pelo crediário, então, é comum haver uma diferença na análise realizada junto às vendas concretizadas pelos lojistas com relação ao número de consultas no banco de dados”, finaliza.

Ampliação da subestação vai beneficiar 43 mil clientes em Limeira

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) concedeu à concessionária Elektro licença para ampliação da subestação Limeira 1 e licença ambiental para linha de transmissão de 138 kv Araras. A concessão tem validade de 10 anos. 

Segundo a Elektro, a licença refere-se à autorização de energização, ou seja, ampliação para dar mais robustez ao sistema, com função de alívio do carregamento de energia da região de Limeira, Araras, Rio Claro e Cordeirópolis. 

De acordo com a concessionária, 43 mil clientes de Limeira serão beneficiados. As obras das linhas de transmissão e da ampliação da subestação iniciaram em maio do ano passado e foram finalizadas em dezembro. 

O investimento aproximado da ampliação da subestação é de R$ 4,5 milhões. A Limeira 1 fica no Jardim Teixeira Marques. Para o projeto da linha de transmissão Araras 1, o valor é de R$ 28 milhões. Serão 21,6 quilômetros, construção de 65 torres e um circuito. 

Vidotti: R$ 80 milhões a menos, mas com potencial de endividamento

Só dos principais impostos foram R$ 50 milhões que não se confirmaram durante o ano

A Prefeitura de Limeira fechou 2018 com R$ 856 milhões de arrecadação efetiva, R$ 80 milhões abaixo dos R$ 936 milhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA). A receita dos principais impostos e repasses, como ICMS e IPVA, somam frustração de R$ 50 milhões no valor projetado. Os recursos pendentes são superiores em valores absolutos e proporcionais, na comparação com 2017. Naquele ano, foram arrecadados R$ 802,1 milhões dos R$ 855,7 milhões projetados. Os R$ 53,3 milhões que faltaram representavam pouco mais de 6%. Em relação a 2018, os R$ 80 milhões representam 8,5% do previsto.

O comportamento da arrecadação é explicado pelo secretário municipal da Fazenda, José Aparecido Vidotti. A baixa mais onerosa foi do ICMS, o recolhimento mais significativo do orçamento municipal. De cobrança estadual com repasse para o município, o imposto vinculado à atividade econômica, por tributar produtos e serviços, ficou R$ 27 milhões abaixo do previsto. O ISS, municipal, cobrado sobre serviços, ficou R$ 13,8 milhões aquém da previsão. Os repasses do IPVA e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) tiveram, respectivamente, R$ 5,8 milhões e R$ 4,1 milhões de frustração. O restante é o que não foi arrecadadado da dívida ativa e outras taxas.

A única situação atípica foi em relação ao IPTU, mas que não evidencia, necessariamente, aumento na arrecadação, como ressalva o secretário. Dos R$ 89 milhões esperados, foram recebidos R$ 91 milhões. O resultado é visto como redução da inadimplência, de 27% para 25%. "As projeções são feitas com base na taxa de inadimplência, que reduziu no último ano", explica. Em lançamentos nos carnês, o tributo totalizaria mais de R$ 100 milhões. Ele credita o resultado à cobrança da dívida do ano corrente pelo serviço de call center, além da campanha de conscientização da necessidade dos recursos.

DESPESAS

Ele lista as despesas partindo das aplicações mínimas exigidas em lei, de 15% na saúde e 25% na educação. No primeiro caso, o município extrapolou a marca, em parte com o gasto de R$ 9,3 milhões em atendimento a mandados judiciais para cerca de duas mil pessoas. O mínimo a ser aplicado era R$ 89,5 milhões, mas R$ 114,5 milhões foram efetivados. Na educação, dos R$ 150,3 mínimos, foi aplicado R$ 1 milhão mais.

Outra conta que o município não consegue mexer é a folha de pagamento. Tirando essas obrigações, o orçamento que não chegou aos cofres levou ao remanejamento das despesas, como a reprogramação de contratos, em acordo com os fornecedores. "Isso é possível negociar com as grandes empresas, o que permite honrar o pagamento dos servidores e dos pequenos fornecedores", ressalta.

PROJEÇÕES OTIMISTAS

Os primeiros dias do ano indicam cenários melhores na arrecadação. De acordo com Vidotti, na comparação com o ano passado, o ICMS demonstra leve recuperação, assim como o IPVA, com "resposta mais favorável" nos dois primeiros dias de vencimento. A expectativa é de aquecimento na atividade econômica. E também de incremento na cobrança da dívida ativa. O protesto de devedores ainda está pendente devido a questões operacionais, mas deve sair neste ano, conforme o secretário. Dos R$ 60 milhões previstos, foram recebidos R$ 35 milhões no ano passado. Para este ano, conforme a Gazeta adiantou na última semana, o foco serão as grandes dívidas. O acumulado da dívida tributária passa dos R$ 14 milhões, enquanto a não tributária está em quase R$ 63 milhões.

Histórico de bom pagador
pode garantir obras

Em diversas ocasiões, na busca do financiamento para grandes obras, o prefeito Mario Botion ressaltou que, apesar do município não ter capacidade de investimento, tem capacidade de endividamento. A situação é ratificada pelo titular da Secretaria Municipal da Fazenda, José Aparecido Vidotti, que explica como isso é possível, mesmo com a receita abaixo do esperado.

"O município tem dívidas, e arca com elas. Não deixamos de pagar os fornecedores, mas negociamos os prazos. A entrada de recursos mensais suporta eventuais parcelas de financiamentos, que são investimentos que vão gerar mais recursos". Um exemplo é a busca da principal obra, do viaduto da Lauro Corrêa. O caminho facilitado à região sul deve atrair empresas e empregos, aquecendo a atividade econômica que se reverte em impostos como ICMS e ISS.

O município tem o limite legal de R$ 1,3 bilhão para endividamento, o que é possível por ter uma boa nota junto aos órgãos que aferem esse potencial. É, para o poder público, algo semelhante ao score do Serasa para pessoas físicas. Quanto melhor a nota, mais portas abertas nos bancos. Além disso, os grandes empréstimos têm até cinco anos de carência, com amortização em mais 15.

Vidotti ratifica a situação do município em relação a dívidas como a negociação do Santander, que saldou R$ 17,5 milhões em parcelas no ano passado. De precatórios, em dívidas deixadas por outros governos, foram R$ 33,5 milhões. As dívidas do Executivo com o IPML tiveram três renegociações unidas numa só, com extensão do prazo. Os R$ 3,6 milhões mensais agora são R$ 770 mil, a serem saldados em 60 meses. A dívida do município totaliza R$ 177 milhões, considerando o acordo do Santander e precatórios. (Daíza de Carvalho)

Móveis Casa Verde está localizada na avenida Piracicaba, 55

A Móveis Casa Verde abrirá suas portas em Limeira, no próximo dia 12. O público será recebido entre 9h e 13h e, além de conhecer a loja, é convidado a degustar um café da manhã.

Toda a tradição e qualidade da Móveis Casa Verde estará disponível e acessível para moradores da cidade e região - entre seus diferenciais,  as opções de cores, matérias, modelos dos móveis e o atendimento personalizado. 

A marca disponibiliza um consultor que vai até a casa dos clientes tira todas as medidas e monta um projeto exclusivo. Conta também com móveis para todos os ambientes e estilos, peças exclusivas conectadas com as tendências do mercado.

A Móveis Casa Verde tem mais de 60 anos de tradição, sendo referência em móveis de qualidade e variedade. No local, é possível encontrar móveis para os mais variados ambientes da casa, indo desde os espaços mais intimistas até os de vasto convívio social. A empresa está instalada na Avenida Piracicaba, 55. O telefone é o (19) 3443-8806.

No Internet Connection